domingo, 1 de dezembro de 2013

Aids: Tratamento precoce reduz incidência do HIV

 
Garantir tratamento contra a aids a todas as pessoas diagnosticadas soropositivas, independentemente do estágio da doença, é fundamental para que a meta estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) seja cumprida. Até 2015, o programa prevê a distribuição de medicamentos para 15 milhões de pessoas em todo o mundo. Atualmente, estima-se que aproximadamente 11 milhões de pessoas estejam em tratamento contra a doença em diversos países.
Neste domingo (1º), Dia Mundial de Luta contra a Aids, o médico sanitarista e epidemiologista Pedro Chequer ressaltou que os países devem adotar a metodologia conhecida como Teste e Trate que, além de melhorar a resposta do organismo, ajuda a prevenir a disseminação do vírus. "Hoje sabemos que, quanto mais cedo for iniciado o tratamento antes de haver danos ao sistema imunológico até irreversíveis, a resposta aos medicamentos é muito melhor. Além disso, a nova abordagem científica que se tem dado à questão é que o tratamento precoce é um método adicional de prevenção", disse o especialista, que coordenou a política de aids do Ministério da Saúde e dirigiu o Unaids no Brasil.
Estudos internacionais mostram que o uso precoce de antirretrovirais reduz em 96% a taxa de transmissão do HIV. No Brasil, a ampliação do tratamento está sendo estudada pelo Ministério da Saúde que, há cerca de dois meses, submeteu à consulta pública um protocolo de atendimento prevendo que o tratamento seja fornecido ao paciente com aids que tiver CD4 (células de defesa do organismo) acima de 500 para cada milímetro cúbico de sangue e não apresente os sintomas da doença.
Pela regra atual, a rede pública de saúde fornece tratamento ao paciente com aids que tiver CD4 abaixo de 500 para cada milímetro cúbico de sangue. Desde o início de 2013, também podem receber o tratamento casais sorodiscordantes (aqueles em que um dos parceiros tem o vírus e o outro não) com CD4 acima de 500 células para cada milímetro cúbico de sangue, pacientes que convivem com outras doenças, como tuberculose e hepatite, e pacientes assintomáticos com CD4 menor de 500. A validação das proposições recebidas e elaboração da versão final consolidada do protocolo será coordenada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, que deve finalizar o documento ainda este ano.
Pedro Chequer também ressaltou o papel de destaque que o Brasil desempenha por meio de acordos de cooperação com países da África, como Cabo Verde, o Timor Leste, a Guiné-Bissau e Moçambique, para a transferência de tecnologia e de medicamentos.
Relatório divulgado este ano pelo Unaids revela que, entre 2001 e 2012, somente na África Subsaariana, o número de novas infecções registradas, por ano, teve queda de quase 40%. Em 2001, 2,6 milhões de pessoas foram infectadas. Em 2012, foram 1,6 milhão. Em todo o mundo, o documento aponta que houve 2,3 milhões de novas infecções por HIV no ano passado. O número foi o menor registrado desde a segunda metade da década de 1990, quando cerca de 3,5 milhões de novos casos eram diagnosticados por ano.
Além disso, entre os anos de 2001 e 2012, o número de novas infecções por HIV caiu 33%. Já o número de mortes relacionadas à aids diminuiu 29% entre 2005 e 2012. Em 2005, 2,3 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença. Em 2012, foram 1,6 milhão.
A aids é uma deficiência no sistema imunológico associada à infecção pelo vírus HIV, que provoca o aumento na suscetibilidade a infecções oportunistas e ao câncer. A transmissão ocorre por meio do sangue, sêmen, de secreção vaginal e do leite materno. O uso do preservativo em relações sexuais é apontado como a principal forma de prevenção da doença.
O tratamento é feito com a administração de antirretrovirais, medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV e proporcionam a melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunistas, redução da mortalidade e o aumento da sobrevida dos pacientes.
Créditos: Agência Brasil

Neste domingo 10 municípios voltam às urnas

 Novas eleições serão feitas neste
 domingo (1º) em dez municípios de seis estados. Segundo a Justiça Eleitoral, mais de 163 mil eleitores voltarão às urnas para eleger novos prefeitos e vice-prefeitos, porque o resultado das eleições de 2012 foi anulado.

