domingo, 2 de novembro de 2014

Epidemia de ebola já atingiu 13.567 pessoas e já matou 4.951 pessoas

Dados divulgados sexta-feira (31) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 4.951 pessoas morreram de ebola desde o início do atual surto da doença, no começo deste ano. Desde então, 13.567 pessoas foram contaminadas pelo vírus.
O surto da doença está concentrado em três países africanos: Serra Leoa, na Libéria e na Guiné, onde 13.540 pessoas foram contaminadas pelo vírus e 4.941 morreram. Todos os distritos da Libéria e de Serra Leoa registraram casos de ebola.
Mali, Nigéria e Senegal, também na África, Estados Unidos e Espanha tiveram casos iniciais da doença, importados dos países onde há epidemia e/ou transmissão localizada. Em outro país africano, a República Democrática do Congo, foram registrados casos da doença totalmente desconectados do surto.
A Nigéria teve 20 casos e oito mortes e o Senegal, um. Os dois países já são considerados livres do ebola. No Mali, a única paciente com ebola morreu. Na Espanha, uma enfermeira foi contaminada pelo vírus e, apesar da gravidade do caso, foi curada. Nos Estados Unidos, quatro pessoas contraíram o vírus e uma delas morreu.
Na República Democrática do Congo, 66 pessoas tiveram ebola e 49 morreram. Os casos da doença nesse país estão totalmente desconectados dos anteriormente citados. Faz 20 dias que o país não tem notificação de novos casos – quando completar 42 dias sem registro, será considerado livre do ebola.
No Brasil, o governo ainda considera remota a possibilidade de disseminação do vírus, já que não há voos diretos vindos dos países onde há surto. Mesmo assim, o Ministério da Saúde decidiu aferir a temperatura de passageiros  procedentes da Guiné, de Serra Leoa e da Libéria que desembarcam no Brasil, em uma tentativa de identificar casos suspeitos de ebola. A medida foi anunciada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e já está sendo implementada desde as 5h de hoje no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Normalmente o ebola se manifesta entre cinco e 21 dias depois da contaminação. Inicialmente, após o contato e a infecção pelo ebola, o principal sintoma é a febre, que pode vir associada a dores no corpo (músculos e  garganta) e de cabeça. Náuseas, vômitos e diarreia podem vir em seguida. Com a evolução da doença, o paciente começa a ter sangramentos, que podem ser na pele, na boca e no intestino, o que pode levar à morte.
Créditos: Agência Brasil

sábado, 1 de novembro de 2014

Quem apostou contra, perdeu. E perderá mais

Depois de sofrer, durante toda a eleição, com baixas no mercado financeiro a cada vez que experimentava alta nas pesquisas, a presidente Dilma Rousseff pode se sentir vingada. Nesta semana que se seguiu à sua eleição em segundo turno, a Bolsa de Valores de São Paulo acumulou alta de 5,18%.

