quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Brasil é exemplo no combate à mortalidade infantil

Criança é vacinada na Nicarágua. Foto: Reuters

O Brasil é citado como modelo a ser seguido no combate à mortalidade infantil em um relatório da organização não-governamental Save the Children, divulgado nesta quarta-feira.
O relatório afirma que o país "é um exemplo, onde o sistemático fornecimento de imunizações, cuidados de saúde no nível da comunidade e melhoras na saúde pública permitiram fortes melhoras na sobrevivência de crianças".O Brasil já que conseguiu exceder as Metas do Milênio da ONU, de redução de dois terços da mortalidade infantil de 1990 até 2015.
O país reduziu seu índice de 62 mortes a cada mil nascimentos, em 1990, para 14, no ano passado. O Brasil não só excedeu a meta dos dois terços como também se manteve abaixo da marca das 20 mortes por mil nascimentos - o índice considerado como erradicação pela ONU.
O texto da entidade, sediada em Londres, afirma que o mundo conseguiu reduzir quase pela metade a mortalidade infantil - de crianças até cinco anos de idade - em 22 anos. De 1990 até 2012, a mortalidade infantil caiu de 12 milhões de crianças por ano para 6,6 milhões.
No entanto, segundo a entidade, o mundo está longe de conseguir cumprir a Meta do Milênio - definida pela ONU - de reduzir em dois terços o índice até 2015.
O Níger é o país que lidera a redução da mortalidade infantil no mundo, seguido por Libéria, Ruanda, Indonésia, Madagascar, Índia, China, Egito, Tanzânia e Moçambique. No ranking de países que mais reduziram a mortalidade infantil, o Brasil aparece em 15º lugar.
O Níger conseguiu reduzir a mortalidade infantil de 326 mortes por 1.000 pessoas em 1990 para 114. Apesar de estar perto da Meta do Milênio - de redução de dois terços do índice - a marca do país ainda é considerada alta. O Brasil, por exemplo, tem 14 mortes para cada 1.000 nascimentos.
Créditos: BBC Brasil

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