segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Comer bem pode ser barato, diz nutricionista


Alimentar-se bem custa caro? Segundo a professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília Kênia Mara Baiocchi, pequenas mudanças nos hábitos diários podem garantir melhor qualidade de vida e comida saudável pode não representar reais a menos no bolso. Para ela, as escolhas na hora de fazer compras no supermercado ou de montar um prato em um restaurante self-service podem fazer grandes diferenças para a saúde.
“A gente precisa quebrar alguns paradigmas. Alimentação saudável  pode ser cara e pode não ser, depende das escolhas. É claro que um kiwi, um pêssego, uma ameixa, uma cereja, uma lichia são alimentos saudáveis e muito caros. Mas a banana, a laranja, o abacaxi, a melancia não são caros”, explica. “Só não pode comprar e deixar apodrecer em casa, tem que consumir. Tem que ter o hábito e a educação de procurar esses alimentos”. Kênia diz que a vida moderna trouxe o estresse, a falta de tempo e o sedentarismo, mas é possível ser saudável nesse ambiente que ela chama de obesogênico. Uma pesquisa divulgada na última semana pelo Ministério da Saúde mostra que 51% da população acima de 18 anos estão acima do peso ideal. O levantamento mostra que 22,7% da população consomem a quantidade recomendada de frutas e verduras - cinco ou mais porções por dia em pelo menos cinco dias na semana.
“A alimentação fora de casa é uma realidade, cada vez mais a gente tem que recorrer ao almoço fora de casa. Muita gente recorre ao self-service. Aí está o trabalho de educação ou reeducação, quando é o caso”, diz Kênia. Nesses restaurantes está disponível uma alimentação saudável, avalia, “mas as pessoas colocam tudo no prato, sem buscar nenhuma harmonia. É peixe com feijoada e sushi no mesmo prato”.
Segundo ela, nenhum desses alimentos está proibido, mas é preciso balancear. “Eu posso ter o dia da feijoada, mas nesse dia eu não como peixe, como apenas a feijoada e é um dia na semana”.
Uma alimentação saudável, para o Ministério da Saúde, é, em termos gerais, saborosa, variada, colorida, acessível do ponto de vista físico e financeiro, equilibrada em quantidade e qualidade e segura sanitariamente. Mas essa alimentação ainda tem que ser adotada por parte dos brasileiros.
Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, apesar de haver uma ingestão satisfatória de proteínas, o consumo excessivo de açúcares foi observada em 61% da população, o de gorduras saturadas, em 82%. O consumo insuficiente de fibras foi observado em 68% dos brasileiros. Quanto ao sal, o consumo diário no país é 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial da Saúde é 5 gramas.
Além do excesso de peso, outros problemas são associados aos maus hábitos alimentares, como pressão alta, colesterol alto e diabetes.
Foram esses problemas que fizeram a dona de casa Maria Selva mudar os hábitos alimentares. Ela tem pressão alta e diabetes. “Como arroz, feijão, carne. Verdura e salada, só de vez em quando porque não gosto. Mas como bastante fruta”. A dona de casa Vilani Oliveira também mudou os hábitos depois dos 50 anos, por recomendação médica, pois tinha o colesterol alto. Hoje, com 65 anos, faz caminhada e academia quase todos os dias. Junto com o exercício, veio a mudança na alimentação. “Comecei a me exercitar e passei a comer alimentos com pouca gordura, pouca carne vermelha”.
Edição: Graça Adjuto
Créditos:  Agência Brasil

domingo, 1 de setembro de 2013

Terá o Sol um gêmeo mortífero?

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O Sol é capaz de ter um gêmeo, que faça com ele um sistema estrelar binário. O segundo astro, na opinião dos cientistas, pode ser responsável pela periódica extinção das espécies terrestres.

