domingo, 2 de agosto de 2015

Brasil produz submarinos nucleares e grandes petroleiros

O Brasil é o terceiro maior produtor de urânio do mundo e não pesquisou ainda metade de seu território.
O Almirante Othon Silva é Presidente da Eletronuclear, que administras as usinas nucleares Angra I, II, III e vai construir outras.
A energia nuclear é mais barata que a térmica, hoje usada na escassez de chuva.
Mais jovem, Othon desenvolveu um sistema próprio, brasileiro de enriquecer e beneficiar o urânio.

Por causa dele e sua equipe de engenheiros militares brasileiros, anônimos como ele, a Marinha construiu em Aramar (SP), uma unidade de enriquecimento de urânio.
No começo de seu primeiro Governo, Lula foi a Aramar e testemunhou que o trabalho estava parado.
Toda a tecnologia desenvolvida, todo o conhecimento que que os brasileiros acumularam iam se perder.

Porque o Governo Fernando Henrique não mandava dinheiro.
Esvaziou a fonte de recursos, como fazia, sistematicamente, com a Petrobras.
Enfraquecer para fechar – ou vender – era a estratégia silenciosa.
Ia tudo para o lixo: o conhecimento e o urânio enriquecido.

Lula chamou seu “Ministro” da Marinha e disse: toca, porque eu vou mandar dinheiro pra cá.
Em Itaguaí, perto de Angra, também no litoral do Rio, no momento há 6 000 trabalhadores – brasileiros ! –  na construção do estaleiro e base naval do PROSUB, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos.

São brasileiros do Maranhão, do Piauí, do Ceará, do Rio, de São Paulo, de Minas – treinados e contratados pela Odebrecht, responsável pelas obras.
Cingapura, que é do tamanho do ABC paulista, tem seis submarinos.

O mais novo é de 2002, da classe Tikuna, com tecnologia alemã, convencional, movido a energia diesel-elétrica. O Brasil fez um acordo com a França para construir submarinos.
Contratou quatro a diesel-eletrica.
A partir do segundo – o primeiro está quase pronto -, brasileiros assumem o projeto, porque fez parte do acordo que os franceses entregariam os códigos fonte: ou seja, o Brasil se apropriará da tecnologia.
Simultaneamente, o Brasil contratou com a França construir um submarino a propulsão nuclear.

A França faz o primeiro.
O Brasil fará os outros, a partir do segundo.
Mas, já no primeiro, movido a energia nuclear, o Brasil entregará pronto, fechado, lacrado, o compartimento do submarino que conterá o urânio enriquecido, porque é tecnologia própria, intransferível, made in Brazil – a do Almirante Othon Silva.

E o Brasil se tornará um fabricante de submarinos movidos a energia nuclear.
O Brasil estará no time dos Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra.
Ou seja, entrará para o Conselho de Segurança da ONU sem ser !
Num dos últimos comícios da campanha de 2002, Lula foi ao estaleiro Verolme, em Angra dos Reis.

Estava às moscas.
Os trabalhadores, de braços cruzados.
Crescia capim no chão da fábrica.
A Petrobrax de Fernando Henrique tinha acabado de comprar uma plataforma continental em Cingapura, porque o jenio que presidia a Petrobrax considerou que seria do “interesse nacional” de Cingapura comprar lá, porque era 5% mais barata do que uma feita aqui, com trabalhadores brasileiros.

Lula prometeu que uma das primeiras decisões de seu Governo seria cancelar a compra em Cingapura.
Assim, renasceu a indústria da construção naval brasileira, que Fernando Henrique ia fechar.
E a indústria da construção naval, com a de navipeças, em pouco tempo empregará mais brasileiros que a indústria automobilística.

E quem é o maior comprador da indústria naval brasileira ?
A Petrobras. E o Brasil será o maior fabricante de plataformas de exploração de petróleo do mundo !
O Almirante Othon Silva, os submarinos a energia nuclear, a indústria de construção naval – tudo isso tem a ver com que ?

