domingo, 27 de julho de 2014

Milhares fazem manifestações pró-Palestina em Paris e Londres

Palestina, manifestação, Israel, Faixa de Gaza

Mais de mil pessoas (militantes da causa palestina e da esquerda radical francesa) desafiaram ontem (26) em Paris a proibição de se manifestar, decidida pelo governo por medo de distúrbios e demonstrações antissemitas. Gritando "Israel assassino, Hollande cúmplice" e "todos somos palestinos", os manifestantes se reuniram em uma praça do centro de Paris, acompanhados por um forte dispositivo policial. O ministério do Interior mobilizou para a ocasião 2 mil policiais.
Perto do local, a polícia montava guarda em uma rua na qual se localiza uma sinagoga. A proibição de manifestação pelas autoridades foi confirmada na manhã deste sábado pelo Conselho de Estado, a mais alta jurisdição administrativa do país, à qual os organizadores haviam recorrido.
Após esta decisão, o ministro do Interior convocou solenemente os organizadores a desistir do protesto. "Esta manifestação é ilegal, mas para nós é legítima. Trata-se de manifestar nossa solidariedade a um povo que está sendo massacrado", declarou um dos manifestantes, membro do Novo Partido Anticapitalista (NPA, da extrema-esquerda).
Milhares de pessoas também protestaram neste sábado, no centro de Londres, contra a ofensiva israelense que matou mais de mil de palestinos, em sua maioria civis, na faixa de Gaza. Os manifestantes se reuniram na frente da embaixada de Israel, no oeste da capital britânica, e de lá seguiram pacificamente em passeata até a praça do parlamento, onde fica o edifício-sede das Câmaras dos Comuns e dos Lordes.
Os manifestantes, entre eles famílias com bandeiras palestinas, gritaram palavras de ordem e exibiram cartazes com dizeres como "Parem o massacre, libertação da Palestina" e "Gaza, não chore, não te deixaremos morrer". O Ministério da Saúde de Gaza informou que o número de mortos na faixa chegou a 1.030 após a retirada de 130 corpos que estavam sob escombros de centenas de casas e prédios destruídos na ofensiva israelense denominada Limite Protetor. (Folha Online).
Créditos: Voz da Russia

Probióticos podem reduzir a pressão

Já é sabido que o consumo de alimentos ricos em probióticos promove um intestino saudável. Mas uma nova pesquisa publicada dia 21 de julho na revista Hypertension sugere que comer probióticos também pode ajudar a baixar a pressão arterial. A publicação pertence à American Heart Association.
Os probióticos são microrganismos vivos que vivem naturalmente no intestino. Estes microrganismos estão presentes também em alguns alimentos, como iogurte, alguns vegetais fermentados e queijos envelhecidos. O consumo desses alimentos pode ajudar a baixar a pressão arterial, segundo os pesquisadores do Instituto de Saúde Griffith e Faculdade de Medicina da Universidade de Griffith, na Austrália.
Para chegar às conclusões, a equipe analisou nove estudos de alta qualidade que avaliaram o consumo de probióticos em 543 adultos que tinham a pressão arterial normal ou hipertensão.
Eles descobriram que, em média, os participantes que consumiram probióticos diariamente durante oito semanas ou mais tiveram uma redução de 3,5 mmHg na pressão arterial sistólica (pressão nas artérias quando o coração bate) e de 2,38 mmHg na pressão arterial diastólica (pressão nas artérias entre batimentos cardíacos), em comparação com aqueles que não consumiram probióticos.
Tais efeitos foram mais fortes entre os participantes com pressão arterial elevada - definida como 130/85 mmHg ou mais - e maiores benefícios foram encontrados a partir do consumo de produtos probióticos que continham várias bactérias.
No entanto, os cientistas observaram que o consumo de probióticos com menos de 109 unidades formadoras de colônia (UFC) não melhorou a pressão arterial, nem o consumo de probióticos por menos de oito semanas.
Os autores acreditam que os probióticos podem ter um efeito benéfico sobre a pressão arterial através da redução dos níveis de colesterol, redução dos níveis de açúcar no sangue e resistência à insulina, e ajudando a regular o sistema hormonal que gerencia o equilíbrio de fluidos e pressão arterial.
Embora estes resultados mostrem a promessa para o uso de probióticos na redução da pressão sanguínea, os estudiosos observam que os médicos não devem recomendá-los exclusivamente para controle da pressão arterial até que novos estudos confirmem os benefícios. Eles também ressaltam que a investigação da equipe está sujeita a limitações, uma vez que são pequenos e de curta duração.
Se o leite já é um alimento excelente e rico em nutrientes para a saúde, imagine então o seu derivado que agrega praticamente todos os benefícios e ainda traz outras vantagens. "No iogurte, a lactose - um tipo de açúcar - foi transformada em ácido láctico por meio da fermentação bacteriana", explica a nutricionista Gisela Peres, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. "Isso faz com que o iogurte seja fonte de fermentos lácteos que melhoram a digestão e trazem benefícios para todo o organismo."
Créditos: WSCOM