A história da estrela hipotética iniciou-se em 1984, quando dois paleontologistas de Chicago norte-americana, David Raup e Jack Sepkoski, publicaram um estudo, em que afirmaram que a extinção em massa dos organismos terrestres ocorrem em 26 milhões de anos. Foi uma conclusão tirada das análises dos fósseis dos seres marítimos, que abitaram o planeta por 25 milhões de anos. Para os dois especialistas, a periocidade dos eventos dramáticos será condicionada pelos fatores extraterrestres.
Logo depois seguiram publicações, que explicaram a duplicidade do nosso sistema estralar, e indicaram o fato de o Sol dever ser acompanhado por uma anã marrom, chamada Nêmesis, que descreve uma órbita, que se localiza a 1,5 anos-luz do nosso Sol. Os cientistas começaram a procurar pelo gêmeo ruim ainda dentro do sistema solar, embora não pudesse ser encontrado tão perto.
Foi em 2012 que a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA) norte-americana, publicou um mapa mais profundo e completo, desenhado mediante o telescópio orbital Wise. O relatório da Agência, no momento, abrangeu todas as anãs marrons no alcance de 20 anos-luz. E não houve nenhum que coincida com os parâmetros da alegada Nêmesis.
Entretanto, existem provas recentes da periocidade, em que se extinguiram as espécies, que habitavam a Terra. Mas o período está estimado em 27 milhões de anos, e não em 26. Isso provocou, porém, uma nova onda de atividade dos defensores da teoria, que apontam algumas irregularidades na circulação de Plutão e outros planetas menores mais afastados do Sol. Segundo os analistas, as órbitas dos planetas em causa apresentam uma distorção, causada, obviamente, pela gravidade de Nêmesis. Os analista do Instituto da Astronomia da Academia das Ciências da Rússia, Dmitri Vibe, não concorda com o argumento.
"A distorção em causa, podia ter um caráter esporádico. Dantes, o sistema solar poderia ter sido integrante de um sistema binária, ou triplo, ou ainda de um aglomerado estrelar, no qual os estrelas estiveram em próximo contato gravitacional. Quando o aglomerado se desintegrou, as estrelas continuaram a circular no Universo, sozinhos. E o nosso Sol é capaz de ter sido um corpo destes."
Os fluxos de cometas periódicos também podem ser explicados por outros fatores. Como por exemplo o fato de o nosso sistema solar cruzara, por vezes, o centro da nossa galáxia.
Mas ao mesmo tempo, não há provas de que não existe ou não possa existir nenhuma estrela mortífera. É bem capaz de ser revelada por outros estudos escrúpulos do céu estrelado.
Créditos: VOZ DA RÚSSIA

Síria: Líder de entidades islâmicas teme morte de mais inocentes com intervenção

Líder de entidades islâmicas teme morte de mais inocentes

O anúncio do presidente Barack Obama de que os Estados Unidos estão prontos para uma intervenção militar na Síria gera receio de que mais inocentes morram, disse o presidente do Conselho de Ética da União Nacional das Entidades Islâmicas, Sheikh Jihad Hammadeh.
Para Hammadeh, os Estados Unidos assistiram à morte de milhares de inocentes, anteriormente, e não fizeram nada. “Somente agora fizeram um discurso mais forte”, ressaltou. Para ele, os Estados Unidos só agiram agora para defender seus próprios interesses. “É como se o país consentisse a matança em massa, mas não o uso de armas químicas”, explicou.
Hammadeh defendeu outras estratégias contra o governo sírio, em vez da intervenção militar. Para ele, os Estados Unidos poderiam ajudar rebeldes com armas e providenciar meios de proteger os civis, além de fazer pressão sobre os países que apoiam o presidente Bashar Al Assad.
O representante das entidades islâmicas ressaltou ainda que, mesmo os ataques militares chamados de “cirúrgicos”, atingem pessoas inocentes. “Quem já sofreu isso, sabe que uma bomba não atinge só o governo. Morrem inocentes e culpados”, disse Hammadeh, que tem parentes e amigos na Síria. Ele teme que o país se transforme em “um novo Iraque ou Afeganistão” e que, com a intervenção,  morra na Síria o mesmo número de pessoas mortas pela ação do governo Assad.
Ontem (31), o presidente norte-americano, Barack Obama, disse que os Estados Unidos estão prontos para uma intervenção militar na Síria. “Nossa capacidade de executar essa missão não é sensível ao tempo; será eficaz amanhã, na próxima semana ou daqui a um mês. E eu estou preparado para dar essa ordem.” Obama ressaltou, porém, que vai pedir o aval do Congresso americano, que está em recesso até 9 de setembro.
Obama disse que não espera a concordância de todos os países com a ação militar na Síria, mas pediu que aqueles que estiverem de acordo declarem isso publicamente. Ele afirmou que tomará a decisão mesmo sem aprovação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o presidente americano, o governo sírio cometeu violência contra a dignidade humana e fere a segurança dos Estados Unidos, uma vez que pode estimular o uso de armas químicas e proliferação de grupos terroristas. Obama reforçou que considera o governo sírio responsável pelo ataque ao próprio povo. Ele destacou que os Estados Unidos têm de que agir diante desse ato na Síria, que, conforme relatos de serviços secretos americanos, provocou a morte de mais de mil pessoas, entre elas crianças.
A oposição e países ocidentais acusam o regime de Bashar Al Assad de ter usado gás tóxico no ataque do dia 21 deste mês, nos arredores de Damasco, capital síria. O governo sírio rejeita as acusações e atribui a responsabilidade pelo ataque aos rebeldes.
O conflito na Síria já fez, desde março de 2011, mais de 100 mil mortos e levou o país a ser suspenso dos trabalhos da Liga Árabe.
Créditos: Agência Brasil