Foi a melhor semana desde março, quando a eleição começou a ficar mais acirrada. Apenas nesta sexta-feira 30, o Ibovespa subiu 4,38%. Nada menos que 18 companhias tiveram suas ações valorizadas em mais de 20% desde a reeleição de Dilma, no domingo 26. O dia seguinte, de resto, considerado como o momento da ressaca para quem torceu e atuou contra a vencedora final, foi o único a registrar fechamento no vermelho.
Emblemática da onda especulativa negativa que tomou o mercado de assalto no período eleitoral, a Petrobras viu seus papeis subirem 6,70% também nesta sexta 31. Esse desempenho esteve diretamente ligado a um reajuste no preço dos combustíveis que está sendo examinado pelo Conselho de Administração. A reunião que começou na sexta 31 será concluída na terça-feira 4, o que sugere uma segunda-feira de novas altas para os papéis da estatal. Para quem não se lembra, Dilma prometera um reajuste nos combustíveis para este final de ano. Era uma questão de acreditar. Na mesma sintonia, as ações da Vale, que tem forte presença do governo em seu comando, subiram 5,12%.
O cenário externo, com bons indicadores de retomada do crescimento nos Estados Unidos, também vai colaborando para o bom humor. Mas o que está mesmo dando sustentação à escalada é a perspectiva de a presidente escolher um nome amigável aos investidores e empresários para ser seu futuro ministro da Fazenda.
Segundo notícia veiculada pelo site Valor Pro, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, já teria sido convidado pela presidente, mas declinou sob a alegação de ter "um estupendo desafio" a completar na instituição que lidera. Mas Dilma ainda tem dois ases na mão. Descansando, neste momento, em Aratu, na Bahia, a presidente emitiu sinais a auxiliares de que está considerando seriamente o nome do ex-presidente do BC Henrique Meirelles.
"A presidente não briga com os fatos", justificou um interlocutor de Dilma, referindo-se à ótima repercussão que o nome de Meirelles encontra não apenas no mercado financeiro, mas também no empresariado. O trabalho dele à frente do BC durante o governo Lula é considerado irrepreensível. Na gestão de Meirelles, o País acumulou reservas internacionais superiores a US$ 300 bilhões. A inflação, por outro lado, posicionou-se dentro da meta.
No passado, quando Dilma era ministra-chefe do Casa Civil e Meirelles pilotava o BC, ambos tiveram discussões acesas exatamente em torno da política econômica. Agora, porém, a presidente já teria superado as diferenças e, em nome de uma retomada mais veloz do crescimento econômico, concordaria em chamar Meirelles para chefiar sua equipe econômica. A dúvida está na certeza de que ele pedirá autonomia absoluta para trabalhar, enquanto a presidente não quer abrir mão de ter a palavra final nas decisões mais importantes.
Na equipe de Dilma, a impressão maior é a de que o anúncio do novo ministro da Fazenda será feito somente a partir da segunda quinzena de novembro. Foi isso o que ela própria adiantou em entrevistas antes de tirar sua semana de descanso. Mas também aí a presidente pode surpreender e participar da reunião do G-20, na Austrália, nos dias 15 e 16 de novembro, com seu novo ministro à tiracolo.
Ex-secretário-executivo da Fazenda, o economista Nelson Barbosa prossegue sendo um nome que Dilma sabe poder contar. Ambos têm bastante afinidade e confiança. Quando ele estava no cargo, a presidente mais de uma vez mostrou preferência por despachar sobre assuntos econômicos com o próprio Barbosa do que com o titular Guido Mantega.
Assim como Meirelles, Barbosa também é um nome bastante palatável ao mercado. No entorno de Dilma, o que se diz, em tom de brincadeira, é que, com Barbosa, o dólar ficaria em R$ 2,50, mas com Meirelles desceria para R$ 2,00. O que se tem, hoje, é que Dilma está focada entre essas duas alternativas. Com a aparente tranquilidade na Bovespa, ela sabe que ganhou mais tempo para pensar. Na segunda-feira 2, Dilma retorna de férias e retoma as articulações do novo ministério. Quem apostar contra ela, como se vê, tem mais chances de perder do que de ganhar.
Créditos: Brasil 247

Descoberto gene responsável por doencas

Um gene mutado é responsável por alguns casos de alterações cardíacas e morte súbita, segundo uma pesquisa de cientistas espanhóis publicada nesta quarta-feira (29). A pesquisa comandada por Carlos López-Otín, catedrático de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade de Oviedo e Xose S. Puente do Instituto de Oncologia da mesma universidade, analisou o genoma de pacientes com miocardiopatia hipertrófica. "O estudo genômico nos permitiu concluir que mutações no gene FLNC, codificante de uma proteína denominada filamina C, causam miocardiopatia hipertrófica em oito das famílias estudadas", afirmou Puente.

