quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Polícia Federal descobre plano para matar deputado federal

Ele levou o caso à tribuna da Câmara Federal

A Polícia Federal descobriu um plano para matar o deputado federal Luiz Couto (PT-PB). O deputado alega que ficou sabendo do plano por meio de agentes federais, na sexta-feira passada (27). Quando desembarcou no aeroporto Castro Pinto, em Bayeux (região metropolitana de João Pessoa) teria recebido a recomendação de agentes da PF de suspender todas as atividades públicas previstas para o final de semana em sua agenda. O plano envolveria dois pistoleiros de Alagoas, que já estariam em território paraibano, e também teria como alvo a ouvidora da Polícia Civil, Valdênia Paulino. Segundo os agentes relataram, "havia uma majoração do risco à integridade física deste parlamentar". A ouvidora está fora do Brasil. 
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social da Paraíba desconhece a informação de que haveria um plano para matar o deputado federal Luiz Couto (PT). O secretário Cláudio Lima, nesta terça-feira (01), negou que tenha conhecimento desse plano e alega que soube dos fatos através da imprensa.

Luiz contou que ficou surpreso, ao desembarcar na Paraíba e perceber que, além da escolta da Polícia Federal que lhe acompanha, havia no saguão do aeroporto um reforço de agentes e de policiais militares. Ele cancelou sua agenda na Paraíba e retornou à Brasília (DF).
Pelo relato do deputado federal, os supostos criminosos seriam contratados por R$ 500 mil e a transação desses valores teriam sido articuladas por um ex-policial militar, identificado como Luiz Quintino de Almeida Neto. O deputado sustenta que Quintino foi expulso da PM paraibana após inúmeras denúncias feitas pela ouvidora Valdênia Paulino e por ele. "Quintino foi preso durante a operação Squadre", lembrou.
O parlamentar afirmou ter recebido denúncia de que parte do dinheiro [R$ 300 mil] teria sido transportado por Dinamérico Cardim, agente penitenciário que supostamente fez o carregamento do dinheiro numa caminhonete do Grupo Penitenciário de Operações Especiais da Paraíba (Gpoe), pertencente à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
Ainda segundo o deputado federal, todo o levantamento desse plano teria sido feito pelo serviço de inteligência da Polícia Federal, que teria detectado que dois pistoleiros alagoanos estariam em João Pessoa para executar dois militantes que combatem o crime organizado.
Um ofício assinado pelo delegado da Polícia Federal, José Olegário Pereira Nunes, confirma o cancelamento da agenda do deputado federal na Paraíba. No documento, o delegado diz que, como medida preventiva, solicita o cancelamento da viagem e "a participação de qualquer evento público". 
Couto ressaltou que, de acordo com a mesma denúncia, Dinamérico Cardim possui em sua guarda um Fuzil IBEL, calibre 762, customizado, com luneta de longo alcance, tripé metálico e munição calibre 762. Acrescentou que o Gpoe é subordinado diretamente à pessoa do secretário da pasta, Walber Virgolino da Silva Ferreira, e que só ele poderia determinar a saída e o deslocamento deste grupo.
O deputado federal relatou, ainda, que tomou conhecimento de que no dia 13 de setembro último, durante o lançamento de uma revista, ocorrido numa casa de recepções em João Pessoa, Walber Virgulino teria "destratado" o secretário de Segurança Pública, Cláudio Lima. O secretário de Administração Penitenciária teria acusando o secretário de Segurança e Defesa Social de proteger Luiz Couto, a ouvidora Valdênia Paulino e de ficar ao lado "do povo dos direitos humanos".
Valber Virgulino não quis comentar as declarações de Luiz Couto. Ele parafraseou o poeta e ex-senador Ronaldo Cunha Lima. "Minha alma, minha vida têm a transparência dos cristais. Coloque coloque minha vida moral e funcional na balança e compare com a de quem esta me acusando. Deixe o povo julgar", disse.
No início da tarde, durante entrevista à uma emissora de rádio de João Pessoa, o secretário de Administração Penitenciária voltou a se pronunciar sobre o caso.  "O que eu quero apenas é trabalhar. A gente fica indignado, mas ele está no papel dele de bater, de aparecer. De certa forma a mídia tem que notar a presença dele e eu não preciso disso. Minha vida por si só já repercute. As atividades que eu faço não são pra qualquer um", afirmou.
Em nota, a Secretaria de Comunicação Institucional do Estado reafirma a versão da Secretaria de Segurança.  "A presença de policiais militares na escolta do deputado federal Luiz Couto na data de sua última vinda ao Estado deveu-se a apoio de rotina à Polícia Federal e não à denuncia que fundamentasse a necessidade de reforço na proteção do deputado. A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária abriu sindicância para investigar o suposto uso do veículo do Grupo Penitenciário de Operações Especiais, bem como solicitou ao Ministério Público apuração dos fatos narrados na denúncia do deputado Luiz Couto", informa.
O deputado federal levou o caso, nesta segunda-feira (30) à tribuna da Câmara Federal. Informou ter solicitado ao governador Ricardo Coutinho e ao superintendente da Polícia Federal da Paraíba que investiguem as denúncias. A PF informa que não pode se pronunciar sobre casos que envolvam a segurança de parlamentares.
Ainda na nota, a Secretaria de Comunicação do Estado argumenta que as denúncias do deputado "carecem de fundamentação"  para ajudar nas investigações. "O Governo do Estado ressalta ainda que, no limite de suas competências, qualquer ameaça à integridade do deputado será apurada de maneira enérgica pelas forças de segurança da Paraíba", conclui a nota.
Créditos:Portal Correio

