quarta-feira, 2 de julho de 2014

Anvisa suspende venda e uso de lote de dipirona sódica

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada hoje (2) no Diário Oficial da União, suspende a distribuição, o comércio e o uso, em todo o território nacional, do lote 3K865 (validade: 11/2015) do medicamento dipirona sódica 500 mg fabricado pela empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda.
De acordo com o texto, laudo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz considerou o lote insatisfatório no ensaio de aspecto, por ter sido constatada mancha irregular de cor cinza na superfície do comprimido.
A Anvisa determinou ainda que a empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda. promova o recolhimento do estoque existente no mercado relativo ao lote. 
A resolução entra em vigor hoje.
Créditos: Agência Brasil

terça-feira, 1 de julho de 2014

Astrônomos descobrem planeta semelhante à Terra

nova-terraAstrônomos anunciaram nesta semana a descoberta de um planeta cujas características estão entre as mais parecidas com a Terra já identificadas até hoje. Batizado Gliese 832c, o corpo celeste fica a cerca de 16 anos-luz de nós, distância considerada pequena em termos astronômicos.
Apesar de ter uma atmosfera semelhante a nossa, o Gliese 832c tem uma massa 5,4 vezes maior que a Terra e orbita uma estrela vermelha “anã” a cada 36 dias. Isso significa que o planeta em questão fica muito mais perto de sua fonte de calor, em comparação com a nossa distância do Sol. No entanto, como essa estrela anã tem apenas metade da massa do Sol, o Gliese recebe cerca da mesma quantidade de energia solar. Por esta condição, o novo planeta não é nem muito quente e nem frio demais. Ou seja, poderia existir água líquida em sua superfície.
O Gliese 832c é um dos mais planetas semelhantes à Terra já descobertos, de acordo com o Índice de Similaridade Terra. Esta medida integra uma série de fatores, incluindo a temperatura da superfície e a densidade do planeta, em uma escala que vai de 0 a 1. O Gliese foi classificado como 0,81 na tabela, próximo ao índice conferido ao planeta considerado mais semelhante à Terra já descoberto, de 0,89. No entanto, isso não quer dizer o Gliese 832c tem superfície parecida com a nossa, pois a grande massa do planeta indica que sua atmosfera seja bem mais espessa que a nossa, o que levaria a um efeito estufa fora de controle e temperaturas em ebulição.
Créditos: Focando a Notícia

Frio faz aumentar em 30% os casos de infarto

O mecanismo fisiológico para uma pessoa infartar não é muito complexo: basta as artérias que enviam sangue ao coração serem obstruídas por alguma razão – a causa mais comum são placas de gordura acumuladas ao longo da vida – que o sangue não passa, o coração não recebe o líquido vital com oxigênio e sofre danos sérios que podem levar à morte. O problema é que, com o frio, o risco aumenta em 30%.
O porcentual se eleva porque, quando a temperatura diminui, o organismo contrai as artérias para se manter aquecido. Com isso, o sangue não tem tanto espaço para circular, o que é chamado de vasoconstrição. Nessa condição, o sangue precisa fazer mais pressão para circular - a pressão alta - e, dependendo do caso, pode não sobrar espaço para circulação. Se a passagem for totalmente obstruída, acontece o infarto.
Quem já tem problemas coronários, é tabagista, sedentário, tem diabetes ou colesterol alto, deve redobrar o cuidado. “Mesmo o Brasil não sendo um País tão frio como aqueles da Europa, da Ásia ou da América do Norte, vemos que os casos de infarto aumentam muito no inverno”, explica César Jardim, cardiologista chefe do Clinic Check-up do HCor em São Paulo.
 A questão se agrava porque no inverno a tendência é que as pessoas diminuam a prática de exercícios físicos e o consumo de alimentos saudáveis, como frutas e hortaliças. E piora ainda mais se o indivíduo for exposto a choques térmicos, o que acontece, por exemplo, quando sai da casa quente e toma o ar gelado das ruas sem agasalhos suficientes. Para afastar o perigo, portanto, o indicado é controlar a hipertensão, o diabetes e o colesterol, além de manter uma rotina de exercícios físicos e alimentação saudável e evitar o tabaco.
Créditos:WSCOM

