segunda-feira, 18 de março de 2013

Campinense é campeão da Copa Nordeste 2013


Com uma atuação de gala, o Campinense dominou totalmente a equipe do Asa de Arapiraca, venceu por dois a zero, e sagrou-se campeão da Copa Nordeste em jogo disputado no estádio ‘Amigão’, no final da tarde deste domingo (17). Os gols do campinense foram marcados por Jéfferson Maranhense, aos dois minutos do segundo tempo, e Ricardo Maranhão, aos 34 minutos.
O fato inédito é também o mais importante para a história do futebol paraibano. O Campinense fez a melhor campanha da competição, com sete vitórias, três empates e duas derrotas. A Raposa não levou um gol sequer jogando em casa.
A Raposa dominou o Asa durante toda a partida, mas em dois contra-ataques, o atacante Wanderson, do Asa, assustou o goleiro Pantera, que teve que fazer duas belas defesa. No entanto, a superioridade do Campinense era nítida. No último minuto do primeiro tempo, após belo passe do meia Bismarck, o atacante Dedé ficou na cara do goleiro Gilson, mas desperdiçou a chance de abrir o placar.
Mesmo jogando pelo resultado, podendo perder por um a zero, devido a vitória por 2 a 1 no primeiro jogo em Arapiraca no último domingo, o Campinense voltou com tudo no segundo tempo. Logo aos dois minutos, após bela troca de passes Zé Paulo saiu na frente do goleiro e chutou cruzado para a finalização de Jéfferson.
Apesar do gol, a pressão continuava, com o time perdendo várias chances, até que aos 34 minutos, o atacante Ricardo Maranhão, que pouco antes havia substituído o craque Bismarck, fez o segundo gol e sacramentou a vitória da Raposa.
O Jogo
Primeiro tempo corrido e sem gols
Uma final de campeonato não poderia começar em marcha lenta. Em um estádio completamente lotado, o jogo foi disputado nos primeiros minutos. Embora o ASA estivesse em desvantagem, era o Campinense quem tomava mais iniciativa na partida. Na verdade, a Raposa, liderada por Bismarck, conseguia escapar da marcação alvinegra. Aos sete minutos, Jéfferson Maranhense entrou na área e tentou cavar um pênalti, mas o árbitro Jailson Macedo Freitas ignorou a encenação.
Seria arriscando de fora que o Rubro-Negro levaria mais perigo ao gol de Gilson. O atacante Zé Paulo recebeu do zagueiro Anderson, driblou Edson Veneno e bateu forte. A bola passou à direita da meta adversária. O ASA não demorou a reponder. Wanderson costurou a defesa raposeira e chutou no canto de Pantera, que evitou o primeiro gol da decisão.
A partir daí, o jogo ficou aberto. Aos trocar passes com rapidez no meio de campo, o Campinense confundia os volantes e os zagueiros alvinegros e ameaçava o gol de Pantera. O Fantasma, por sua vez, não deixou de usar o recurso pelo qual ficou marcado na competição: o contra-ataque. Com investidas fulminantes, o time arapiraquense quase marcou mais uma vez com Wanderson. A Raposa, contudo, era feroz na marcação e impedia uma finalização mais eficaz do adversário. Assim, a equipe de Oliveira Canindé manteve a vantagem do empate para o segundo tempo.
Campinense marca na volta do intervalo
Se na primeira etapa a rede esteve próxima de balançar, na segunda não demorou muito para o placar sair do zero. Com um minuto, Zé Paulo foi ao fundo e cruzou da direita para Jéfferson Maranhense, que empurrou de cabeça para o barbante: 1 a 0 Campinense. O ASA sentiu o baque. Visivelmente abatida, a equipe ficou perdida em campo após o gol.
Enquanto a Raposa buscava ampliar a vantagem, o Fantasma continuava tímido. Ao observar a pouca criatividade da equipe, Leandro Campos colocou Pedro Silva no lugar de Thalisson, que não fazia boa partida. No entanto, a situação ficou ainda mais crítica para o ASA quando o zagueiro Fabiano fez falta dura em Glaybson e, como já tinha amarelo, foi expulso.
Bismarck era o melhor jogador do Campinense em campo, mas, como ainda se recuperava de uma lesão na coxa, foi substituído, aos 24, por Ricardo Maranhão. O meia raposeiro, na verdade, abriu espaço para seu companheiro brilhar. Dez minutos após a troca, o Rubro-Negro arrancou num contra-ataque em que Dedé invadiu a área do ASA e rolou para Ricardo Maranhão, que dominou e tocou com categoria no ângulo de Gilson. O gol decretou não só a vitória, como o título do Campinense. O time raposeiro já havia começado a agarrar a taça em Arapiraca e, ao apito final do árbitro, pôde comemorar a conquista ao lado de sua torcida.
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