Cheiro da química alemã na Síria

Síria, armas químicas da Síria, substâncias químicas

A Alemanha enfrenta um "escândalo químico". O governo do país confessou que há dois anos tinha fornecido à Síria várias substâncias, utilizadas na produção de armas químicas.


O redator-chefe da revista nacional-conservadora da Alemanha Zuerst Manuel Ochsenreiter revelou à Voz da Rússia os detalhes deste escândalo.
"Berlin forneceu à Síria um total de 360 toneladas de produtos químicos. Esta informação foi divulgada segunda-feira pelo ministério da economia e de novas tecnologias da Alemanha. Até o ano de 2011, quando na Síria eclodiu a crise, este país era considerado um parceiro comercial como outro qualquer. Em junho de 2010 na Síria esteve uma delegação de homens de negocios alemães que estabeleceu contatos diretos com as companhias locais", - revela Manuel Ochsenreiter.
"Naquela época nem se falava nada sobre "ditadura má" ou sobre "ditador", ninguém afirmava também que não pudéssemos manter contatos de negócios com este país. Isto aconteceu inesperadamente, durante uma só noite. Foi em março de 2011, quando a política externa da Alemanha mudou em relação à Síria. A história de exportação de materiais químicos para a Síria é a história de relações comerciais normais que se transformaram em hipocrisia. A Alemanha é uma nação exportadora. Vivemos da nossa exportação, somos uma das maiores nações exportadoras do mundo e, como é natural, temos relações comerciais com muitos países."
O governo alemão, que tinha aprovado outrora a exportação de materiais de uso duplo para a Síria, hoje critica esta transação como se tratasse de armas químicas já prontas. À luz disso parece estranho que praticamente ninguém está indignado com os contratos militares entre a Alemanha e Israel, - opina Manuel Ochsenrwiter.
"Não discutimos na Alemanha outras coisas, como, por exemplo, a exportação de submarinos mais modernos para Israel. Israel possui duas centenas de ogivas nucleares e nós sabemos onde elas se encontram e o quanto são perigosas. E estes submarinos são capazes de disparar os mísseis com ogivas. Trata-se de uma hipocrisia evidente, cujo valor financeiro é 17 mil euros."
Na opinião de Manuel Ochsenreiter este estado de coisas é resultado da dependência da política externa da Alemanha. Em vez de atuar de acordo com os interesses do povo alemão, o governo orienta-se por Bruxelas e Washington,- conclui o jornalista.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

