domingo, 25 de setembro de 2016

Deputado diz que há plano para matá-lo antes das eleições e pede proteção

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O deputado federal Luiz Couto (PT-PB) publicou na sexta-feira (23) no Facebook que recebeu ameaças de morte por e-mail. Veja aqui a postagem.
Segundo a postagem, o aviso diz que há um plano para que o deputado seja assassinado antes das eleições do dia 2 de outubro e que o crime seja executado por pistoleiros.

O deputado escreveu na rede social que teria procurado a Secretaria de Segurança da Paraíba e à Polícia Federal para pedir escolta e reforço na segurança, além de formalizar o caso em ofícios para as autoridades.
De acordo com a publicação, Couto desconhece o autor da mensagem eletrônica e não sabe a procedência das ameaças.
Créditos: Portal Correio

sábado, 24 de setembro de 2016

Dilma foi cassada por não ter aceitado o programa neoliberal, admite Temer

Depois de o jornalista Inacio Vieira, do site The Intercept, ter denunciado que Michel Temer admitiu, em discurso feito em Nova York, o real motivo do impeachment – Dilma Rousseff não ter aceitado o programa neoliberal do PMDB, Ponte para o Futuro – Glenn Greenwald destaca o "muro de silêncio" da grande mídia sobre o tema.
"O que é ainda mais revelador do que o casual reconhecimento das motivações golpistas de Temer é como a grande mídia brasileira — unida em torno do impeachment — ignorou completamente o comentário do presidente. Literalmente, nenhum dos inúmeros veículos do Grupo Globo, nem o maior jornal do país, Folha, e nenhuma das revistas políticas sequer mencionou os comentários surpreendentes e incriminadores de Temer. Foi imposto um verdadeiro apagão", comenta o jornalista norte-americano, lembrando que o vídeo foi destaque em vários blogs de esquerda.
A única exceção a comentar o caso, escreve Greenwald, foi a colunista do Estadão Lúcia Guimarães, que se recusou a acreditar que Temer tivesse feito tal declaração. "É suspeito um professor de direito constitucional dizer esta frase", publicou a jornalista ontem em seu Twitter. Depois de sugerir que houve edição nas imagens, ela conferiu a íntegra – publicada no próprio site do Palácio do Planalto – e finalmente acreditou.
Greenwald prossegue em sua indignação: "Imagine a seguinte situação: o recém-empossado presidente de um país admite para uma sala repleta de oligarcas e imperialistas que ele e seu partido deram início ao processo de impeachment da presidente eleita por razões políticas e ideológicas, e não pelos motivos previamente alegados. Toda a grande imprensa brasileira finge que nada aconteceu, se recusa a informar os brasileiros sobre a admissão do presidente e ignora as possíveis repercussões sobre o caso do impeachment".
Leia aqui a íntegra. Fonte Brasil 247.
Créditos: WSCOM

Beneficiários do Bolsa Família doaram R$ 16 mi para candidatos

Um cruzamento de dados entre o cadastro de beneficiários de programas sociais do Governo Federal e o sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) identificou que R$ 15.970.436,50 foram doados a candidatos e partidos políticos nas eleições deste ano por beneficiários do Bolsa Família. O valor total de arrecadação declarado à Justiça Eleitoral até o momento é de mais de R$ 1 bilhão e, de acordo com o cruzamento, pelo menos 16 mil beneficiários do programa social aparecem como doadores. 
Uma parceria entre o TSE e o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) permitiu o cruzamento desses dados, possibilitando que o TSE investigue indícios de falta de capacidade econômica de doadores inscritos no cadastro e que realizaram doações para campanhas eleitorais.
De acordo com o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, tudo indica que pode haver fraude: “ou essa pessoa não deveria estar recebendo Bolsa Família ou está ocorrendo o que chamamos de ‘caça CPF’, ou seja, a manipulação de CPF de alguém que está inocente nessa relação, então tudo isso será investigado”.
Segundo o ministro Gilmar Mendes, antes a análise das contas só era feita tempos depois da eleição e, agora, a Justiça Eleitoral está trocando informações com o Ministério Público, a Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU), o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), a Receita Federal, além do Ministerio do Desenvolvimento Social e Agrário, para analisar irregularidades ainda durante a campanha. “Portanto, estamos em condições muito mais confortáveis para fazer o nosso papel e reafirmo que a prestação de contas vai deixar de ser um faz de conta”, enfatizou.
Para o cargo de vereador, os cadastrados no Bolsa Família doaram, em todo país, R$ 12.254.281,02. Já aos candidatos a prefeito, o valor das doações soma R$ 3.511.722,48. Também foram verificadas doações a partidos políticos, que somam R$ 204.433,00. O maior valor doado por beneficiário do Bolsa Família foi R$ 67 mil.
Conforme explicou o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, são indícios de crime que ainda serão investigados e, por essa razão, os nomes das pessoas envolvidas não serão divulgados. “A parceria com o Tribunal foi muito importante e, cada denúncia dessa, nós vamos investigar para saber se pessoas que não necessitam do Bolsa Família estão recebendo ou se os CPFs dessas pessoas estão sendo usados para praticar crime eleitoral”, disse o ministro Osmar Terra.Fonte: TSE.
Créditos: Focando a Notícia

