sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Estados Unidos lideram novos ataques aéreos contra Estado Islâmico

Estados Unidos lideram novos ataques aéreos contra Estado Islâmico Os Estados Unidos e os aliados árabes lançaram novos ataques aéreos contra posições do autodenominado Estado Islâmico (EI) na Síria, principalmente as instalações petrolíferas sob controle do grupo, informou hoje (26) a organização não governamental (ONG) Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Esta é a segunda vez em dois dias que as instalações na província de Deir Ezzor, no Leste do país, são visadas pela coligação liderada pelos Estados Unidos, segundo a ONG. Outro ataque visou Hasakeh, no Nordeste, informou o grupo, sediado no Reino Unido.
Na província de Deir Ezzor, pelo menos dois ataques aéreos foram feitos durante a noite, de acordo com Rami Abdel Rahman, diretor do observatório.
Agora de manhã, a organização citou  ataques sobre um centro de comando do Estado Islâmico nos arredores da localidade de Al Mayadine, na província de Deir Ezzor, perto da fronteira com o Iraque.
O alvo dos ataques em Hasakeh não foi imediatamente identificado, disse Rami Abdel Rahman. Não houve informações sobre eventuais vítimas.
Desde o início, na terça-feira (23), dos ataques aéreos na Síria, pela coligação dirigida pelos Estados Unidos, pelo menos 140  jihadistas e 13 civis morreram, segundo o OSDH.
O objetivo dos ataques contra as instalações petrolíferas é atingir uma das principais fontes de receita do Estado Islâmico.
Os jihadistas, que controlam várias refinarias no Iraque e na Síria, revendem o petróleo no mercado negro a intermediários dos países vizinhos, retirando lucros que, segundo especialistas, podem ficar entre US$ 1 milhão e US$ 3 milhões por dia.
Créditos: EBC

Classe C se consolida no setor de microfranquia no Brasil

 O empreendedorismo por meio de microfranquias é uma realidade que vem se consolidando ano a ano no Brasil. A avaliação é do presidente da Associação Brasileira de Franchising do Rio de Janeiro (ABF Rio), Beto Filho. O grande consumidor brasileiro pertence atualmente à classe C, que responde por cerca de 57% da população consumidora e é também compradora de franquias, acrescentou.
Ele explicou que o comportamento hoje da classe C não está só no consumo, mas também no empreendedorismo, porque, com o apoio dos bancos oficiais e das agências de fomento dos estados, além dos bancos privados, há sustentação financeira  para a categoria também virar empreendedora, empresária.
Os investimentos nas franquias vão de R$ 5 mil a R$ 8 milhões. São 2,7 mil marcas franqueadoras em vários segmentos de negócios, que incluem, entre outras, as áreas de serviços, alimentação, higiene, limpeza. A  microfranquia responde por 5,11% da receita total do setor e alcançou faturamento de R$ 5,9 bilhões em 2013. Atualmente, são 384 marcas em operação e 17.197 pontos de venda. O aumento registrado no ano passado pelas microfranquias, em comparação ao ano anterior, foi 29% em termos de unidades e 31% em faturamento.
A microfranquia é mais barata, exige investimento até R$ 80 mil. Beto Filho informou que o setor que atrai mais os pequenos franqueadores da classe C no Brasil é  alimentação. Um exemplo de microfranquia é a Doutor Lubrifica, que participa pela primeira vez  da feira Expo Franchising ABF Rio 2014, que será aberta hoje (25) no Riocentro, na capital fluminense. No mercado brasileiro há apenas seis meses, a Doutor Lubrifica atua no serviço delivery (entrega) de troca de óleo e filtros de carros, motos e caminhões.
Com  23 unidades comercializadas, sendo uma delas no município fluminense de  Campo dos Goytacazes, os sócios e fundadores da marca, Alexandre Loudrade e Vinicius Almeida, querem ampliar a microfranquia no estado, onde pretendem abrir mais 20 unidades até o fim deste ano. A ideia, segundo eles, é oferecer cada vez mais comodidade ao consumidor. O investimento no modelo é a partir de R$ 37 mil.
Independentemente da questão de crise econômica que vem assustando o mercado, o setor de franquias funciona de forma autônoma, sustentou Beto Filho. “Tanto é que estamos com uma expectativa de crescimento para este ano entre 7% e 8%. A gente tem uma perspectiva positiva pelo ano peculiar de Copa do Mundo, eleições, entre outros fatores”.
Outro termômetro que  mostra o vigor diferenciado do setor de franquias é a  Expo Franchising ABF Rio, que se estenderá  até o dia 27. A feira recebeu três vezes mais inscritos do que no ano passado, no mesmo período. Segundo Beto Filho, isso sinaliza que o mercado está propenso a abrir negócios. A expectativa é gerar negócios durante a feira da ordem de R$ 190 milhões, recebendo 27 mil visitantes. Ele observou que a própria crise contribui para esse movimento, ao levar as pessoas a investir seu dinheiro no mercado produtivo, visando a obter resultados. “O setor de franchising tem característica própria. Ele é o último a entrar em crise e o primeiro a sair”. Por isso, a perspectiva para o setor de franquias é diferente da expectativa do mercado em geral.
Considerando os dois primeiros trimestres do ano, o crescimento do setor atinge 7%. O faturamento total dofranchising atingiu R$ 115 bilhões, no ano passado. Com a perspectiva de crescimento,  esse número será ampliado em cerca de R$ 9 bilhões ou R$ 10 bilhões, disse Beto Filho. O setor responde pela geração e manutenção de 1,1 milhão de   empregos diretos em todo o país. Em termos de empregos indiretos, são 5 milhões de pessoas, acrescentou. Hoje, já são 150 mil pontos de venda em todo o Brasil, entre serviços e varejo.
Créditos: Rede Brasil Atual

