quinta-feira, 22 de maio de 2014

Paralisação de ônibus em SP: Prefeitura não vai aceitar chantagem

Apesar de negociação, duas garagens amanhecem fechadas em SPO prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o secretário de municipal de Transportes, Jilmar Tatto, reafirmaram em coletiva no início da noite de ontem (21) as ações já anunciadas contra atos de vandalismo e as paralisações de ônibus em São Paulo. Mas Tatto prometeu que as ações serão "firmes". “Reafirmamos que a prefeitura não vai ficar refém, aceitar chantagem, e seremos firmes em relação a atos de vandalismo. Tivemos atos hoje de sabotagem.” Perguntado sobre que atitudes “firmes” a prefeitura adotará caso esses atos continuem, não foi explícito. “Se houver atos de vandalismo e sabotagem, se grupos obstruírem o direito de o ônibus andar, serão tomadas medidas assim que acontecer.” Esses atos serão em parceria com as polícias civil e militar.
Haddad ficou alguns minutos na entrevista. Tatto anunciou que a administração municipal vai notificar os dois lados envolvidos no “caos”. “Como a prefeitura está pagando em dia suas obrigações, estamos notificando extrajudicialmente as empresas que prestam serviços e o sindicato dos condutores, para que cumpram suas obrigações, sob pena de serem multados”, afirmou. Ele repetiu que a prefeitura não pode interferir na relação entre trabalhadores e patrões das concessionárias. “A questão da negociação é uma relação privada, entre sindicato patronal e de empregados. É uma concessão, não compete à prefeitura. Estamos fazendo a nossa parte.”
Tatto disse que a Secretaria pediu oficialmente ao Ministério Público a tomada de providências sobre os eventos na capital paulista. “Nós provocamos o MP, que também está agindo. A conversa com o MP foi muito boa e com o comando da PM e da Civil, no sentido de coibir esses atos de vandalismo, também.”
O secretário voltou a dizer que a prefeitura desenvolverá a partir de amanhã ações junto à Secretaria de Segurança Pública. “Ela se comprometeu a designar um delegado da seccional do centro para abrir inquérito sobre o que está acontecendo, porque não é uma ação do sindicato, mas de um grupo de pessoas e precisamos detectar quem são essas pessoas.”
Como já dissera durante o dia, o secretário afirmou que haverá um membro da SPTrans na central do Copom para dar conta das ocorrências junto ao comando da polícia. “Quando tiver uma obstrução de via, agiremos com guinchos, com segurança para o agente que vai tirar esses carros da rua.”
Tatto disse acreditar no fim da paralisação amanhã. Caso continue, a prefeitura suspenderá o rodízio e vai implementar a operação Paese. “Se continuar a paralisação vamos suspender o rodízio, mas estamos esperando o bom senso, que a vida volte ao normal.”
Créditos: Rede Brasil Atual

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