SP: Justiça quebra sigilos fiscal e bancário de 11 pessoas

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A Justiça Federal de São Paulo tomou uma decisão que atinge o coração do PSDB. Determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de 11 pessoas, incluindo do vereador Andrea Matarazzo, que participou da arrecadação do caixa dois da campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e ajudou a levantar cerca de US$ 20 milhões junto à Alstom.
A quebra do sigilo autorizada pela Justiça abrange o período entre 1997 a 2000. O furo de reportagem é do jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo. As pessoas atingidas pela decisão judicial são: Andrea Matarazzo (atual vereador do PSDB e ex-secretário de energia), Eduardo José Bernini, Henrique Fingerman, Jean Marie Marcel Jackie Lannelongue, Jean Pierre Charles Antoine Coulardon, Jonio Kahan Foigel, José Geraldo Villas Boas, Romeu Pinto Júnior, Sabino Indelicato, Thierry Charles Lopez de Arias e Jorge Fagali Neto, (ex-presidente do Metrô).
Em 6 de agosto deste ano, o 247 publicou a informação de que Matarazzo já havia sido indiciado pela Polícia Federal (leia aqui). No dia 13 de agosto, outra reportagem apontou que R$ 3 milhões levantados junto à Alstom foram direcionados para o caixa dois da campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – o que, à época, chegou até a ser denunciado por Folha e Veja (leia aqui).
No entanto, apesar de todos os indícios, Matarazzo e o comando do PSDB em São Paulo vinham sendo poupados. Com a determinação de quebra do sigilo bancário e fiscal dos envolvidos, rompe-se o cerco, muito embora ainda exista certa cautela. O G1, por exemplo, noticia a quebra do sigilo de 11 pessoas. O que importa, no entanto, é a presença de Andrea Matarazzo no time. Lá, ele não é apenas um entre onze.
O advogado de Andrea Matarazzo, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, considera que a decisão judicial não significa quebra de sigilo fiscal e tributário de seu cliente. “O ofício judicial enviado à Receita e ao Banco Central requisita informações relativas aos investigados se declararam manter contas bancárias no exterior naquele período. A medida visa saber se (os investigados) informaram sobre contas mantidas ou não no exterior”, afirma Mariz de Oliveira.
Fonte/Créditos: Portal Brasil 247

Uma em cada oito pessoas sofre de fome crônica no mundo

Uma em cada oito pessoas sofre de fome crónica

Uma em cada oito pessoas sofre de fome crônica no mundo, mostra a Organização das Nações Unidas (ONU), que reconhece uma melhoria nos últimos anos, mas pede esforços adicionais e imediatos para alcançar o primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milênio.
Em relatório divulgado hoje (1º), a ONU estima em 842 milhões o número de pessoas subnutridas no período entre 2011 e 2013, menos 26 milhões do que no período anterior (2010-2012). A grande maioria das pessoas que sofrem de fome crônica, ou seja, que não têm alimentos suficientes para uma vida saudável e ativa, está nos países em desenvolvimento, mas há 15,7 milhões que vivem em países desenvolvidos.
No relatório O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo, três agências das Nações Unidas - o Programa Alimentar Mundial (PAM), a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Ifad) - alertam que são necessários mais esforços para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Segundo o objetivo número 1, que visa a erradicar a pobreza extrema e a fome, o mundo comprometeu-se a reduzir para a metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome.
"A dois anos do prazo, 38 países alcançaram a meta", escrevem os líderes das três agências responsáveis pelo relatório. "Esses sucessos mostram que, com compromisso político, instituições eficazes, boas políticas, uma abordagem abrangente e níveis adequados de investimento, podemos vencer a luta contra a fome", acrescentam.
O número total de pessoas com fome crônica caiu 17% desde 1990–1992. Se a taxa anual de declínio se mantiver até 2015, a prevalência da subnutrição poderá ficar perto daqueles objetivos definidos pela ONU em 2000, mas alcançá-los "vai requer esforços adicionais consideráveis e imediatos", dizem ainda os autores do documento.
Na introdução do relatório, os líderes das agências, José Graziano da Silva (FAO), Kanayo F. Nwanze (Ifad) e Ertharin Cousin (PAM) deixam o apelo: "Com um empurrão final nos próximos dois anos, ainda podemos alcançá-lo".
Apesar dos progressos, o relatório alerta que há diferenças marcadas na redução da fome. A África Subsaariana fez progressos modestos e continua a ser a região com a maior prevalência de subnutrição, com uma em quatro pessoas (24,8%) passando fome.
A Ásia Ocidental não registou progressos, enquanto o Sul da Ásia e o Norte de África revelam progressos lentos. O Leste e o Sudeste Asiático e a América Latina foram as regiões com maiores progressos.
No Sudeste Asiático, região com os melhores resultados, o número de pessoas com fome diminuiu de 31,1% para 10,7% desde 1990.
Foto:TONY KARUMBA/AFP
Créditos: Agencia Brasil