Com o pré-sal !
O pré-sal que o Lula decidiu explorar sob o regime de partilha.
Porque o Fernando Henrique retirou dinheiro de Aramar e ia fechar a indústria da construção naval ?
Porque o entreguismo do Fernando Henrique tem uma lógica !
Hoje, trava-se uma nova batalha pelo controle do pré-sal e, com ele, a destinação de recursos à Educação e à Saúde.

A eleição é sobre a Petrobras.
É a mesma guerra desde 1954, quando, em 1954, Getúlio deu um tiro no peito para preservar a Petrobras.
Toda eleição no Brasil é sobre a Petrobras.
Fernando Henrique não queria enriquecer o urânio, não queria construir submarinos a energia nuclear e é a favor do regime de concessão para explorar o pré-sal.

FHC rasgou uma tradição da política externa brasileira, que vinha desde o grande presidente João Goulart: não assinar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, o TNP, porque a diplomacia brasileira – quando soberana –  considerava uma discriminação dos que “tinham” bomba atômica, contra o que “não tinham” – “have and have not” – na expressão do embaixador Araújo, na ONU.
(Castro foi chanceler de Jango e, por isso, perseguido pelos militares.)

O rico queria condenar o pobre à inanição tecnológica.
Fernando Henrique assinou o TNP.
(Fernando Henrique sempre achou que o Brasil não deveria postular um assento no Conselho de Segurança da ONU. Que o Brasil tinha outras prioridades…)

O entreguismo tem uma lógica.
É a lógica de entregar o interesse nacional aos outros.
Porque o entreguista não acredita no Brasil, no trabalhador brasileiro.
O entreguista precisa desesperadamente entregar a Petrobras.
Porque a Petrobras é o interesse nacional.
A Petrobras é trilho por onde se desenvolverá a futura indústria nacional.
Por isso é necessário destrui-la.
Destruir a Petrobras é o que quer o imaculado Senador Alvaro Dias: destruir a Petrobras para destruir a Dilma  por Luiz Muiier.
Créditos: Luiz Muller Blog

Droga anticâncer pode facilitar combate à Aids

O vírus do HIV pode sair dos seus 'esconderijos' no corpo com o uso de um remédio anticâncer, segundo pesquisadores. O principal tratamento contra a Aids hoje em dia, a terapia antirretroviral, mata o vírus no sistema sanguíneo, mas deixa esses 'reservatórios' onde o HIV se esconde intacto.
Um estudo divulgado na publicação científica indica que uma droga anticâncer é "altamente potente" na reativação do HIV 'oculto'.Especialistas disseram que as descobertas foram interessantes, mas ainda é importante saber se é seguro usar a droga em pacientes.
Uma estratégia conhecida como 'chutar e matar' é considerada 'chave' para a cura do HIV – o chute seria 'acordar' o HIV dormente para que o remédio entre em ação e mate o vírus. A equipe na Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, em Davis, pesquisou o PEP005 – um dos ingredientes no tratamento para prevenir câncer - em uma pele que sofreu danos pelo sol.
Eles testaram a droga em células criadas em laboratório e em partes do sistema imunológico tiradas de 13 pessoas com HIV. A conclusão foi de que o "PEP005 é altamente potente na reativação do HIV latente" e que o ingrediente representa "um novo grupo de composições importantes para combater o HIV".
Um dos pesquisadores, o professor Satya Dandekar, considerou a descoberta um grande avanço. "Estamos bastante empolgados com o fato de termos identificado um candidato acima de todos os padrões para a reativação e erradicação do HIV que já é aprovado e até utilizado por pacientes. Essa molécula tem um grande potencial de avanço em estudos clínicos tradicionais." Foto: EBC
Créditos: Correio do Estado