As novas eleições serão em Tarrafas (CE), Pires do Rio (GO), Água Boa, Água Azul do Norte (PA), Montezuma, Mathias Lobato e Santa Helena de Minas (MG), Água Azul do Norte (PA), Colinas (RS), Descalvado e Santana do Parnaíba (SP). As eleições em Lajes Pintadas, no Rio Grande do Norte, e em Palestina, em Alagoas, também previstas para ocorrer no dia 1º de dezembro, foram suspensas por decisão liminar dos ministros Gilmar Mendes e Luciana Lóssio, respectivamente.
Em todas as cidades em que os novos pleitos serão realizados, as eleições de 2012 para prefeito foram anuladas pela Justiça Eleitoral porque o candidato que recebeu mais de 50% dos votos válidos teve o registro de candidatura indeferido ou o mandato cassado.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, 65 cidades de 19 estados elegeram novos prefeitos e vice-prefeitos em 2013. Novas eleições podem ser convocadas pela Justiça Eleitoral.
Créditos:Agencia Brasil

Colesterol ajuda o câncer de mama a crescer e se espalhar

Um estudo feito por cientistas
 nos Estados Unidos afirma que um subproduto do colesterol pode ajudar o câncer de mama a crescer e se espalhar pelo corpo.
A pesquisa sugere que o uso de medicamentos que diminuem o nível de colesterol – as chamadas estatinas – pode prevenir tumores. O trabalho, que foi publicado na revista científica Science, ajuda a explicar por que a obesidade é um dos principais fatores de risco da doença.
No entanto, organizações que trabalham na conscientização e combate ao câncer de mama alertaram que ainda é muito cedo para recomendar o uso de estatinas na prevenção de tumores. A obesidade já é considerada um fator de risco em diversos outros tipos de câncer, como mama, intestino e útero.
A gordura em pessoas acima do peso faz com que o corpo produza mais hormônios como o estrogênio, que pode facilitar a disseminação de tumores.
O colesterol é "quebrado" pelo corpo em um subproduto chamado 27HC, que tem o mesmo efeito do estrogênio. Pesquisas feitas com camundongos por cientistas do Duke University Medical Centre, nos Estados Unidos, demonstraram que dietas ricas em colesterol e gordura aumentaram os níveis de 27HC no sangue, provocando tumores que eram 30% maiores, se comparados a animais que estavam com uma alimentação regular.
Nos camundongos com dieta rica em gordura, os tumores também se espalharam com maior frequência. Testes feitos com tecidos humanos contaminados com câncer de mama também cresceram mais rapidamente quando injetados com 27HC.
"Vários estudos mostraram uma conexão entre obesidade e câncer de mama, e mais especificamente que o elevado colesterol está associado ao risco de câncer de mama, mas nenhum mecanismo foi identificado", afirma o pesquisador Donald McDonnell, que liderou o estudo.
"O que achamos agora é uma molécula, não o próprio colesterol, mas um subproduto abundante do colesterol, chamado 27HC, que imita o hormônio estrogênio e consegue de forma independente provocar o crescimento do câncer de mama."
As estatinas já são usadas hoje em dia por milhões de pessoas para combater doenças cardíacas. Agora há estudos sugerindo que elas podem ajudar na prevenção ou combate ao câncer.
Mas entidades que lidam com saúde feminina não recomendam que as mulheres passem a tomar estatina por esse motivo.
"Até agora pesquisas que relacionam níveis de colesterol, uso de estatina e risco de câncer de mama ainda são inconclusivas", diz Hannah Bridges, porta-voz da Breakthrough Breast Cancer, entidade britânica de combate ao câncer de mama.
"Os resultados deste estudo inicial são promissores e se confirmados através de mais pesquisas podem aumentar nossa compreensão sobre o que faz com que alguns tipos de câncer de mama se desenvolvam."
Emma Smith, porta-voz de outra instituição, a Cancer Research UK, também afirma que ainda é "cedo demais" para que as mulheres passem a tomar estatina.
As duas entidades dizem que o colesterol pode ser combatido por meios alternativos ao uso de estatina. Uma forma é através de uma dieta mais saudável e de exercícios regulares.
Leia matéria completa em BBC Brasil
Créditos: BBC Brasil