Desemprego avança e é maior na construção e agricultura

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O mercado formal de trabalho eliminou 33.953 vagas (-0,09%) em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. A série se mantém negativa ao longo do ano, mas o ritmo de perda de postos de trabalho diminuiu no mês passado – em agosto de 2015, por exemplo, foram menos 86 mil vagas. Agora, no acumulado deste ano, o corte chega a 651.288 (-1,64%) – pior resultado desde 2002 –, levando o estoque de empregos formais para 39 milhões. Em 12 meses, o Caged registra eliminação de 1.656.144, queda de 4,07%.
Apenas em agosto, o Caged registra 1,254 milhão de contratações e 1,288 milhão de demissões. A perda de quase 34 mil vagas concentrou-se na construção civil, que fechou 22.113 empregos com carteira assinada (-0,88%) e na agricultura, com menos 15.436 vagas formais (-0,94%). O setor de serviços (menos 3.014, ou -0,02%) e o comércio (888, 0,01%) ficaram praticamente estáveis, enquanto a indústria de transformação teve ligeiro crescimento, com 6.294 empregos a mais (0,08%), com destaque para os setores de alimentos e bebidas, calçados, têxtil/vestuário e químico.
No ano, o comércio fecha 267.267 vagas com carteira (-2,90%) e a construção civil, 164.604 (-6,09%, a maior queda percentual). Também eliminam empregos formais os serviços (-162.922 ou -0,95%) e a indústria (-146.249 ou -1,92%). Têm resultado positivo a agricultura, que abre 82.109 postos de trabalho (5,28%), e a administração pública, com mais 18.631 (2,10%).
Treze unidades da federação registraram abertura de vagas, com destaque para Pernambuco (9.035). Segundo o Ministério do Trabalho, a indústria de produtos alimentícios abriu 7.016 empregos, resultado "decorrente do impacto da alta do cultivo de cana de açúcar", que criou 1.323 postos de trabalho no país. A maior queda foi apurada no Rio de Janeiro: menos 28.321 empregos formais, especialmente no comércio/administração de imóveis e em serviços de alojamento e alimentação, "dados influenciados também pelo fim dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos".
O estado de São Paulo ficou próximo da estabilidade no mês passado, fechando 4.498 vagas formais (-0,04%). Mas o comportamento foi diferenciado: a região metropolitana cortou 5.041 e o interior abriu 543. Em 12 meses, até agosto, todos os setores têm perda de postos de trabalho. A indústria perde 482.535 (-6,06%), os serviços, 446.748 (-2,57%), e a construção civil, 409.243 (-14,08%).
Créditos: Rede Brasil Atual

Vacina contra dengue pode piorar os sintomas em alguns casos

Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, Universidade Imperial de Londres e da Universidade da Flórida descobriu que a única vacina aprovada para a dengue pode aumentar a incidência de infecções causadas pelo vírus, ao invés de prevenir a doença.
Os pesquisadores alertam que as autoridades de saúde devem ser cuidadosas sobre em quais situações irão utilizar a vacina. Eles analisaram ensaios clínicos de vacinas realizados em 10 países com mais de 30.000 participantes. Usando esses dados, eles desenvolveram modelos matemáticos para entender como a vacina iria afetar as pessoas nos países onde a transmissão da doença é alta, moderada ou baixa.