Em declarações à Agência Efe, Ana Gutiérrez-Fernández, co-autora do estudo, publicado na Nature Communications, comenta que o novo gene identificado "permite explicar a causa da doença em um grupo de pacientes sem mutações nos genes conhecidos". A descoberta permitirá identificar as pessoas portadoras desta mutação no gene FLNC, fazer um "acompanhamento clínico mais personalizado" e aplicar um tratamento específico e, inclusive, se for necessário, se poderá implantar nelas um desfibrilador que evite o processo que desencadeia a morte súbita nestes pacientes, destacou a pesquisadora.(R7)
Créditos: WSCOM

Mulheres são responsáveis por 37,3% dos lares brasileiros

mulAs mulheres eram as principais responsáveis por 37,3% dos lares brasileiros em 2010, informou nesta sexta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa "Estatísticas de Gênero – Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010". A proporção cresce para 39,3% quando considerados os domicílios das áreas urbanas ante 24,8% nos das rurais.
A pesquisa mostra ainda que, quando os cônjuges vivem juntos e com os filhos, as mulheres são consideradas responsáveis em 22,7% das residências. Quando apenas um dos pais vive com os dependentes, as mulheres passam a responder por 87,4% dos lares. O IBGE informa que a identificação do responsável parte do entrevistado: este aponta quem é reconhecido como tal pelos demais membros da família.
Quando considerada a cor ou raça do responsável pela família, as mulheres brancas têm uma taxa menor que as pretas e pardas: estas últimas são integradas pelo IBGE em um único indicador como negras. Enquanto o primeiro grupo responde por 35,6% dos lares em que brancos são chefes de família, ficando abaixo da média nacional, o segundo grupo comanda 38,7% das residências em que pretos e pardos chefiam.
A participação das mulheres como responsáveis supera a média nacional quando analisados os domicílios com menor renda. Quando o ganho per capita é de até meio salário mínimo (R$ 362), a proporção de mulheres chefiando sobe para 40,8% e chega a 46,4% nas áreas urbanas. Já quando a renda é de mais de dois salários por pessoa da família (R$ 1.448), a taxa cai para 32,7%, cinco pontos percentuais abaixo da média geral (37,3%).
Sem levar em consideração o chefe da família, o IBGE mostra que a participação das mulheres em 2010 era de 40,9% da renda dos lares, enquanto a contribuição dos homens estava em 59,1%. Apesar de chefiarem menos famílias nas áreas rurais, as mulheres têm maior contribuição na renda dessas residências, com 42,4%, contra 40,7% das famílias que moram nas áreas urbanas.
As mulheres nordestinas são as que mais participam da renda familiar, com 46,8%. Os lares rurais do Nordeste são os únicos em que a participação delas supera a dos homens, com 51%. Em grande parte das cidades dessa região, além de Tocantins, Minas Gerais e Amazonas, as mulheres respondem por mais da metade da renda familiar, enquanto em São Paulo, sul e oeste de Minas, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a participação feminina é menor. Os domicílios rurais do Centro-Oeste são os que registram menor participação feminina na renda, de 26,8%. Ainda segundo a pesquisa, as mulheres pretas e pardas têm maior participação na renda de suas famílias que as brancas, com uma proporção de 42% contra 39,7%.
Créditos: Rede Brasil Atual

Mulher cega volta a enxergar após bater a cabeça na mesa

A vida de uma neozelandesa mudou drasticamente duas vezes: uma quando perdeu a visão; outra, quando, por acaso, voltou a enxergar. A história foi contada nesta semana pelo jornal britânico "The Daily Mail". De acordo com a publicação, Lisa Reid, 38, deixou de enxergar aos 11 anos, devido a um tumor ósseo que pressionava o seu nervo ótico. Em 15 de novembro de 2000, uma reviravolta: a mulher bateu a cabeça em uma mesa de café e voltou a ‘enxergar’.
Tudo aconteceu quando Lisa, numa noite, agachou-se para dar um beijo no seu cão guia. Sem querer, ela bateu a cabeça com força em uma mesa de café. Após uma noite de sono, a jovem – que tinha 24 anos na época – acordou com a visão recuperada.
“Ninguém sabe explicar o que aconteceu”, disse Lisa. “Eu realmente não consigo encontrar palavras para descrever como eu me senti – incrível, fantástico”, afirmou. A história só foi revelada recentemente porque Lisa quis aumentar a conscientização das pessoas sobre o problema.
Créditos: Correio do Estado