Acusado na Suíça por propina fez doações a tucanos em SP




 Tratado até agora, por parte da imprensa, como um caso isolado de corrupção, que envolveria apenas técnicos dos setores de transporte e energia do governo paulista, o escândalo dos trens em São Paulo se parece, cada vez mais, com um esquema sistêmico de desvio de recursos públicos, destinado a financiar campanhas políticas do PSDB.
É o que aponta reportagem publicada no sábado (30) do O Estado de S.Paulo, que informa que a Focco Tecnologia, do engenheiro João Roberto Zaniboni, investigado e condenado na Suíça por receber propinas da Alstom e por lavagem de dinheiro, foi também um dos grandes doadores de campanhas tucanas.
Além de receber recursos da Alstom, Zaniboni, um ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, também movimentou R$ 32,9 milhões em suas contas, por serviços de consultoria pagos pelo governo paulista. A Focco assinou contratos para "supervisão de projetos" com CPTM, Metrô, Agência Reguladora de Transportes do Estado (Artesp), Secretaria de Transportes Metropolitanos e com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).
Próximo ao ex-governador Mário Covas, (que governou São Paulo entre 1 de janeiro de 1995 e 22 de janeiro de 2001) Zaniboni foi o segundo maior doador da campanha de Mário Covas Neto, o Zuzinha, que, em 2012, se elegeu vereador. Ele também fez doações a dois secretários de Geraldo Alckmin: Bruno Covas, do Meio Ambiente, e José Aníbal, de Energia. Todos alegam que as doações foram legais e devidamente declaradas.
Segundo a reportagem, a Focco doou R$ 50 mil para Zuzinha em 2012, ano da primeira campanha do filho de Covas. Era a segunda maior doadora do total de R$ 904,7 mil que o vereador declarou ter recebido. Ele ficou em oitavo lugar nas eleições, com 61 mil votos, e assim conquistou uma das 55 cadeiras do Legislativo municipal.
No Brasil, Zaniboni foi indiciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro. Na Suíça, já está indiciado por lavagem de dinheiro. Segundo a PF, ele seria "intermediário no pagamento de propinas". A doação a Zuzinha, em 2012, foi de R$ 50 mil. Bruno Covas recebeu R$ 2 mil e José Aníbal, R$ 4 mil. Eles afirmam que as doações foram legais e registradas pela Justiça Eleitoral.
Com reportagem do O Estado de S.Paulo

Aliança entre PT e PMDB vai continuar em 2014

 O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp, disse ontem (30) que não há nenhum risco de a aliança nacional com o PT não continuar nas próximas eleições. Lideranças dos dois partidos se reuniram hoje na Residência Oficial da
Granja do Torto, em Brasília, para tratar do cenário político e eleitoral de 2014.
Segundo Raupp, há ainda pendências quanto às candidaturas aos governos do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Ceará e da Paraíba, no entanto já foi resolvida a questão do Maranhão. “A ala do PT que apoia o candidato da governadora Roseana Sarney ganhou a convenção e deverá nos apoiar”, disse o senador.
Um dos estados em que os dois partidos mais têm encontrado dificuldade para chegar a um acordo é o Rio de Janeiro. “O PT ainda está tomando a decisão sobre se sai ou não do governo [local]. Temos que dar tempo ao tempo nesse estado, porque está muito claro que a divisão do PT e do PMDB poderá prejudicar as duas candidaturas. É o que está acontecendo segundo as pesquisas de intenção de votos”.
Participaram da reunião Lula; Dilma; Raupp; o vice-presidente Michel Temer, o senador José Sarney (PMDB-AP); o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); o ministro da Educação, Aloizio Mercadante; o presidente do PT, deputado estadual em São Paulo Rui Falcão e o presidente do PT em São Paulo, deputado estadual Edinho Silva.

sábado, 30 de novembro de 2013

Dilma vai 47%, diz Datafolha

A presidente Dilma Rousseff subiu cinco pontos percentuais na pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (30) pelo instituto, na comparação com o levantamento anterior, feito em outubro. Antes com 42% de intenções de voto no cenário que envolve o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador Eduardo Campos (PSB), agora a presidente marca 47%, contra 19% para Aécio e 11% para o presidenciável do PSB. Na pesquisa anterior, o senador mineiro tinha 21% e o governador pernambucano, 15% – que significa que a presidente cresceu tomando espaço dos adversários.

Num dos cenários testados pelo Datafolha, Dilma teve 41%, contra 24% de Marina Silva e 19% de José Serra – o que levaria a disputa para o segundo turno.
Num outro quadro, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, foi testado e apareceu com 15% das intenções de voto.
Foram feitas também simulações com o ex-presidente Lula como candidato do PT – em todos os cenários ele venceria em primeiro turno.
Créditos: Portal Brasil 247