O vírus da dengue possui quatro variações: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Todos os tipos de dengue causam os mesmo sintomas. Isso gerou diversos desafios para que os cientistas desenvolvessem uma vacina que pudesse valer para as variações.
A vacina foi desenvolvida pela empresa francesa Sanofi Pasteur, é feita com vírus atenuados e é tetravalente, ou seja, protege contra os quatro sorotipos de dengue existentes. Além disso, a vacina deve ser tomada em três doses.
Quando uma pessoa é infectada com um determinado tipo de vírus, seu organismo cria anticorpos para que não haja mais a contaminação por esse mesmo vírus, porém o paciente ainda pode ser infectado pelos outros três tipos. Caso ocorra um segundo ou terceiro episódio da dengue, há risco aumentado para formas mais graves da dengue, como a dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue.
Os pesquisadores descobriram que, em lugares onde há alta transmissão de dengue, a vacina pode reduzir a doença e hospitalização de 20% a 30%. Contudo, se a vacina for usada em lugares onde a transmissão do vírus é baixa, pode resultar no aumento da doença.
"Essa é a única vacina disponível até agora para retardar a dengue. Se a vacina for usada corretamente, muitas pessoas poderiam ser poupadas da doença e da hospitalização. Mas devemos ter certeza de só usá-la em lugares onde os nossos dados sugerem que ela vá fazer mais bem do que mal", diz Isabel Rodriguez-Barraquer, MD, PhD, MHS, pesquisadora na Universidade Johns Hopkins Bloomberg e uma das principais autoras do estudo.
A nova pesquisa sugere que a vacina possa funcionar com uma infecção natural, atuando como uma segunda contaminação e agindo de forma silenciosa. Em pessoas que ainda não foram infectadas pela dengue, a vacina faz com que o sistema imunológico passa a reconhecer que uma primeira infecção por dengue ocorreu e, em seguida, quando expostos a dengue em um ambiente natural, o corpo reage como se estivesse recebendo uma segunda infecção que pode ser mais grave.
Os fabricantes reconheceram que sua vacina não é completamente eficaz em pessoas que ainda não tenham tido uma infecção por dengue. Além disso, a vacina não é indicada para uso em crianças com menos de nove anos de idade, porque eles são menos propensos a terem sido expostos a dengue.
Com base nestas constatações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a vacina seja usada somente em áreas de alta contaminação da doença. "Devemos ter cuidado sobre onde e como usar esta vacina, pois ainda não há certeza sobre o seu impacto", comenta Derek AT Cummings, PhD, professor de biologia da Universidade da Flórida e professor adjunto na Universidade Johns Hopkins Bloomberg.
"Ter uma vacina é um avanço significativo para o controle da dengue. No entanto, ela é um excelente exemplo para que os cientistas pensem antes nos riscos e benefícios", completa Isabel Rodriguez-Barraquer. Os pesquisadores acreditam que um exame de sangue possa identificar as pessoas que já foram infectadas antes e isso seria fundamental para que elas pudessem futuramente tomar a vacina.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da doença.
Créditos: Minha Vida