Produção média diária do pré-sal chega a 500 mil barris

A Petrobras comemora hoje (1º) a produção de 500 mil barris por dia de petróleo e gás natural na região do pré-sal da Bacia de Santos. A cerimônia contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff e da presidenta da estatal, Graça Foster, e será realizada no edifício-sede da estatal, no centro do Rio de Janeiro.
O patamar é atingido oito anos após a primeira descoberta, e mais rápido do que o desenvolvimento de outros campos em águas ultraprofundas no mundo. No Golfo do México, por exemplo, foram necessários 19 anos para se chegar a esse nível de produção; no Mar do Norte, nove.
A província do pré-sal como um todo, incluindo as bacias de Santos e Campos, tem 149 mil quilômetros quadrados e equivale a três vezes o tamanho do estado do Rio. Em 2020, o pré-sal será responsável por cerca de 50% da produção da Petrobras, que deverá atingir 4,2 milhões de barris por dia.
As reservas provadas de óleo e gás da Petrobras no Brasil, apropriadas em dezembro de 2013, são 16 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) que, somados ao volume potencial recuperável de 11,4 bilhões de petróleo equivalente, alcançam 27,4 bilhões de barris, dos quais 15,7 bilhões são de óleo e gás descobertos no pré-sal.
O potencial brasileiro para exploração e produção de petróleo e gás natural em águas ultraprofundas, no entanto, vai além do pré-sal das bacias de Santos e Campos. Outras duas áreas com potencial têm apresentado resultados significativos: a Bacia Sergipe-Alagoas (na Região Nordeste) e a chamada Margem Equatorial (próxima às regiões Norte e Nordeste). Os resultados alcançados até agora já permitem a companhia planejar a produção do primeiro óleo da Bacia de Sergipe.
Créditos: Agencia Brasil

Acordo automotivo entre Brasil e Argentina entra em vigor

Entra em vigor hoje (1°) o acordo automotivo firmado no início de junho pelo Brasil e a Argentina. O entendimento vale até 30 de junho de 2015. A previsão é que, no período, os dois países continuem em negociação, e, a partir do meio do ano que vem, implementem novo regime bilateral, com ampliação do comércio e da política industrial comum no setor de autopeças e a garantia da segurança dos veículos. O acordo reativa o sistema flex, que prevê que o Brasil poderá vender com isenção de impostos, no máximo US$ 1,5, para cada US$ 1 importado do país vizinho. 
O protocolo assinado com os argentinos prevê ainda que os setores produtivos dos dois países mantenham uma participação mínima nos respectivos mercados de veículos, de 11% de automóveis argentinos no Brasil e 44,3% de brasileiros na Argentina. Os compromissos foram assumidos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores e o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, do lado do Brasil, e pela Associação de Fábricas de Automotores, Associação de Fábricas Argentinas de Componentes e Associação de Industriais Metalúrgicos da República Argentina, do lado do país vizinho.
O secretário de Indústria argentino, Javier Lando, disse nessa segunda-feira (30) que o acordo possibilitará que um maior número de veículos argentinos seja comercializado no Brasil. O país adquire 90% do total de carros exportado pela Argentina. “Ter o acordo para que haja maior participação dos veículos no Brasil vai garantir uma reativação dos terminais para o mercado externo”, declarou. Segundo ele, o protocolo com o Brasil e o Procreauto, programa de empréstimos argentino, ajudarão a aumentar a produção nacional em 120 mil unidades.
Créditos: WSCOM

Lei que permite moradias no terreno da ocupação Copa do Povo é aprovada em SP

Copa do PovoA Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem (30), por 41 votos a favor e três contra, o Projeto de Lei 209/2011, do vereador Police Neto (PSD), que possibilita a construção de moradias no terreno onde está instalada a ocupação Copa do Povo, coordenada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em Itaquera, na zona leste da cidade. Militantes do movimento, acampados desde o dia 24 diante da Câmara, comemoraram a aprovação com confetes, rojões, gritos e buzinas. 
O projeto não lida especificamente sobre a ocupação, mas trata do retrofit social: adequação de prédios desocupados que eram originalmente destinados a atividades comerciais ou que não tinham condições de segurança para abrigar famílias, por exemplo, em moradias populares. Os artigos que abordam a ocupação Copa do Povo foram incluídos depois de um acordo entre o PT, partido do prefeito Fernando Haddad, e Police Neto, cujo partido é da base do governo, mas tem estado alinhado à oposição em diversas ocasiões.
Embora muitos técnicos afirmem que as dificuldades de adaptação em padrões de segurança e instalação fazem com que o retrofit seja mais caro do que a demolição e reconstrução, Police Neto defende que a aprovação do projeto era fundamental para baratear a cidade e aumentar espaços de moradias populares na área central, a mais bem servida de infraestrutura e serviços na cidade.
Votaram contra o projeto os vereadores tucanos Coronel Camilo, Patrícia Bezerra e Aurélio Nomura. Camilo afirmou que seu voto se justificava por ele ser "contra qualquer tipo de invasão". Gilson Barreto, também tucano, se absteve. O PSDB tem nove parlamentares na casa. O partido prometeu apresentar um projeto de lei para impedir que pessoas que participam de ocupações sejam atendidas em programas habitacionais municipais.
A área da Copa do Povo, de 150 mil metros quadrados, foi ocupada em 2 de maio. Mais de 4 mil pessoas vivem em barracas no local deste então. Antes, o terreno privado estava abandonado. Demarcado como ZPI na legislação municipal, o terreno recolhe tributos como zona rural. A Viver Incorporadora, proprietária da área, paga por ano apenas R$ 57 à União.
Créditos: Rede Brasil Atual

