terça-feira, 24 de junho de 2014

Inflação semanal recua em cinco das sete capitais pesquisadas

A inflação de junho medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em cinco das sete capitais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com três delas apresentando taxas inferiores à média nacional de 0,34% - um recuo de 0,2 ponto percentual em relação aos 0,36% do IPC-S da semana imediatamente anterior.
Segundo o levantamento do Ibre, entre a semana encerrada em 15 de junho e a de 22 de junho, a menor variação do IPC-S foi verificada mais uma vez em Belo Horizonte, onde a taxa caiu de 0,16% para 0,1%; seguida de Porto Alegre (de 0,2% para 0,16%).
Maior parque fabril do país, São Paulo também apresentou resultado abaixo da média nacional (0,34%). Na capital paulista a taxa passou de 0,3% para 0,28%. Também recuaram, embora acima da média nacional, os índices no Recife (de 0,7% para 0,53%) e em Brasília (de 0,5% para 0,49%).
A maior alta do IPC-S foi registrada em Salvador, onde a taxa ficou estável entre uma semana e outra em 0,62%. No Rio de Janeiro, único capital a registrar alta de preços entre uma semana e outra, a inflação medida pelo IPC-S subiu de 0,33% para 0,4%.
Créditos: Agencia Brasil

Intenção de consumo no Nordeste é maior do que em 2013

Dados mostra que a intenção de consumo cresceu 4,3% no Nordeste, para 135 pontos.

O desempenho cada vez menos dinâmico das vendas no varejo e a baixa confiança dos consumidores apontam para uma desaceleração no consumo ao longo deste ano, comandada principalmente por Sudeste e Sul, as regiões mais desenvolvidas. Apesar disso, o Nordeste segue no sentido contrário.
Enquanto as famílias das demais regiões sinalizam disposição menor em consumir do que no ano passado, os nordestinos seguem confiantes - respaldados pela manutenção de bons resultados na geração de postos de trabalho.
Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 7,4% na média do Brasil quando se compara junho deste ano com igual mês de 2013.
Nesta mesma base, a ICF cresceu 4,3% no Nordeste, para 135 pontos, o nível mais elevado entre as regiões e o único resultado ainda crescente.
"O Nordeste tende a se destacar no que se refere a consumo, e isso reage muito ao que está acontecendo no mercado de trabalho. É a região onde o emprego tem os melhores resultados", explica oeconomista Fabio Bentes, da CNC.
No primeiro trimestre de 2014, o Nordeste gerou 1,04 milhão de postos de trabalho em relação a igual período de 2013, uma alta de 4,9%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa contabiliza tanto empregos formais quanto informais. Trata-se do melhor desempenho entre as regiões, sendo superior à média nacional, que aponta crescimento de 2%, com 1,77 milhão de vagas abertas no período.
A formalização na região também é forte e tem colaborado para intenção de consumo se manter em níveis altos, avaliou Bentes.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram alta 2,2% no emprego formal no Brasil em 12 meses até abril. No Nordeste, esse avanço é de 3,3% no período, com destaque para os setores de comércio e serviços.
"O Nordeste é o que vem apresentando o maior crescimento em termos de emprego e foi a região que mais contribuiu para a queda do desemprego nos últimos trimestres", observa o pesquisador Rodrigo Leandro de Moura, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
Segundo ele, a geração de postos de trabalho aumenta a massa de rendimentos obtida por uma população, impulsionando o consumo das famílias.
Créditos: WSCOM