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Dilma se contrapõe a vontade de Obama por nova guerra

A presidenta Dilma Rousseff usou a passagem pela Assembleia Geral das Nações Unidas para se contrapor à proposta do governo dos Estados Unidos de comandar uma guerra contra o Estado Islâmico. Em discurso e entrevista realizados em Nova York, a brasileira questionou o motivo de uma nova ofensiva bélica no Oriente Médio e recordou o papel da Casa Branca e do Departamento de Estado norte-americano na abertura de condições que levaram ao surgimento do grupo radical que vem atuando na Síria e no Iraque.
“O que se tem de olhar é a raiz desse problema. Sabe aquele negócio de quando destampa a caixa e saem todos os demônios? Os demônios estão soltos. Não vamos esquecer o que ocorreu no Iraque: houve uma dissolução do Estado iraquiano. Uma dissolução. Então, hoje, a gente querer simplesmente bombardear o Estado Islâmico, dizer que resolve porque o diálogo não dá. Acho que não dá também só o bombardeio”, afirmou, durante entrevista coletiva concedida após seu discurso na ONU. “Quer bombardear por quê? Vai bombardear para quê? Para garantir a paz?”
Dilma promoveu a fala de abertura da 69ª sessão da Assembleia Geral, seguindo a tradição iniciada em 1947 de que caiba ao Brasil o papel de iniciar os trabalhos. Logo após a brasileira, Obama discursou pedindo apoio para promover ataques contra o Estado Islâmico. "A única linguagem que assassinos como esses entendem é a da força", declarou o presidente dos Estados Unidos, horas depois de comandar os primeiros ataques contra a Síria. "Os Estados Unidos trabalharão com uma ampla coalizão para desmantelar esta rede da morte. Hoje peço ao mundo que se una a este esforço."
Dilma, de outro lado, apresentou a visão de que é ilegítima qualquer solução que se tome sem o consenso da comunidade internacional, reafirmou a ideia de que o Brasil se manterá ao lado de uma tradição pacifista e aproveitou o caso para reiterar a proposta de reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A exemplo do que vem ocorrendo nos últimos anos, o pleito brasileiro por uma mudança na composição de forças da principal instância de tomada de decisão da comunidade internacional fez parte do discurso da presidenta, para quem o colegiado está travado pelas regras atuais, em que os membros permanentes – Rússia, Estados Unidos, China, França e Reino Unido – têm poder de veto.
“Os 70 anos das Nações Unidas, em 2015, devem ser a ocasião propícia para o avanço que a situação requer. Estou certa de que todos entendemos os graves riscos da paralisia e da inação do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, alertou. “Um conselho mais representativo e mais legítimo poderá ser também mais eficaz. Gostaria de reiterar que não podemos permanecer indiferentes à crise israelo-palestina, sobretudo depois dos dramáticos acontecimentos na Faixa de Gaza. Condenamos o uso desproporcional da força, vitimando fortemente a população civil, mulheres e crianças.”
Créditos: Rede Brasil Atual

