quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Sono se modifica na terceira idade

Dormir é um ato vital para o ser humano. Por meio do sono, o corpo renova as energias, regula o metabolismo, realiza a troca e a regeneração celular e libera hormônios essenciais para a manutenção da saúde do corpo e da mente, principalmente nas fases mais profundas do sono como, por exemplo, o Hormônio do Crescimento (GH), e a serotonina, responsável pela sensação de prazer. Mas, assim como outras características do corpo, o sono também tende a mudar conforme o indivíduo vai envelhecendo. 

Segundo a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, na terceira idade, a vontade de dormir tende a chegar mais cedo, a duração do sono diminui e, geralmente, acorda-se com mais frequência durante a noite. “Porém, toda essa mudança é normal e faz parte de um desenvolvimento biológico. Isso acontece porque a melatonina, hormônio responsável pela regularização do sono, tem o seu pico máximo de produção no ser humano aos 3 anos de idade e, com o envelhecimento, a sua liberação vai diminuindo. Uma pessoa de 60 anos possui a metade de melatonina de um indivíduo com 20. Já aos 70 anos, os níveis são bem mais baixos, chegando, inclusive, a serem nulos em alguns casos”, explica.

Com o avançar da idade, há também outro aspecto relevante no que se refere ao sono como, por exemplo, o fato de ser mais fragmentado e menos profundo. “Nesta fase, a capacidade de dormir de forma contínua é menor. O sono é frequentemente interrompido por despertares noturnos, além de ser menos concentrado durante a noite e mais disperso durante o dia, ou seja, as vovós tendem a dormir várias horas pela manhã ou pela tarde”, esclarece a consultora.

Renata ainda ressalta que, nesta fase da vida, também devem ser levadas em consideração as alterações da estrutura óssea das vovós. “No que diz respeito à densidade e arquitetura, é indispensável manter o cuidado diário com a postura e adotar medidas saudáveis para dormir, a fim de evitar dores e maiores problemas nas regiões da coluna cervical e lombar”, complementa.
Créditos: WSCOM

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