Reunificação das Coreias criará um dos países mais fortes do mundo

северная Корея Южная корея флаг Северная корея

O principal jornal norte-coreano Rodong Sinmun considera necessário tomar medidas para a reunificação das Coreias do Norte e do Sul.

Segundo observa o jornal, no caso de unificação das duas Coreias, "no mundo aparecerá um dos mais poderosos estados em termos políticos, econômicos e militares".
A Guerra da Coreia de 1950-1953 foi o resultado da política agressiva dos EUA "que buscavam estabelecer o controle sobre toda a península coreana", escreve o jornal. "A reunificação do Norte e do Sul transformará a península em uma zona de paz e segurança", ressalta a publicação.
VOZ DA RÚSSIA

Mais Médicos proíbe prefeituras de demitir profissionais já contratados

Depois de denúncias de que prefeituras estariam demitindo médicos para receber profissionais do Mais Médicos, pagos pelo governo federal, o Ministério da Saúde esclareceu que o termo de adesão ao programa proíbe os municípios de demitir os profissionais contratados. "Os municípios que descumprirem essa regra serão excluídos do programa, com remanejamento dos médicos participantes para outras cidades", declarou em nota a pasta.
De acordo com o Ministério da Saúde,  o controle está sendo feito pelo sistema do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (Cnes), que impede que o médico participante do programa seja direcionado a postos que estavam ocupados antes da adesão do município. Os médicos já cadastrados na atenção básica foram impedidos de se inscrever no programa para atuar no município onde já trabalha, o que impede a migração de profissionais para a bolsa do Mais Médicos em uma mesma cidade.
As prefeituras inscritas são obrigadas a manter o número de médicos na atenção básica, sem ter os profissionais do Mais Médicos. A pasta explica que os médicos contratados pelo governo federal só poderão ser incluídos para expandir a capacidade de atendimento, formando novas equipes de atenção básica ou preechendo vagas nas quais faltavam profissionais.
Creditos: Ifronteiras.com