CNBB lança curso online para acompanhamento juvenil


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança neste mês da Bíblia um curso de Educação à Distância (Ead) de Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens.
A iniciativa é uma parceria da CNBB, Rede Século 21, Faculdades Claretianas e Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e vida Consagrada da conferência dos bispos. As inscrições para o curso estão ab
ertas e o conteúdo estará disponível no site de cursos a distância da Rede Século 21 a partir do dia 31. As aulas duram seis meses e terminam em 30 de junho de 2014.
O Curso é destinado aos assessores de pastorais da juventude, movimentos, novas comunidades, congregações religiosas, animadores vocacionais, catequistas de crisma, pais e demais educadores e evangelizadores.
O objetivo é capacitar esses assessores para o acompanhamento de adolescentes e jovens de grupos que se encontram em realidades paroquiais (comunidades, obras sociais, colégios e faculdades), respondendo às oito linhas de ação lançadas no Documento 85, sobre Evangelização da Juventude, e do Estudos da CNBB.
Valor
O valor do curso é de R$ 179,40. Serão seis módulos no valor de R$ 29,90 cada. As inscrições e o pagamento deverão ser feitos por meio do site de cursos da Rede Século 21:www.eadseculo21.org.br/ead. O certificado de Extensão Universitária será concedido aos que desejarem, pelo pagamento de R$ 30,00 quando for pego nas Faculdades Claretinas de São Paulo. Caso haja interesse que seja enviado pelo correio, haverá, também, o respectivo custo.
O primeiro módulo do curso tratará da realidade juvenil, enfatizando a cultura e as questões sociopolíticas e a capacidade de escutar dos assessores.

A história do 'milagre' que convenceu Igreja a canonizar João Paulo 2º


Floribeth Mora (Foto: AFP)

O médico revisou, repetidamente, os exames clínicos da paciente, que estava em estado terminal. Ele foi ao laboratório do hospital verificar se o teste estava certo, voltou ao seu consultório e releu o histórico do caso de novo.

Espantosamente, tudo conferia. O aneurisma cerebral que afetava Floribeth Mora Díaz - e que lhe dava, até então, apenas um mês de vida - havia desaparecido. 
A costa-riquenha que, semanas antes, padecia em uma maca e mal conseguia se mover agora olhava para ele sorridente. Ela dizia que se tratava de um milagre que ela havia pedido ao papa João Paulo 2º.
"O médico dizia que era inexplicável, porque não havia sequer uma marca na minha cabeça (ou) nas artérias indicando que ali tinha ocorrido um aneurisma", diz Floribeth à BBC Mundo.
O médico, Carlos Vargas, não acreditou no milagre, mas não conseguiu explicar a ausência do aneurisma, após exames na Costa Rica e na Itália.
O caso foi decisivo para que a Igreja Católica decidisse canonizar Karol Wojtyla. Nesta segunda-feira, o papa Francisco anunciou que a cerimônia de canonização ocorrerá em 27 de abril de 2014, e no mesmo ato será canonizado também o papa João 23.
Até antes do episódio envolvendo Floribeth, apenas um milagre era atribuído a João Paulo 2º - o que era insuficiente para que ele pudesse ser considerado um santo, de acordo com as regras adotadas pelo Vaticano.

Um mês de vida

A história do suposto milagre teria começado em abril de 2011, quando Floribeth foi diagnosticada com o aneurisma no lado esquerdo do cérebro, clinicamente impossível de ser eliminado.
Para Floribeth, uma dona de casa que estudava direito, a notícia foi devastadora.
"Foi horrível, horroroso ver o sofrimento da minha família, dos meus filhos; e eu sofria porque não ia mais vê-los", relembra. "Tinha medo da morte, (mas) sempre tive fé em Deus."
A saúde de Floribeth se deteriorou rapidamente. Ela sofria dores de cabeça e começou a ter dificuldades em falar e em usar a mão esquerda.
Ela diz que, ao mesmo tempo, considerava João Paulo 2º "um homem especial" e "santo". Rogou a ele por sua saúde.
Em 1º de maio do mesmo ano, viu na TV uma cerimônia em que o antigo papa era declarado beato da Igreja Católica. E diz que, na mesma noite, escutou uma voz pedindo que ela "se erguesse e não tivesse medo".
"Não me ergui de uma vez, mas comecei a sentir paz, minha agonia sumiu", conta. "O processo de cura do meu corpo ocorreu paulatinamente."
Meses depois, em novembro, foi a uma consulta de rotina no hospital que a atendia. Ela diz que se sentia curada, mas queria a confirmação médica.
Quando seu médico veio com a boa notícia, ela decidiu contar a ele o que havia vivenciado. Também escreveu seu caso na página oficial de Wojtyla na internet e, semanas depois, recebeu um telefonema do departamento do Vaticano que cuida da santificação do papa.