Entenda os riscos do uso inadequado de 'shakes' para emagrecer

Tem muita gente por aí que anda substituindo a refeição por um copão de shake e acredita que conseguiu economizar calorias e suprir todas as necessidades nutricionais de que seu corpo precisa para manter-se saudável. O Virgula Lifestyle conversou com a nutricionista funcional e esportiva Daniela de Almeida para saber, afinal, quais são os riscos do uso inadequado de 'shakes' e de que maneira ele deve ser tomado Segundo Daniela, os shakes industrializados não possuem as quantidades adequadas de nutrientes, normalmente possuem uma quantidade baixa de gorduras e fibras e só devem ser utilizados com a indicação de um nutricionista, que poderá acrescentar os nutrientes que faltam para não haver carências nutricionais. “Eles podem substituir apenas uma pequena refeição ao dia, como o café da manhã ou lanche. Já os shakes caseiros podem ser utilizados para substituição de almoço ou jantar apenas por um curto período de tempo, sob supervisão de nutricionista, que adequará os nutrientes de forma individual, para que o individuo emagreça de forma saudável”, afirma.
Créditos: WSCOM

Comunidades tradicionais litorâneas correm risco de desaparecer

Comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras que vivem no litoral entre o Rio de Janeiro e São Paulo correm o risco de desaparecer. Elas sofrem com a grilagem de terras na Serra do Mar, com o turismo de escala e com a falta de políticas públicas, como educação e infraestrutura. Para chamar a atenção sobre esses grupos, o Fórum das Comunidades Tradicionais de Angra, Paraty e Ubatuba lança sábado (28) a campanha "Preservar é resistir- Em defesa dos territórios tradicionais". O lançamento será em Ubatuba.
De acordo com o integrante do fórum Vagner do Nascimento, um dos principais problemas na região é a sobreposição de unidades de conservação nas comunidades. Ele diz que a situação “engessa” a população e desassocia o homem da natureza, fator que garantiu a sobrevivência desses grupos até hoje. Na região, moradores e especialistas querem a recategorização das unidades para parque estadual ou reserva extrativista - modalidade criada pelo ambientalista Chico Mendes.
O vice-presidente da Associação de Moradores do Pouso da Cajaíba, na Reserva da Juatinga, Francisco Xavier Sobrinho, explica que, na prática, morar em uma reserva significa ficar impedido de usar a natureza para sobreviver. Não se pode construir casas de barro, prática agroecológica, as tradicionais canoas caiçaras - esculpidas em um único tronco -,  plantar e pescar. “ Precisamos resistir para continuar aqui e assegurar o que temos para as novas gerações”, disse.
Na divisa dos estados, o fórum destaca que a legislação atual prejudica as comunidades quilombolas Cambury e Fazenda Caixa, dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina e do Parque Estadual da Serra do Mar. Em ambas, as práticas culturais são reprimidas. “Ou seja, a pessoa vive na pobreza em um território rico porque está impossibilitada de viver com dignidade, conforme suas gerações passaram”, lembrou.
Mais próximo da cidade histórica de Paraty, o fórum denuncia que a sobreposição de unidades de conservação não permite a chegada de energia elétrica e a pavimentação de estradas originais, para não causar impacto ambiental. A situação afeta comunidades caiçaras na costa e indígenas da Aldeia Araponga. Vivendo em uma área apertada, o grupo tem dificuldade de acesso à água, a serviços de saúde, está superlotada e tem problemas com o descarte adequado de lixo.
“Os indígenas têm o território, que originalmente é deles, ameaçado pela especulação imobiliária para a abertura de novas áreas para condomínios e pousadas”, disse Vagner.
Outro problema causado pela especulação imobiliária é a restrição imposta por condomínios de luxo a caiçaras de praias como a do Sono, que perderam o acesso ao mar. Agora, precisam passar por dentro do condomínio, em uma carro cedido pelos administradores para chegar aos barcos. O turismo na costa e em áreas de berçários de peixes, como o Saco do Mamanguá, também avança e está entre as preocupações do fórum, em defesa da pesca artesanal.
Para mostrar como vivem, as comunidades fizaram um vídeo de cerca de dez minutos que lançam junto com a campanha “Preservar é resistir”, na festa de São Pedro Pescador, sábado (28).
Créditos: Agencia Brasil

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Cidades com menor IDH são alvo de corrupção

