segunda-feira, 21 de março de 2022
Democracia brasileira recuou 10 anos
quarta-feira, 16 de março de 2022
China confina quase 30 milhões de pessoas por surto recorde de covid-19
O país registrou 5.280 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número desde a primeira onda da pandemia no início de 2020, de acordo com dados da Comissão Nacional da Saúde (CNS).
Ao menos 13 cidades enfrentam um confinamento total e várias adotaram fechamentos parciais.
Com as restrições draconianas, o país conseguiu conter as infecções após a primeira onda da doença no fim de 2019 na cidade de de Wuhan, mas enfrentou recentemente vários focos vinculados à variante ômicron.
Na terça-feira foi o sexto dia consecutivo em que o balanço de casos diários supera mil contágios.
Os números são pequenos em comparação com outros países, mas dentro da estratégia chinesa de "covid zero" até o menor foco é enfrentado com medidas severas.
A província de Jilin (nordeste do país) foi a mais afetada, com mais 3.000 casos nesta terça-feira, de acordo com a CNS. A capital provincial Changchum, com nove milhões de habitantes, assim como outras cidades, estão em confinamento total.
O governador de Jilin prometeu fazer o possível para "alcançara a covid zero comunitária em uma semana", informou a imprensa estatal.
A metrópole tecnológica de Shenzhen (sul), com 17 milhões de habitantes e próxima de Hong Kong, também está confinada.
As medidas provocaram o fechamento de várias fábricas na cidade, entre elas a gigante taiwanesa Foxconn, principal fornecedora da Apple.
A Bolsa de Hong Kong registrou queda de 6,20% nesta terça-feira, enquanto Xangai fechou em baixa de 4,95%.
Dezenas de voos domésticos a partir dos aeroportos de Pequim e Xangai foram cancelados.
"O recente surto de covid e as novas restrições, em particular o confinamento em Shenzhen, pesarão sobre o consumo e causarão interrupções no abastecimento a curto prazo", afirmou Tommy Wu, da Oxford Economics, em um comunicado.
Ele acrescentou que, com isso, será um "desafio" para a China atingir a meta oficial de crescimento econômico de 5,5% para este ano. Foto: AFP. Créditos: Swissinfo
sábado, 12 de março de 2022
Inflação no país é a maior desde 2015
A estimativa de analistas consultados pela Refinitiv era de que o IPCA tivesse subido 0,95% em fevereiro sobre janeiro e 10,50% contra um ano antes.
Em fevereiro, os principais impactos vieram da Educação (5,61%) e da Alimentação e Bebidas (1,28%).
“Em fevereiro, são incorporados no IPCA os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. Portanto esse foi o item que teve o maior impacto no mês, com peso de 0,31 ponto percentual. O outro grupo que pesou bastante no mês foi o de Alimentação e bebidas, que acelerou para 1,28% e contribuiu com 0,27 ponto percentual. Juntos, os dois grupos representaram cerca de 57% do IPCA de fevereiro”, ressalta o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov. Créditos: InfoMoney