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Sociedade exclui obesos

Além de afetar a saúde, a obesidade pode levar à solidão. Pessoas muito acima do peso são muitas vezes estigmatizadas, ridicularizadas ou excluídas da sociedade, aponta um estudo divulgado na Alemanha nesta semana.
A pesquisa, realizada pelo instituto Forsa sob encomenda da seguradora DAK, revelou que 71% dos entrevistados consideram o aspecto físico dos obesos antiestético; e 15% evitam o contato com eles. A maioria das pessoas consultadas considera que os obesos são preguiçosos e, por isso, não conseguem emagrecer.
No entanto, a obesidade pode se manifestar devido a uma série de fatores, como distúrbios metabólicos e predisposição genética. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define sobrepeso e obesidade como um acúmulo de gordura anormal ou excessivo. Estes são um grande fator de risco para uma série de doenças, como diabetes, problemas cardiovasculares, depressão e câncer.
Exclusão agrava a obesidade
De acordo com a nova pesquisa, a exclusão social no dia-a-dia e no trabalho agrava a obesidade, elevando o nível de stress, provocando mudanças no comportamento alimentar e, consequentemente, aumento de peso.
A OMS usa o Índice de Massa Corporal (IMC) – peso da pessoa divido por sua altura, em metros, ao quadrado – para medir a obesidade. Se o IMC for maior ou igual a 30, a pessoa é considerada obesa. Se for igual ou maior que 25, há sobrepeso.
Antes considerados problemas somente em países desenvolvidos, a obesidade e o sobrepeso estão hoje em ascensão em países de baixa e média renda, sobretudo em áreas urbanas, aponta a OMS. Na Alemanha, um quarto das pessoas entre 18 e 79 anos de idade tem obesidade. O problema afeta um quinto dos brasileiros e 13% da população mundial.(G1).
Créditos: WSCOM

TCE vê preço 144% maior na merenda de SP

Do Estadão - Uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) nos contratos da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) e 22 prefeituras paulistas para fornecimento de insumos para a merenda escolar concluiu que a Secretaria Estadual da Educação pagou pelo litro do suco de laranja no ano passado um valor 144% maior do que o praticado no mercado e que as compras foram "danosas" aos cofres do Estado.
Segundo o documento, o governo paulista pagou R$ 6,10 por embalagem de 1 litro de suco da Coaf, enquanto o preço médio desse produto pesquisado pelo setor de fiscalização do TCE é de R$ 2,50. Ao todo, a Secretaria Estadual pagou R$ 11,4 milhões à cooperativa por 1,4 milhão de litros de suco em 2015, antes da deflagração da Operação Alba Branca, que desmantelou, em janeiro deste ano, uma quadrilha dentro da Coaf, na cidade de Bebedouro, interior paulista, acusada de pagar propina a agentes públicos e políticos para obter contratos superfaturados.
A auditoria do tribunal teve início logo após a descoberta do esquema criminoso. Na quarta-feira, 21, a Corte de contas analisou o relatório feito pelo conselheiro Edgard Camargo Rodrigues e decidiu encaminhá-lo ao Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar as irregularidades apontadas porque 98% dos R$ 13,7 milhões pagos à Coaf pelo governo Alckmin e por 22 prefeituras no ano passado foram recursos federais transferidos por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O mesmo motivo levou a investigação sobre a máfia das mãos da Polícia Civil e da Promotoria estadual para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF).
Segundo o TCE, prefeituras chegaram a pagar até R$ 13,90 pelo litro de suco de laranja da Coaf, ou seja, 456% a mais do que o valor de mercado (R$ 2,50). Além do suco, administrações municipais também compraram da cooperativa outros insumos para merenda escolar com valores acima dos praticados no mercado, R$ 2,89 no quilo do mamão (R$ 1,61 no mercado) e R$ 5,13 no quilo do tomate (R$ 2,60 no mercado).
Outros dois relatórios feitos pela Corregedoria-Geral da Administração (CGA), órgão de fiscalização do governo do Estado, e pela Controladoria-Geral da União (CGU) já haviam detectado falhas na contratação feita pelo governo Alckmin para compra de insumos da merenda, como cotar apenas dois preços quando a exigência mínima é de três cotações.
As apurações também constataram que o suco fornecido pelas duas cooperativas contratadas pela secretaria (Coaf e Coagrosol) foi comprado da indústria e revendido em vez de ser produzido por pequenos agricultores, como exige a lei. No mês passado, a pasta proibiu a Coaf de assinar novos contratos com o governo do Estado.
Em nota, a pasta informou que segue a lei federal que determina as regras para a realização dos certames de compra de produtos da agricultura familiar para facilitar a entrada de pequenos agricultores no fornecimento de merenda, "o que pode ocasionar a variação do preço ofertados por empresas menores". Segundo a secretaria, as chamadas públicas de 2015 já foram canceladas e a fiscalização sobre as cooperativas de agricultores "foi fortalecida".
Créditos: Estadão