Os dez municípios da Paraíba com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) são também alvo de desvios de recursos por parte de seus gestores ao longo dos anos. Para o coordenador do mutirão da improbidade administrativa no âmbito do Tribunal de Justiça da Paraíba, juiz Aluízio Bezerra Filho, o baixo IDH nas cidades é consequência direta da corrupção e má aplicação do dinheiro na saúde, educação e programas sociais. Por sua vez, o presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, discorda do magistrado, atribui os pequenos índices à queda constante no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal fonte de receita das menores cidades.
O IDH é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IDH é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), órgão da ONU.
Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, Estados e regiões. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Produto Interno Bruto per capita.
De acordo com o relatório de 2012, as dez cidades com menor IDH da Paraíba: São José da Lagoa Tapada, Marcação, Curral de Cima, Poço Dantas, Santa Cecília, Cuité de Mamanguape, Cacimbas, Damião, Casserengue e Gado Bravo.(

Como estresse pode levar a ataque cardíaco e AVC

Descoberto como o estresse crônico leva a ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs): provocando a superprodução de glóbulos brancos, células de defesa do organismo, que em excesso podem ser prejudiciais à saúde. O excedente de células se acumula nas paredes das artérias, reduz o fluxo sanguíneo e favorece a formação de coágulos que bloqueiam ou interrompem a circulação.
Os glóbulos brancos "são importantes para combater e curar infecções, mas se você os têm em excesso ou se estiverem no lugar errado, podem ser nocivos", afirmou o coautor do estudo, Matthias Nahrendorf, da Escola de Medicina de Harvard, em Boston. Há muito tempo os médicos sabiam que o estresse crônico leva a doenças cardiovasculares, mas não entendiam o mecanismo. 

Para descobrir este vínculo, Nahrendorf e uma equipe de pesquisadores estudaram 29 residentes médicos que trabalham em uma unidade de cuidados intensivos. Esse ambiente de trabalho é considerado um modelo para a exposição ao estresse crônico, por conta do ritmo acelerado e da grande responsabilidade de tomar decisões de vida e morte. Ao comparar amostras sanguíneas retiradas durante as horas de trabalho e de folga, assim como os resultados de percepção de estresse de questionários, os cientistas encontraram um vínculo entre o estresse e o sistema imunológico. Eles notaram, particularmente, que o estresse ativa células-tronco da medula espinhal, que por sua vez levam à superprodução de glóbulos brancos, também chamados de leucócitos.
Os glóbulos brancos, cruciais na cicatrização de ferimentos e no combate a infecções, podem se voltar contra o próprio organismo, com consequências devastadoras para pessoas com doenças como arteriosclerose, ou seja, o espessamento das paredes das artérias provocado pelo acúmulo de placas.
Créditos: WSCOM

Carvalho condena "Ilusão do PT de que está tudo bem"


Após ouvir críticas da cúpula do PT ao negar xingamentos a Dilma só da ‘elite branca’, ministro Gilberto Carvalho reafirma que o PT está errado no seu diagnóstico sobre a insatisfação com o governo.
“O Gilberto está meio fora da casinha! Depois de todo esse estrupício que fizeram com Dilma na Copa, ela está melhor do que imaginava. Essa declaração está fora de propósito”, disse o deputado José Guimarães (CE) após a primeira declaração (leia aqui).
Ele vê "ilusão de que o povo pensa que está tudo bem". "Acho um erro de diagnóstico. E quando você não tem um bom diagnóstico, não tem um bom remédio", diz em entrevista à Folha de S. Paulo.
Carvalho voltou a condenar as agressões dirigidos a Dilma na abertura da Copa do Mundo, mas mantém sua versão sobre os fatos e nega que tenha levado “puxão de orelha” do PT: “Prefiro ser criticado de sincericídio do que me omitir”.
Ele assume casos passados de corrupção relacionado ao partido e diz que problema é o tratamento que se dá a erros dos outros. “Como o mensalão tucano, que se chama de mensalão mineiro, nem do PSDB dizem que foi. A compra de votos para reeleger [o ex-presidente] Fernando Henrique [Cardoso], que não passou por nenhuma investigação porque havia naquele tempo um esquema para impedir”, relembra (leia mais).
Créditos: Portal Brasil 247