quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Dez retrocessos na educação em pouco mais de dois meses de governo Temer

temer - fotos publicas
A presidenta eleita Dilma Rousseff realizou, um bate papo via Facebook, ao lado do ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em que respondeu perguntas dos internautas e listou uma série de retrocessos já promovidos pelo governo interino de Michel Temer. “É impressionante que, em pouco mais de dois meses, o governo interino e já tenha promovido tantos retrocessos. 

Não há precedentes na história do Brasil”, afirmou a presidenta. De acordo com Dilma, todas as iniciativas que citou fazem parte de um plano para “privatizar a educação universitária pública e gratuita no Brasil”. No último domingo (24), inclusive, o jornal O Globo publicou um editorial criticando a gratuidade do ensino superior no país.
Confira a lista elaborada pela presidenta com 10 retrocessos promovidos por Temer na área da educação em pouco mais de dois meses de governo.
1. Acabou com o Pacto pela Alfabetização na Idade Certa;
2. Acabou com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec);
3. Acabou com o Ciência Sem Fronteira na graduação;
4. Acabou com o portal dos diplomas, cujo o objetivo é combater as fraudes;
5. Acabou com o novo sistema de avaliação da educação básica que aprimorava o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB);
6. Acabou com o novo sistema de avaliação da educação superior, que aprimorava os Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES);
7. Revogou as nomeações da presidenta Dilma para o Conselho Nacional de Educação, que tinham sido precedidas por ampla a 39 entidades educacionais. As novas nomeações foram claramente retirando as nomeações de especialistas da educação pública para dar lugar a representantes da iniciativa privada;
8. Anunciou a intenção de retirar a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem);
9. Cortou, este ano, 90 mil bolsas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies); e,
10. Ameaça alterar o modelo de partilha do pré-sal, substituindo pelo modelo de concessão e com isso reduzindo os recursos do Fundo Social (75% para educação), nosso passaporte para o futuro.
Créditos: Revista Forum

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