Na ONU, Dilma destaca redução da fome e combate à corrupção no país

 Primeira mulher a abrir um encontro da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)em 2011, a presidenta Dilma Rousseff fez na manhã de ontem (24), pela quarta vez, seu discurso na sededa entidade, em Nova Iork, Estados Unidos, na abertura da69ª sessão anual do debate geral. Ela destacou os avanços socioeconômicos no Brasil e reiterou os compromissos da política externa do país.
Conforme a tradição iniciada em 1947 pelo diplomata Oswaldo Aranha, o primeiro orador de uma Assembleia Geral da ONU é um representante do Brasil, que foi o primeiro país a virar membro das Nações Unidas, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Na reunião de líderes mundiais dos 193 estados-membros da ONU, Dilma saudou Sam Kahamba Kutesa, ministro dos Negócios Estrangeiros de Uganda e eleito presidente do encontro, para, em seguida, celebrar os 30 anos de redemocratização do Brasil, ressaltando que a partir de então o país pôde avançar na estabilização econômica e na construção de uma sociedade "inclusiva baseada na igualdade de oportunidades".
Dilma lembrou que o Brasil foi citado como um dos destaques do relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), divulgado na última semana, em grande medida, por conta de programas que integram ações e promovem inclusão social, como o Fome Zero. "Essa mudança foi resultado de uma política econômica que criou 21 milhões empregos, valorizou o salário básico, aumentando em 71% seu poder de compra. Com isso, reduziu a desigualdade", afirmou. "Trinta e seis milhões de brasileiros deixaram a miséria desde 2003; 22 milhões somente em meu governo. Para esse resultado, contribuíram também políticas sociais e de transferência de renda reunidas no Plano Brasil Sem Miséria", frisou.
A presidenta também citou que o Brasil reduziu a mortalidade infantil antes do prazo estabelecido pelas Metas do Milênio, disse que houve universalização do acesso ao ensino fundamental e "uma expansão sem precedentes da educação superior", com novas universidades públicas e milhões de estudantes emuniversidades privadas contemplados com bolsas e financiamentos, além das políticas de ações afirmativas que permitiram o ingresso massivo de estudantes pobres, negros e indígenas na universidade.
Dilma destacou que o Brasil soube responder à grande crise econômica mundial, deflagrada em 2008,sublinhando que o país conseguiu resistir "às suas piores consequências", como o desemprego, a redução de salários, a perda de direitos sociais e a paralisia do investimento, além de continuar a distribuir renda, estimulando o crescimento e o emprego, mantendo investimentos em infraestrutura.

Política externa

A presidenta aproveitou a tribuna para destacar a inserção do Brasil, com a China, a Índia, a Rússia e a África do Sul – o chamado bloco dos Brics, que neste ano fundou banco que se torna uma opção para países em desenvolvimento, em contraponto ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), e o Arranjo Contingente de Reservas – cada um dos quais com um aporte de US$ 100 bilhões.
Ela reforçou a posição histórica da diplomacia brasileira em oposição ao uso da força, que considera "incapaz de eliminar as causas profundas" de conflitos internacionais, entre os quais, a presidenta enumerou a Questão Palestina, a Guerra Civil na Síria, o processo de deterioração estatal no Iraque, a crônica insegurança na Líbia desde a queda do regime de Muammar al-Gaddafi, além de conflitos no Sahel e escaramuças internas na Ucrânia.
Conforme esperado, Dilma voltou a defender uma reforma e ampliação do Conselho de Segurança da ONU, uma das bandeiras mais caras à política externa brasileira nos últimos 20 anos. "O Conselho de Segurança tem encontrado dificuldade em promover a solução pacífica desses conflitos. Para vencer esses impasses será necessária uma verdadeira reforma do Conselho de Segurança, processo que se arrasta há muito tempo."
A mudança do clima do planeta foi outro tema sobre o qual a presidenta se debruçou"Necessitamos, para vencê-la, sentido de urgência, coragem política e o entendimento de que cada um deverá contribuir segundo os princípios da equidade e das responsabilidades comuns, porém diferenciadas."
Créditos: Rede Brasil Atual

Fiocruz libera bactéria contra dengue

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vão soltar 10 mil mosquitos Aedes aegypti toda semana durante três ou quatro meses no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Os mosquitos são infectados pela bactéria Wolbachia, que os impede de transmitir o vírus da dengue. O objetivo é substituir toda a população de mosquitos da região para reduzir os casos de infecção por dengue.
A soltura dos primeiros mosquitos já ocorrerá esta semana, de acordo com o pesquisador Luciano Moreira, do Centro de Pesquisas René Rachou, da Fiocruz. Desde 2012, a Fiocruz trabalha no projeto estudando bairros para a aplicação do método, avaliando a população de mosquitos desses bairros e promovendo cruzamentos dos mosquitos com Wolbachia com os mosquitos do Brasil em laboratório.
Os ovos de mosquito já contaminados com a bactéria foram importados da Austrália, com autorização do Ibama.A partir da seleção do bairro de Tubiacanga, a Fiocruz também começou a fazer um trabalho junto à população de esclarecimento sobre o projeto. Moreira conta que uma pesquisa foi feita com 30% da população de cerca de 3 mil habitantes do bairro para verificar o conhecimento que as pessoas tinham sobre a dengue e a opinião que faziam do projeto. 90% dos entrevistados disseram estar de acordo com a soltura dos mosquitos com Wolbachia na região.