sábado, 1 de agosto de 2015

Brasil reduziu evasão escolar em 64%

O relatório divulgado neste mês de julho pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que desde a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) o Brasil reduziu em 64% a evasão escolar de crianças e adolescentes no ensino fundamental, passando de 19,6%, em 1990, para 7% em 2013. Segundo o Unicef, a implementação do ECA ajudou a reduzir a mortalidade infantil, de 47 óbitos de menores de um ano por mil nascido vivos, em 1990, para 15, em 2011.
“Há 25 anos o Brasil tomou a decisão certa. Uma legislação que alinhou o país aos princípios da Convenção Internacional dos Direitos da Criança da Nações Unidas”, disse o Gary Stahl, representante do Unicef no Brasil.
Conforme com o relatório ECA-25 anos do Unicef, nas últimas duas décadas e meia o Brasil reduziu em 88,8% a taxa de analfabetismo na faixa etária entre 10 e 18 anos de idade, passando de 12,5%, em 1990, para 1,4% e 2013, conforme dados do Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad).
Em relação a mortalidade infantil, os efeitos do ECA, na avaliação do Unicef, fizeram com que o Brasil obtivesse melhores resultados que os vizinho da América do Sul, que o países desenvolvidos e também a taxa mundial. Enquanto o Brasil passou de 51.4 mortes de crianças menores de um ano para cada mil nascimento para 12.3 segundo a ONU, os países da América Latina registraram 42.7 para 15.2, os países em desenvolvimento 68.9 para 36.8 e mundo 62.7 para 33.6.
Essa redução, conforme o Unicef, deve-se, sobretudo, a ampliação da consultas de pré-natal no país desde a implementação do ECA. Enquanto em 1995, 10,9% das gestantes não tinham acesso a nenhuma consulta pré-natal, em 2011 caiu para 2,7%. O percentual de grávidas que fizeram sete ou mais consultas passou de 49% para 61,8 no mesmo período, segundo o relatório do Unicef. A organização internacional alertou, contudo, que ainda há 1,3 milhão de crianças sendo exploradas no país.
A taxa de cobertura vacinal para poliomielite também foi ampliada no pós ECA, segundo o Unicef, passado de 58,2% das crianças com até quatro anos de idade para 96,6% da parcela da população que deve ser imunizada. Outra conquista do ECA apontada pelo Unicef foi a redução da incidência de criança trabalhando. De 1992 a 2013, o número de crianças entre 5 e 15 anos trabalhado no país de 5,4 milhões para 1,3 milhões. Uma queda de 73,6% na taxa de trabalho infantil para essa faixa etária.
“O ECA trata de tudo, desde a gestação da criança até os 18 anos de idade. A gente não tem que confundir o ECA e todo o bem que ele tem feito e o ambiente geral no Brasil [de preocupação com a violência]. O Brasil cuida bem das crianças, mas está vivendo uma situação de violência muito séria que precisa de uma resposta”, observou representante do Unicef no Brasil.(Agencia Brasil).
Créditos: Focando a Notícia

União libera R$ 5,178 bilhões para o Fies

A União liberou crédito extraordinário de R$ 9,82 bilhões para o Ministério da Educação (MEC). A maior parte do valor, R$ 5,178 bilhões é destinada ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A medida provisória (686/2015)assinada pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, foi publicada nesta sexta-feira (31) do Diário Oficial da União. 

De acordo com o Ministério do Planejamento, a quantia atende solicitação do MEC. Do valor disponibilizado ao FIES, R$ 4,2 bilhões serão utilizados para concessão de contratos do programa; R$ 578 milhões serão usados para a administração do programa e R$ 400 milhões para integralização de cotas do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC). Segundo o MEC, a abertura do crédito extraordinário para o FIES, visa garantir a manutenção dos contratos já existentes, bem como possibilitar a abertura de novas vagas para financiamento no segundo semestre.

Outros R$ 35,8 milhões foram liberados para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para aplicação na graduação e pós-graduação. A MP destina ainda R$ 578 milhões para a produção, aquisição e distribuição de livros e materiais didáticos e pedagógicos para Educação Básica. O restante, R$ 4,6 bilhões são para Subvenção Econômica em Operações de Financiamento no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento e do Programa Emergencial de Reconstrução de Municípios Afetados por Desastres Naturais.