Petrobras amplia investimentos na Bacia de Campos

: A Petrobras anunciou que irá instalar dois novos sistemas de produção na Bacia de Campos. A expectativa é que as novas unidades sejam instaladas em 2015 e 2018. Apesar do valor dos investimentos não ter sido divulgado, o objetivo é revitalizar e reduzir a queda nos volumes de produção do Campo de Marlim, descoberto há cerca de 30 anos no litoral fluminense.
Segundo a Petrobras, a malha de escoamento da produção e o potencial de cada poço existente está sendo avaliado cuidadosamente de maneira a identificar em quais locais do campo petrolífero será possível ampliar a produção. Atualmente, a Bacia de Campos responde por 76% da produção nacional de petróleo, com uma produção diária de cerca de 65 mil barris.
O aumento da produção na Bacia de Campos vem sendo priorizado pela estatal nos últimos tempos. No primeiro trimestre deste exercício, a Unidade de Operações da Bacia de Campos ampliou a sua eficiência média de produção em 86%, segundo matéria do jornal O Globo.
Na Unidade Operações Rio, que gerencia as unidades mais novas que estão em atividade na área, o aumento de eficiência na produção foi da ordem de 96% em quase dois anos de operação.
Créditos: Brasil 247

Manchas do Sol desapareceram totalmente

Sol, manchas, cientistas

O Sol escondeu todas as manchas no meio do máximo solar, período mais ativo do ciclo solar de 11 anos. A estrela que dá vida à Terra e movimento ao Sistema Solar ficou silenciosa.
Em uma fotografia divulgada pela NASA, que você pode ver em cima da página, o Sol aparece quase sem manchas. Na terça-feira, afirma uma fonte que cita o jornal Los Angeles Times, não havia nem um traço de manchas. Segundo o físico Tony Phillips, citado pela publicação, o que se observa é um “Quiet Event” (Momento Tranquilo). “É esquisito, mas não é superesquisito”, comentou o cientista, adiantando que o máximo solar que presenciamos agora é o mais fraco em 100 anos, e não é a primeira vez que as manchas “desaparecem”.
Por exemplo, em setembro do ano passado, o jornal The New York Times informava que a superfície solar estava quase livre de manchas. E a edição Los Angeles Times comenta que acontecimento semelhante observava-se em agosto de 2011. As manchas solares são locais onde se origina a atividade solar, como ejeções de massa coronais e erupções solares.Foto: Solar Dynamics Observatory/NASA
Créditos: Voz da Russia

Arquidiocese do Rio faz campanha para doar alimentos ao Haiti

HaitiA Arquidiocese do Rio de Janeiro e o Hospital São Francisco iniciaram ontem (26) campanha com o objetivo de arrecadar alimentos para a população haitiana. Segundo o diretor do hospital, frei Paulo Batista, a finalidade é arrecadar 10 toneladas de alimentos.
A comida será enviada para o Haiti e distribuídas a usuários do ambulatório e da escola que a congregação de frei Paulo mantém no país caribenho desde 2010. “É importante lembrar que no Haiti muitas pessoas ainda hoje comem bolacha de barro com manteiga. É a única forma deles enganarem a fome”, disse ele.
O frei explica que a Casa São Francisco de Assis na Providência de Deus, mantida por sua congregação no Haiti, atende a 2 mil pessoas por dia, sendo 400 crianças. Segundo o religioso, os itens de maior necessidade são arroz, feijão e leite em pó.
Quem quiser pode deixar os mantimentos em qualquer igreja católica até o dia 14 de setembro. A campanha faz parte das comemorações de um ano pós-Jornada Mundial da Juventude, evento que reuniu milhares de jovens católicos de todo o mundo no Rio de Janeiro.
Créditos: Agencia Brasil