Cidades enfrentam desafio de aproveitar estádios após Copa

Os estádios de Cuiabá, Curitiba, Manaus e Natal, cidades que sediaram jogos apenas na primeira fase da Copa do Mundo, não receberão mais seleções. As estruturas terão de  sobreviver de jogos de campeonatos locais e nacionais, além de eventos culturais. No caso de Cuiabá e Manaus, onde os governos administram as arenas Pantanal e Amazônia, a intenção é terceirizá-las. Em Curitiba, o Clube Atlético Paranaense administra a Arena da Baixada e pretende hospedar partidas entre grandes times. Em Natal, a Arena das Dunas continuará a ser administrada por meio de parceria público-privada.
A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de Mato Grosso (Secopa-MT) informou que já foram nomeados gestores governamentais para conduzir a terceirização da Arena Pantanal, mas não há data definida para a conclusão do processo. Enquanto ele não ocorre, o governo estadual continua comandando o estádio e negocia a realização de partidas de futebol. A próxima está agendada para 20 de julho, entre Paysandu e Cuiabá, da Série C do Campeonato Brasileiro. Segundo Cristiano Dresch, vice-presidente do Cuiabá, a expectativa é que o público fique entre 4 mil e 5 mil pessoas.
O número é bastante inferior à capacidade do estádio, que chegará a 44 mil pessoas após a conversão da área de imprensa em espaço para receber torcedores. Mesmo assim, Dresch se empolga com a perspectiva da partida no estádio novo e evita comentar sobre custos. “A gente espera que, com esse estádio, o público possa comparecer. O nosso estádio antigo era muito ruim, não tinha a mínima condição de conforto e acessibilidade. Vamos ver no dia [se o público da partida cobrirá os custos de utilização do estádio]. Não sabemos ainda quanto vai ser cobrado”, disse. Mato Grosso tem também um time na Série B do Campeonato Brasileiro, o Luverdense.
Segundo a Secopa-MT, ainda não há estudo sobre o valor de manutenção mensal da Arena Pantanal, cujo custo final foi R$ 648 milhões, sendo R$ R$ 337,9 milhões em recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 310,2 milhões do governo de Mato Grosso.
No caso da Arena Amazônia, o outro estádio que deve ser concedido à iniciativa privada e que custou R$ 594 milhões financiados pelo BNDES, a Unidade Gestora do Projeto Copa informou que uma estimativa do valor de manutenção mensal será detalhada em estudo sobre o melhor modelo de concessão onerosa. A avaliação é conduzida pela empresa Ernst Young, com previsão de conclusão em agosto. Até lá, o estádio continua sendo gerido pela Fundação Vila Olímpica, vinculada ao governo estadual.
Apesar de não haver número oficial, de acordo com Ivan Guimarães, diretor de Competições da Federação Amazonense de Futebol, a manutenção é cara. “A despesa de uso do estádio é R$ 1,5 milhão. Só o aluguel custa R$ 210 mil, mais impostos, gastos com funcionários, segurança. É um custo alto, fazer um jogo desse vai pesar bastante. O custo mensal de manutenção, sem ter jogo lá, é R$ 500 mil”, disse. De acordo com ele, o estádio deve ser usado em jogos do Campeonato Brasileiro. “A arena não deve ser utilizada nesse campeonato [regional], vamos usar em alguns jogos do Princesa do Solimões na Série B [do Campeonato Brasileiro] e trazer alguns jogos de times das séries A e B nacional”, destacou.
Em Natal, a Secretaria Extraordinária para Assuntos Relativos à Copa do Mundo 2014 (Secopa-RN) informou que a Arena das Dunas “irá contemplar uma série de eventos, desde futebol, com partidas das duas principais equipes do Rio Grande do Norte, América e ABC [ambos da Série B do Campeonato Brasileiro], além de eventos corporativos, de entretenimento, shows, culturais, entre outros”. O estádio é gerido por uma parceria público-privada entre o governo do Rio Grande do Norte e a empresa que leva o mesmo nome da arena. Por enquanto, não há planos de mudar o modelo administrativo.
Segundo a Secopa-RN, o estádio ficará com capacidade para 32 mil pessoas após a retirada dos assentos temporários instalados para a Copa. Ainda de acordo com o órgão, nas últimas partidas do América e ABC no Campeonato Estadual, na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro, o público aproximado foi 7 mil torcedores. A estrutura teve custo de R$ 400 milhões, em sua maior parte financiados pelo BNDES. A Secopa não informou o valor do gasto mensal com a manutenção do estádio.
A cidade de Curitiba, onde o estádio do Atlético Paranaense foi reformado para o Mundial, é a única sede entre as quatro a ter um time na Série A e cuja arena está desde o início sob administração privada. A assessoria de imprensa do Atlético informou que o time jogará em casa todas as partidas em que tiver mando de campo. A previsão é que o local comporte 42.372 torcedores no modelo pós-Copa. A assessoria do clube não informou a média de público das últimas partidas do time, nem o custo de manutenção do estádio. O orçamento da reforma do estádio foi R$ 326,7 milhões. Houve investimento do time, da prefeitura da cidade e financiamento do BNDES.
Créditos: Agencia Brasil