O prazo de inscrição para o processo seletivo da segunda edição de 2015 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) começa na próxima segunda-feira (3), pela internet. Os candidatos terão até quinta-feira (6) para fazer a inscrição. O resultado da pré-seleção será divulgado no dia 10 de agosto, em chamada única.

Os estudantes pré-selecionados deverão concluir a inscrição na internet e completar o processo junto à instituição de ensino e à instituição financeira. Quem não for pré-selecionado passa a integrar a lista de espera. A previsão é que sejam ofertadas 61,5 mil vagas nesta edição com prioridade para os cursos das áreas de engenharia, saúde e a formação de professores e para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, excluído o Distrito Federal.

A partir desta edição, passam a valer novas regras para o Fies anunciadas pelo Ministério da Educação. Os estudantes passam a ser selecionados de acordo com a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para os novos contratos, a taxa de juros de 6,5%. De acordo com o edital publicado no dia 27/07, o estudante poderá se inscrever em um único curso e turno de graduação dentre aqueles com vagas ofertadas no processo seletivo. Durante o período de inscrição, o estudante poderá alterar a opção de vaga.

Pode se inscrever no processo seletivo do Fies, conforme o edital, os candidatos que não tenham concluído curso superior, tenham participado do Enem a partir da edição de 2010, obtido média a partir de 450 pontos no exame e não tenham tirado nota zero na redação. Outro critério é que o candidato tenha renda familiar mensal bruta per capitade até 2,5 salários mínimos. Quem concluiu o Ensino Médio antes de 2010 pode participar mesmo que não tenha feito prova do Enem. Nesse caso, o critério para a classificação seguirá uma fórmula que leva em conta itens como renda familiar e raça.
:Fontes:Portal Brasil, Ministério do Planejamento e MEC.

Confiança de consumidores cresce 1,8% em julho

Confiança de consumidores cresce 1,8% em julho
O brasileiro está menos pessimista em relação à renda, situação financeira, endividamento, inflação e desemprego. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) aumentou 1,8% entre junho e julho. O índice é calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), e foi divulgado na quarta-feira (29).
Dos seis componentes que  compõem o Inec, somente a expectativa de consumo de bens de maior valor caiu em relação a junho. O índice reduziu em 2,1%. Segundo a CNI, a expectativa de melhora da renda pessoal foi a mais significativa. O índice aumentou em 5,5%. O que significa que os trabalhadores estão com uma perspectiva mais positiva para a própria renda nos próximos seis meses do que estavam em junho. Para fazer o índice, foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios de 16 a 22 de julho.
Créditos: Agencia PT

Saiba como mandar mensagens de celular quando não há cobertura nem internet

De repente, você se vê sozinho no meio da multidão. Tenta o Whatsapp, mas não consegue enviar a mensagem. Tenta ligar, mas não há sinal. As redes estão sobrecarregadas.

O que fazer, então, para se comunicar com seus amigos? A BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC) mostra três alternativas para enviar mensagens quando você não tem internet nem sinal.

Este aplicativo já havia sido utilizado durante protestos no Irã e em Taiwan, mas ficou mais conhecido nas manifestações pró-democracia em Hong Kong no ano passado.
 Em setembro, em apenas 24 horas 100 mil pessoas baixaram o app, da empresa americana Open Garden, na região administrativa especial da China.

Em apenas 24 horas, 100 mil pessoas baixaram o app em Hong Kong Elas encontraram com a ferramenta uma maneira de se comunicar quando o Instagram havia sido bloqueado na China e muito mais mensagens que o habitual eram censuradas no "Twitter chinês" Sina Weibo.
O Firechat permitiu que eles se comunicassem inclusive sem ter acesso à cobertura telefônica ou à internet. O app funciona graças a outros celulares que estão conectados à rede sem fio e que atuam como ponto de acesso para os terminais que não estão conectados.