Já são 170 mil pessoas deslocadas dentro de Gaza

Equipe da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) visitaram esta semana os abrigos em escolas públicas da UNRWA (Agência das Nações Unidas aos Refugiados da Palestina) e atestam: cerca de 170 mil pessoas estão deslocadas dentro de Gaza. Isso significa quase um décimo da população e, deste contingente, metade delas são crianças. Unicef e PMA (Programa Mundial de Alimentos da ONU) trabalham em conjunto para distribuir vales eletrônicos para famílias deslocadas, assim elas podem trocá-los por comida, água potável e produtos de higiene no comércio local.
O balanço da ONU, até sexta-feira à tarde, informava que 857 palestinos foram mortos, incluindo aí 194 crianças. Em Israel, dois civis e 37 soldados foram mortos.
Créditos: Jornal GGN

sábado, 26 de julho de 2014

Santa Casa fechou porque Alckmin não repassou verba federal, diz Padilha

Santa Casa O candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha (PT) afirmou  que a Santa Casa suspendeu atendimentos nesta semana porque o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não repassou verbas que haviam sido direcionadas pelo Ministério da Saúde para a entidade desde o ano passado. A declaração foi dada durante uma caminhada no município de Franco da Rocha, a 26 quilômetros da capital paulista.
"Desde a minha gestão, em 2011, pagamos o dobro do valor da tabela SUS para a Santa Casa. Tem dinheiro que estava parado no governo do estado e que não era repassado, que é um recurso maior que a dívida de R$ 50 milhões", declarou. "Se a Santa Casa fechou a porta é porque tem dinheiro que foi repassado pelo Ministério da Saúde e está no governo do estado. Não chegou. O governador tem que explicar."
A Santa Casa fechou o pronto-socorro para atendimentos de emergências e urgências na terça-feira (22). Nesta quarta (23), foram suspensos exames e cirurgias não urgentes. A direção da entidade alega que a dívida total do hospital supera R$ 300 milhões. Só os débitos com fornecedores, que levou ao fechamento do pronto-socorro, é de R$ 50 milhões. O hospital reabriu na quarta, após da Secretaria Estadual de Saúde anunciar a liberação imediata de R$ 3 milhões e uma auditoria nas contas da entidade.
Em nota emitida ontem (24), o Ministério da Saúde informou que solicitou informações à Secretaria Estadual de Saúde e verificou que, em 2013, R$ 54,1 milhões de recursos do governo federal deveriam ter sido repassados, mas não chegaram ao hospital. Em 2014, o montante chega a R$ 20,6 milhões.
"São R$ 291.390.567,11 transferidos pelo Ministério da Saúde e R$ 237.265.012 recebidos pela Santa Casa de recursos federais, em 2013. Em 2014, os valores são R$ 126.375.127 e R$ 105.761.932, respectivamente", aponta o texto. Assim, o governo do estado deixou de transferir para o hospital R$ 74,7 milhões desde o ano passado.
A Santa Casa é um hospital filantrópico privado que atende pelo menos 8 mil pessoas por dia. Os recursos vêm de doações e do poder público, que paga por atendimento feito pelo SUS. A entidade é um dos 762 hospitais filantrópicos do país que tiveram os valores da tabela do Sistema Único de Saúde dobrados, segundo o Ministério. Isso porque foi criada uma política de incentivo pela qualidade que paga a mais pelos procedimentos realizados com menos tempo de espera e de forma mais humanizada.
"Isso fez com que o Ministério da Saúde repassasse o dobro da tabela SUS para a Santa Casa, porque ganhou esse incentivo variável pela qualidade do atendimento e por reduzir o tempo de espera", disse Padilha. "Esse incentivo de qualidade funciona para a Santa Casa de São Paulo desde 2012, mas o Ministério não pode passar o dinheiro direto para o hospital. Ou vai para o estado ou para o município. No caso aqui da capital, o contrato é com o governo do estado."
A Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo informou, em nota, que o fechamento da Santa Casa não foi uma surpresa. "Estas instituições hospitalares destinam mais de 60% de suas capacidades assistenciais ao SUS, cuja contraprestação é pública e notoriamente conhecida como deficitária", diz o texto.
"Em média, a cada R$ 100 empregados pelos filantrópicos nos convênios e contratos com o SUS, os hospitais são remunerados com R$ 65. Os maiores problemas estão localizados na assistência de média complexidade, onde as diferenças entre o pago e o efetivamente gasto, em alguns casos, superam os 200%.”
Créditos: Rede Brasil Atual