Nova 'responsabilidade'

O processo para certificar a "cura milagrosa" durou vários meses, em que Floribeth foi submetida a novos exames médicos, também na Itália.
O caso ganhou repercussão recentemente na Costa Rica, onde Floribeth foi apresentada à imprensa pelo arcebispo de San José, Hugo Barrantes.
A vida de Floribeth e de sua família mudou depois disso. Ela pretende voltar a estudar, mas por enquanto dedica boa parte de seu tempo a divulgar sua história e a receber visitas em sua casa.
O telefone de seu marido, Edwin Arce, não para de tocar com pedidos de entrevistas que ela nunca nega. É parte de sua nova responsabilidade, afirma.
"Digo a eles (jornalistas) que não vejam a mulher, (...) vejam o milagre, porque é algo que pode acontecer com qualquer um", argumenta.
Em abril do ano que vem, quando ocorrer a cerimônia de santificação, Floribeth será encarregada de levar ao altar as relíquias do papa polonês.
Além de Floribeth, a freira e enfermeira francesa Marie Simon Pierre diz ter sido curada milagrosamente do mal de Parkinson por influencia de João Paulo 2º.
Créditos: BBC Brasil

A Síria está sendo depredada por bandidos

A Síria está a ser pilhada por salteadores

O “museu a céu aberto”, como é apelidada frequentemente a Síria, poderá ficar sem monumentos. Desde o início do conflito armado, em 2011, muitos dos monumentos, que faziam parte do patrimônio cultural do país, já foram destruídos. Os que ainda não foram varridos da face da terra estão a ser pilhados e o seu conteú
do transportado para o exterior por bandidos.

Em dois anos o contrabando de obras antigas para fora da Síria aumentou 10 vezes. Os peritos preveem que, se o processo não for travado o mais rapidamente possível, essa herança cultural poderá ficar perdida para sempre para a Humanidade.

Já há um ano os peritos tinham avisado da possibilidade de se perder patrimônio cultural da Humanidade e do aparecimento da “arqueologia paralela”. Nessa altura a direção do país prometeu fazer tudo o que fosse possível para conservar o patrimônio, mas hoje já se tornou evidente que as autoridades não estão em condições de garantir a sua segurança. Desde os seus primeiros dias que o conflito armado atraiu a atenção dos profissionais do contrabando que não se detêm perante nada para a obtenção de proveito, diz o presidente do Instituto do Oriente Médio Evgueni Satanovsky:
Segundo cálculos preliminares, durante o conflito armado na Síria, ficaram seriamente danificados ou destruídos muitos monumentos históricos, parte dos quais era considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO, enquanto a maioria dos artefatos, laboriosamente recolhidos pelas expedições arqueológicas dos últimos 150 anos, foram vendidos no mercado negro dos países vizinhos da Síria.
“Não é uma coincidência a presença de milhares de militantes, incluindo os que já estiveram nas zonas de extensas pilhagens do Iraque, do Afeganistão e da Líbia. Nos anos da luta de libertação da ditadura de Kadhafi, da ditadura de Saddam ou da ditadura de Najibullah, foram pilhados praticamente todos os museus nacionais e parques arqueológicos. É a presença deste tipo de profissionais em território sírio que lhes dá possibilidades extremamente alargadas para abastecer o mercado mundial da “arqueologia paralela”.
A delapidação do patrimônio artístico e cultural durante os períodos de operações militares e de conflitos armados é um fenômeno que, além de se ter tornado constante, já é de certa forma habitual. Continua por apurar o destino dos monumentos da Babilônia depois da guerra do Iraque, é impossível calcular a escala dos roubos na Líbia, enquanto os tesouros do Egito continuam a ser roubados por saqueadores. O comércio de antiguidades sírias já está a atingir uma escala sem precedentes, o seu volume já ultrapassou os dois biliões de dólares.
O conflito na Síria já dura desde março de 2011. Até hoje na Síria foram destruídas total ou parcialmente 11 necrópoles das épocas romana, paleocristã e do califado árabe, o castelo de Aleppo, datado do século X, e muito mais. Durante este período, segundo informações das autoridades sírias, morreram cerca de oito mil pessoas, mais de 20 mil segundo os dados da ONU.
Créditos:Voz da Rússia