Depois de instalar o aplicativo, esses últimos se conectam através da antena wifi, que permite que as mensagens se espalhem em cadeia, saltando de um usuário para outro próximo.
Esse aplicativo utiliza a mesma tecnologia do Firechat, e daí vem seu nome: mesh networking (comunicação em rede). É igual ao Firechat e serve para se comunicar em meio a manifestações ou quando existe censura nas redes sociais.

Ele também é útil em festivais ou eventos onde as redes habituais estão sobrecarregadas, assim como nas montanhas ou em outros locais ou a cobertura seja baixa ou nula. MeshMe permite que você se comunique com outros usuários mesmo quando seu smartphone está em modo "avião", sempre que a conexão wifi ou Bluetooth esteja ativa.

Cada celular que tenha instalado o aplicativo passa a funcionar como um roteador e passa a informações para outro aparelho usando o caminho mais eficiente no momento. Mas os proprietários dos telefones que estiverem sendo usados como "nós" não podem ler o texto da mensagem.
Segundo a companhia, um iPhone 6 com MeshMe deveria ser capaz de transferir dados a uma distância entre 20 e 30 metros usando o sinal wifi e entre 10 a 15 metros usando o Bluetooth.

Essa não é um aplicativo que possa ser baixado no telefone, mas um acessório para celulares que faz às vezes de antena. É um produto de uma startup de Nova York com o mesmo nome. A "antena" é uma barra de bolso com uma corrente para ser presa à mochila ou ao cinto.

Como os apps anteriores, o goTenna permite uma comunicação ponto a ponto, mas os usuários dos aparelhos precisam ter o acessório. O que ela faz é criar uma rede de rádio de baixa frequência para iOS ou Android.
Não se deve esperar uma comunicação de banda larga, mas a CEO da empresa, Daniela Perdomo, diz que em horizontes abertos ela pode enviar mensagem a até 80 metros de distância. Todas as comunicações são cifradas e contam com um sistema de reenvio constante, até se assegurar de que a mensagem chegou a seu destinatário.
(Da BBC)
Créditos: Paraíba Total

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dilma propõe pacto de cooperação federativa a governadores

A presidenta Dilma Rousseff, ao lado dos representantes do governo de 26 estados e do Distrito Federal
A presidenta Dilma Rousseff reuniu-se nesta quinta-feira (30) com representantes do governo de 26 estados e do Distrito Federal na sede do Palácio da Alvorada. Entre os temas discutidos no encontro, que contou com a presença de ministros de Estado, projetos em infraestrutura de transportes, educação, saúde e segurança pública.

Em discurso na abertura da reunião, Dilma propôs o estabelecimento de um pacto de cooperação federativa entre governo federal e estados. “O bom caminho é o da cooperação, que é a maior tecnologia já inventada pelo ser humano”, afirmou Dilma Rousseff. Segundo a presidenta, o esforço conjunto é importante no momento em que o País passa por um ajuste fiscal e se prepara para uma nova etapa de crescimento econômico. “Estamos vivendo um período de transição para um novo ciclo de expansão que vai ser puxado pelo investimento e o aumento da produtividade”, disse.

Dilma observou que o Brasil reúne as condições para crescer com preços baixos, pleno emprego e saúde e educação de qualidade. “A economia brasileira é mais forte, sólida e resiliente do que era há alguns anos, quando enfrentou crises similares.” Ainda de acordo com a presidenta, o governo pretende definir com os governadores uma carteira de projetos em infraestrutura e logística no período entre 2015 e 2018. “O que nós queremos agora é que essa carteira seja estruturada porque sabemos que investimentos levam tempo para maturar”. Ela afirmou que alguns estados já apresentaram projetos para o setor.

A importância da reforma do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços também foi destacada pela presidenta Dilma em sua intervenção. Para Dilma, o imposto é parte de um contexto microeconômico mas tem consequências “macroeconômicas”, como a criação de novos postos de trabalho.
Créditos: Portal Brasil