quarta-feira, 16 de julho de 2014

Remédio promete dar fim às espinhas

Martírio da maioria dos adolescentes e até de alguns adultos, a acne se desenvolve quando os poros da pele ficam obstruídos por excesso de oleosidade, células mortas ou bactérias. Apesar disso, elas podem ser controladas com ácidos, sabonetes específicos e até por medicamentos eficazes, como é o caso da isotretinoína, que é derivada da vitamina A.
Presente nas áreas que apresentam uma maior quantidade de glândulas sebáceas, como rosto, pescoço, busto, costas e ombros, a acne tem tudo para deixar de ser um problema com a ação deste novo ativo. Isso porque, segundo Elisabete Dobao, dermatologista, membro da Academia Europeia de Dermatologia (EADV), o remédio feito a partir do nutriente reduz o tamanho das glândulas que produzem sebo, assim como a quantidade de óleo que elas fabricam. “Como as bactérias da acne vivem nesta secreção oleosa, elas também diminuem bastante”, explica. Além disso, a substância retarda a produção das células da pele dentro dos poros, fazendo com que eles não fiquem obstruídos, e conta com propriedades anti-inflamatórias, que combatem as bactérias causadoras da acne e ajudam a diminuir o tamanho das espinhas, controlando, inclusive, a vermelhidão e coceira tradicionais. 
Embora seja derivado de uma vitamina, o medicamento tem a sua dose diária calculada com base no peso do paciente. Geralmente, a quantidade gira em torno de 0,5 a 1mg por quilo, de acordo com a especialista. Por isso, uma pessoa de 60 kg, por exemplo, precisa de 30 a 60mg, mas nada impede que a quantidade seja um pouco menor ou maior. “A dose diária é iniciada, normalmente, com uma dosagem menor, podendo ser aumentada conforme a adaptação ou não do indivíduo em relação ao seu uso”, informa. Bastante indicado, sobretudo por conta da rapidez de seus resultados, o medicamento promove uma melhora geral da pele tratada logo depois dos 30 primeiros dias de tratamento, que vai aumentando de acordo com a continuidade do uso. “Dentro de seis meses a um ano, é possível ficar livre de vez do problema”, garante a especialista.(Terra).
Créditos: WSCOM

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