sábado, 25 de agosto de 2012

Haddad defende proposta de bilhete único mensal e diz que tarifa zero não é 'exequível'


Durante ato contra o processo de privatização da Nova Luz, na tarde de hoje (24), o candidato à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT) defendeu seu projeto de bilhete único mensal. A proposta prevê que o usuário faça quantas viagens desejar durante o período contratado. Durante sua propaganda eleitoral no rádio na manhã de hoje, a ideia foi chamada de “bilhete mensaleiro” por José Serra (PSDB).  "Tem candidato prometendo um bilhete mensaleiro. Mas e no dia que eu estiver em um churrasco em casa? Já vou ter pago e não vou aproveitar?", disse uma voz no programa tucano aos ouvintes.
“A presidenta Dilma já havia me alertado que eles assumiriam esse tom, o mesmo de 2010”, rebateu Haddad. “Nossa proposta está em vigor no mundo desenvolvido. Quem já teve a oportunidade de visitar essas cidades sabe que o bilhete único funciona da maneira que o usuário quer. Por três horas, por uma semana, por um mês. É ele [o usuário] que escolhe a validade. E nós queremos introduzir esse critério aqui”, defendeu.
Haddad também disse achar positivo que a ideia tenha sido copiada pelo também candidato Celso Russomanno (PRB), que propõe um bilhete que valha durante 24 horas. “Quando um adversário que não tem propostas de governo incorpora as de outra candidatura, é bom para a cidade. Quer dizer que ela vai evoluir.” 
Questionado sobre a adoção de tarifa zero, proposta formulada durante a gestão petista de Luíza Erundina, em 1990, e defendida por movimentos sociais, Haddad disse que não é possível executar a ideia. “Nós temos de ter responsabilidade com a população e fazer propostas exequíveis, que eu possa honrar. Eu não posso fazer uma proposta que eu não saiba como vou financiar. Então a proposta que eu estou fazendo já vai ser um benefício enorme para a população.
Rede Brasil Atual ede Brasil Atual

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