Moreira explica que 10 mil mosquitos serão soltos a cada semana durante cerca de 3 a 4 meses. Como as fêmeas infectadas passam a bactéria para os ovos, a expectativa é que depois de um tempo, toda a população esteja infectada pela Wolbachia. “Toda semana, vamos soltar os mosquitos e fazer a coleta na região para verificar se estão infectados sou não, até atingir cerca de 100%. A partir disso, não precisa soltar mais”, diz o pesquisador.
A bactéria Wolbachia não traz nenhum risco às pessoas, segundo os pesquisadores. Moreira explica que as pessoas já estão expostas a ela no dia a dia: 70% dos pernilongos, por exemplo, têm essa bactéria no organismo. A iniciativa faz parte de um projeto internacional lançado pela Austrália chamado “Eliminate Dengue: Our Chalange” (ou Eliminar a Dengue: Nosso Desafio). Foi na Universidade de Monash que uma equipe de pesquisadores conseguiu retirar a bactéria Wolbachia das moscas-das-frutas e passá-la para os mosquitos Aedes aegypti, injetando-a nos ovos dos mosquitos.
Outros estudos demonstraram que a bactéria era capaz de bloquear o vírus da dengue no Aedes aegypti, impedindo que o mosquito transmitisse a doença ao picar alguém. Mosquitos infectados pela bactéria já foram liberados em algumas cidades no nordeste da Austrália e também no Vietnã e Indonésia. No Brasil, o projeto se chama “Eliminar a Dengue: Desafio Brasil”. Nos próximos anos, outros três bairros devem receber os mosquitos com bactéria, segundo Moreira: Urca e Vila Valqueire, no Rio de Janeiro, e Jurujuba, em Niterói.(G1)
Créditos: WSCOM

Ebola já matou 2.917 pessoas em 6.263 casos, diz OMS

Surto de ebola na África (EPA/Agência Lusa/Direitos Reservados)A febre hemorrágica ebola já deixou 2.917 mortos na África Ocidental, em 6.263 casos, segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado hoje (25). Os dados referem-se a domingo (21). Os três países mais afetados pela epidemia – a mais grave desde que o vírus foi identificado, em 1976, e que ressurgiu no final de dezembro do ano passado – são a Libéria, a Guiné-Conacri e Serra Leoa.
Uma outra epidemia de ebola, distinta da que atinge a África Ocidental, já matou 41 pessoas em 68 casos no Noroeste da República Democrática do Congo, desde que apareceu em 11 de agosto e até 18 de setembro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela OMS.
De acordo com a agência das Nações Unidas, só é possível dizer que não há mais transmissão do vírus em um país “42 dias após o último caso registrado”.
A infecção ocorre por contato direto com fluidos corporais, sangue, ou secreções. O período de incubação dura de dois a 21 dias. Nesta fase, a doença não é contagiosa. Apenas a partir do momento em que os sintomas se manifestam é que pode ser transmitida.
A doença atinge uma taxa de mortalidade de cerca de 70%, segundo estudo divulgado pela OMS.
Créditos: Agencia Brasil

Representantes de 24 países devem acompanhar eleições no Brasil

Representantes de pelo menos 24 países, além de membros do Parlamento Brasileiro do Mercosul (Parlasur) e de organismos internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA), já confirmaram presença no Brasil durante as eleições no dia 5 de outubro. O objetivo das comitivas, entre as quais estão Angola, Zâmbia, Nicarágua, Canadá, Romênia e República Dominicana, é saber como funciona a votação por sistema eletrônico.

Os custos com hospedagem e passagem aérea são de responsabilidade dos interessados. A programação do grupo, que reunirá mais de 60 pessoas, começa quinta-feira (2), três dias antes do pleito, e inclui palestras sobre a organização das eleições gerais no Brasil e visitas ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e ao Museu do Voto, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tudo com tradução simultânea em inglês, francês e espanhol. 
No dia da eleição, eles acompanharão a votação nas zonas eleitorais. “Eles poderão ver a abertura das urnas, o desenrolar da votação, o fechamento das urnas e, finalmente, a totalização dos votos no TSE”, explicou à Agência Brasil o chefe da assessoria de Assuntos Internacionais do TSE, Tarcisio Costa.
Da Agencia Brasil