Brasil vai medir temperatura de passageiros vindos de países com surto de ebola

O Brasil vai aferir a temperatura de passageiros que chegam ao país oriundos da Guiné, de Serra Leoa e da Libéria, numa tentativa de identificar casos suspeitos de ebola. A medida foi anunciada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e já está sendo implementada desde as 5h de ontem (31) no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
De acordo com a pasta, um cartaz de aviso no próprio aeroporto vai orientar essas pessoas a se identificar ao oficial de imigração no momento do controle de passaportes. Em seguida, eles serão encaminhados para uma entrevista no posto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Além de ter a temperatura aferida por meio de uma pistola, os passageiros provenientes dos três países vão receber um panfleto com informações sobre sintomas da doença e com orientações a respeito do serviço de saúde brasileiro. No material, constará a data limite de incubação do vírus ebola naquele passageiro.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que o aeroporto de Guarulhos responde por 78% do total de passageiros que chegaram ao Brasil, desde janeiro, vindos da Guiné, de Serra Leoa e da Libéria. Segundo ele, 529 pessoas oriundas desses três países desembarcaram no Brasil este ano.
“A gente acredita que essas medidas prestam uma informação importante para o passageiro internacional e facilitam a comunicação dele com a unidade de saúde, fazendo com que haja informação precisa”, explicou Jarbas.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou que os países atingidos pela epidemia de ebola não contam com serviços de saúde universais e gratuitos e que é importante que os passageiros, uma vez no Brasil, se sintam à vontade para buscar atendimento médico caso apresentem sintomas da doença. "Estamos tentando desenvolver uma abordagem que facilite e estimule que qualquer pessoa oriunda desses países e que venha a ter qualquer sintoma possa procurar o serviço de saúde e já chegar com uma ficha de informações.”
Chioro reforçou que o risco de que a doença chegue ao Brasil permanece “baixíssimo” e avaliou que a pasta não pretende adotar nenhuma medida que envolva o controle de viagens ou mesmo o impedimento da entrada de passageiros provenientes dos países atingidos pela epidemia. “Isso não faz nenhum sentido. Não há nenhuma recomendação por parte da Organização Mundial da Saúde e das Nações Unidas e é uma medida que nós não adotaremos.”
A expectativa do governo é que esse monitoramento, feito inicialmente no aeroporto de Guarulhos, seja estendido aos demais aeroportos que recebem passageiros oriundos da Guiné, de Serra Leoa e da Libéria até o final de novembro. A lista inclui o aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro), o de Viracopos (Campinas), o de Brasília, o de Fortaleza e o de Salvador.
Não há voos diretos entre o Brasil e os países afetados pela epidemia de ebola na África Ocidental. Foto: AFP

AGU recupera R$ 792 milhões de quadrilha que agia em Mato Grosso

A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu na Justiça Federal o bloqueio de R$ 792,3 milhões em bens pertencentes à quadrilha liderada por João Arcanjo Ribeiro, conhecido como comendador. Na década passada, Arcanjo Ribeiro foi acusado chefiar uma quadrilha que atuava no crime organizado no Mato Grosso, com envolvimento na exploração ilegal de jogos.
No caso específico, ele é acusado de lavagem de dinheiro por meio de empresas de factoring no Uruguai. Descoberto pela Polícia Federal na Operação Arca de Noé, em 2002, o esquema consistia em empréstimos fraudulentos com instituições financeiras. Os valores eram remetidos ilegalmente de volta ao Brasil.

Para decretar a perdição dos bens, foi necessáio um trabalho conjunto da AGU, da Receita Federal e do Ministério Público Federal (MPF), durante quatro meses. Entre os bens recuperados estão um hotel de luxo em Orlando, nos Estados Unidos, uma aeronave, uma rede de postos de gasolina em Cuiabá e 70 imóveis.
De acordo com a sentença da Justiça Federal em Mato Grosso, o patrimônio recuperado pela União deverá ser usado em gastos sociais e em projetos de segurança pública.
Créditos: Agencia Brasil