Frutas protegem contra diabetes, mas sucos elevam risco da doença

A doença, que é considerada uma epidemia mundial

 Uma pesquisa publicada hoje pelo "British Medical Journal" pode amargar o café da manhã de muita gente: o consumo diário de um ou mais copos de suco de fruta eleva em até 21% o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
A doença, que é considerada uma epidemia mundial, afeta 347 milhões de pessoas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). O estudo, liderado por Isao Muraki, da Escola Médica de Harvard (EUA), analisou dados de mais de 187 mil homens e mulheres acompanhados por 24 anos para saber se o consumo de diferentes tipos de fruta poderia influenciar positiva ou negativamente o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Mais de 12 mil participantes (6,5%) receberam diagnóstico da doença durante o estudo. O diabetes tipo 2, diretamente relacionado à obesidade, é caracterizado pela resistência do corpo à ação da insulina, que controla os níveis de açúcar no sangue, ou pela produção insuficiente do hormônio.
Trabalhos anteriores já haviam tentado averiguar se o consumo de frutas poderia reduzir o risco de diabetes, mas, segundo os autores, não havia sido encontrada ligação forte entre uma coisa e outra.
Por isso eles decidiram analisar cada fruta separadamente. Mirtilo, uva e maçã, consumidos três vezes por semana, foram as frutas que mais diminuíram o risco de diabetes, em 26%, 12% e 7%, respectivamente.
Já o melão foi a única fruta cujo consumo esteve ligado a um aumento dos casos de diabetes. Os autores também notaram um aumento no risco de desenvolver a doença entre os que tomavam suco de fruta.
Segundo os cálculos do estudo, trocando os sucos por um consumo frequente de quaisquer frutas inteiras, o risco de diabetes cai 7%; a queda pode ser maior dependendo da escolha de cada um (de novo, uva e mirtilo deram os melhores resultados).
De acordo com Daniela Jobst, nutricionista funcional e membro do Instituto de Medicina Funcional dos EUA, a diferença de resultado entre as frutas tem a ver com seu índice glicêmico (potencial de cada uma de gerar "picos" na produção de insulina) mas, talvez principalmente, aos nutrientes que cada uma delas tem.
"O diabetes envolve um processo de estresse oxidativo, aumenta a quantidade de radicais livres. Frutas como mirtilo e uvas têm fitoquímicos antioxidantes."
O problema dos sucos é que, em relação à fruta inteira, eles têm muito menos fibras, o que eleva a velocidade da absorção do açúcar, gerando os picos que podem ser prejudiciais ao organismo.
Melhor eliminar o suco da dieta? "Não precisa. Dá para acrescentar fibras ao suco, para tornar a digestão mais lenta. Uma folha, como couve, ou grãos como linhaça e chia são boas opções."
Créditos: WSCOM Online

sábado, 31 de agosto de 2013

Síria: Peritos da ONU estão sob rigoroso controle dos rebeldes diz Robert Kelly

Síria, peritos

A situação em torno do emprego de armas químicas na Síria continua um destaque a preocupar o mundo inteiro. O assunto foi discutido por peritos internacionais que participaram da ponte radiofônica, "Síria: não seria Obama um clone de Bush Junior?", transmitida em direto pela Voz da Rússia.


Nas palavras de Robert Kelly, antigo analista do Laboratório Nacional em Los Alamos, especialista em programas de armamentos nucleares, o grupo de peritos da ONU, encarregado de esclarecer detalhes do recente emprego de armas químicas na Síria, continua trabalhando sob um rigoroso controle dos rebeldes:
"Quando os inspetores estão postos do outro lado da verdade, já não sabem explicar o que vêem, pelo que a sua visão fica limitada pelo cenário muito bem preparado antes. Quando eles efetuam suas inspeções, passam logo a ser controlados por rebeldes que lhes indicam aonde ir, com quem falar e que provas recolher."
Outro participante da "ponte radiofônica", o antigo diplomata russo e presidente da Sociedade de Amizade e Colaboração com os Países Árabes, Vyacheslav Matuzov, qualificou de estranha e dúbia a situação com o emprego de armas químicas:
"A situação se mantém muito ambígua e peculiar. O grupo de peritos russos veio comprovar, por meio de imagens transmitidas do espaço, que os projéteis tinham sido lançados do território controlado por rebeldes. Daí a pergunta: por que é que peritos russos e norte-americanos não podem vir participar na reunião do Conselho de Segurança da ONU e comparar as imagens de Damasco feitas a partir do espaço?"
"Causa ainda muita surpresa a hora escolhida para o ataque", completou Chuck Cashman, do Instituto de Problemas Estatais junto da Universidade de Georgetown:
"Washington afirma não ter provas suficientes. Vão surgindo apelos para um ato de retaliação contra os culpados e responsáveis pelo ataque com gás. Mas tal não pode ser um golpe a desferir às cegas."
Traçando paralelos na política externa, seguida por dois últimos presidentes dos EUA, Vyacheslav Mutuzov salientou:
"Obama e Bush têm estado unânimes no intuito de mudar os regimes políticos no Iraque e na Síria. Bush se esforçava por encontrar armas de extermínio em massa no Iraque. Agora soubemos do ataque com o emprego de armas químicas na Síria."
Robert Kelly defende opinião diferente. No seu entender, Obam e Bush Junior têm pouca coisa em comum:
"Obama tem estado mais prudente. Basta ver a sua atitude para com a situação na Líbia."
Créditos: VOZ DA RÚSSIA