quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Prefeitura de SP intima 60 empresas suspeitas de integrarem esquema de corrupção

prédios em construção

 A prefeitura de São Paulo começa a fechar o cerco sobre construtoras e demais empresas do mercado imobiliário suspeitas de participarem do esquema de corrupção que teria desviado mais de R$ 500 milhões dos cofres públicos durante a gestão Gilberto Kassab (PSD).
Nas próximas três semanas, segundo informou ontem a administração municipal, 60 delas serão convocadas para apresentarem as notas fiscais de serviços que comprovem as deduções feitas na base de cálculo do ISS. Um primeiro grupo, com 16 empresas, recebe as notificações na sexta-feira (22). As demais serão comunicadas até 6 de dezembro.
A Secretaria de Finanças não informou os nomes das empresas, já que elas estão protegidas por sigilo fiscal, conforme prevê uma lei de 1966.
Ainda de acordo com a prefeitura, o grupo de trabalho coordenado pela Controladoria Geral do Município (CGM), criada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), continuará convocando empresas após ouvir as 60 iniciais.
Também estão previstas as convocações de funcionários e ex-secretários municipais. Um deles é Mauro Ricardo Costa, que, como secretário de Finanças nas gestões Kassab e José Serra (PSDB), chefiava os auditores fiscais que, segundo as investigações, integravam o núcleo da quadrilha, conhecido por “ninho da corrupção”. Desde 1995, Mauro Ricardo ocupou diversos postos de comando nos governos federal, estadual e municipal, sempre pelas mãos de Serra. Hoje é secretário de Finanças da prefeitura de Salvador, capital governada por ACM Neto (DEM).
Até o momento, 13 servidores foram exonerados e respondem a processo no Ministério Público Estadual. Na manhã de ontem (20), o Diário Oficial do Município publicou a exoneração de Antonio Grasso, subprefeito interino de Pinheiros, zona oeste da capital.
Créditos: Rede Brasil Atual

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