quinta-feira, 26 de maio de 2016

Medidas de Temer representam 'desordem e retrocesso' na educação, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff classificou como "muito graves" os impactos para a educação das medidas anunciadas ontem pelo presidente interino Michel Temer, que, dentre outras, propõe instituir teto de investimentos para a área atrelado à inflação. 
"Em vez de ordem e progresso, nós teremos desordem e retrocesso", afirmou.
"Pra você ter uma ideia, se tivesse sido adotada nos últimos dez anos de governo Lula e Dilma, a medida proposta de reajustar os recursos para educação e saúde pela inflação do ano anterior, nós teríamos tido uma perda da ordem de R$ 500 bilhões", detalhou a presidenta, que respondeu aos questionamentos, no Palácio do Alvorada, na companhia do ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante.
Ela lembrou que a Constituição Federal determina que a União invista 18% do orçamento em educação e, mais do que isso, Dilma sublinhou que durante o seu governo foram investidos R$ 54 bilhões acima da determinação constitucional. Mercadante também destacou esforços dos governos Lula e Dilma em retirar a educação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), revertendo medida do governo Fernando Henrique que flexibilizava os gastos.
"Isso representou um ganho para a educação de R$ 96,1 bilhões, de 2011 a 2016. Os números são impressionantes e são eles que sustentaram o esforço da Pátria Educadora com Pronatec, Fies, ProUni, Ciências sem Fronteiras, política de cotas para as escolas públicas, Enem", observou Mercadante.
Dilma e Mercadante também ressaltaram os investimentos realizados no ensino superior. "Nós tínhamos, em 2002, cerca de 3 milhões de estudantes universitários. Em 2015, eram 7,8 milhões. O mais importante: com a ampliação das universidades e institutos federais, com o Fies e o ProUni, um em cada três estudantes universitários teve acesso ao estudo superior por estas políticas públicas", afirmou o ex-ministro.
A presidenta destacou outras medidas como a aprovação, em 2014, do Plano Nacional de Educação que estabelece estratégias e metas a serem adotadas pelo Estado para os dez anos seguintes, a principal delas, a destinação de 10% do PIB, para o setor, e destacou também iniciativas como a Universidade Rede do Professor, para melhorar a qualificação dos docentes, e a criação de sistemas de avaliação para a ensino básico e universitário.

Fetos afetados pelo zika corre risco de microcefalia

Um feto infectado pelo vírus da zika corre um risco de microcefalia que varia de 1% a 13% durante o primeiro trimestre da gravidez, de acordo com uma pesquisa publicada na quarta-feira (25) na revista médica americana New England Journal of Medicine.

Os pesquisadores dos centros americanos de controle e prevenção de doenças (CDC) chegaram a esta estimativa através da criação de um modelo matemático baseado em estatísticas de infecção pelo zika e casos de microcefalia na Polinésia Francesa, que experimentou um surto em 2013, bem como no estado da Bahia. O Brasil é o país mais afetado pela epidemia da doença, que ganhou força em 2015, acompanhado por uma explosão de casos de microcefalia.

O risco parece ser muito baixo após os três primeiros meses de gravidez. Esta malformação congênita irreversível, normalmente muito rara, resulta num tamanho reduzido do crânio e, muitas vezes, num desenvolvimento incompleto do cérebro. Normalmente, a microcefalia afeta de 0,02 a 0,12% de todos os nascimentos nos Estados Unidos. A frequência de outros problemas congênitos mais comuns, tais como trissomia 21, é inferior a um por cento.

Esta é a primeira estimativa do risco de microcefalia em fetos de mulheres grávidas infectadas durante o atual surto que se espalhou para mais de 40 países, a maioria dos quais na América do Sul, mas que também começou a afetar a África, em Cabo Verde. 

Os pesquisadores dos CDC e da Universidade de Harvard determinaram que havia uma forte relação de causa e efeito entre a infecção pelo vírus zika durante o primeiro trimestre da gravidez e o risco de microcefalia fetal, que é insignificante nos segundo e terceiro trimestres.
 No entanto, mais pesquisas são necessárias para compreender os efeitos do vírus zika em todas as fases da gravidez, apontam os pesquisadores. Outros estudos acompanham centenas de casos no Brasil.
Créditos: G1

Ministro confirma fim de obra no São Francisco em 2016

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, anunciou nesta quarta-feira (25) que os pagamentos para empresas executoras das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco serão elevados da média mensal de R$ 150 milhões para até R$ 215 milhões, o que representa um aumento aproximado de 43%. Com isso, as obras deverão ficar prontas em dezembro deste ano, conforme anunciado pelo ministro.

“Sinalizamos a todas as empresas que elas estão autorizadas a ampliar o seu campo de serviços para cumprir o cronograma das obras. Queremos garantir que até o fim de dezembro os canais estejam concluídos e a água chegue até a Paraíba e ao Ceará”, pontuou Helder Barbalho.

Segundo ele, as empresas construtoras reafirmaram o compromisso com o governo federal de concluir os trabalhos até o fim do ano. O empreendimento que beneficiará mais de 12 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte já alcançou 86,3% de avanço físico nos dois eixos de transferência de água (Norte e Leste).

Atualmente, 10 mil trabalhadores estão contratados para a execução das obras ao longo dos 477 quilômetros de extensão do projeto. Alguns trechos também contam com serviços funcionando 24 horas por dia, como é o caso do túnel Engenheiro Giancarlo, localizado no Eixo Leste, entre os municípios de Sertânia (PE) e Monteiro (PB). São mais de 3 mil equipamentos em operação nas etapas construtivas do empreendimento.

A água do Projeto de Integração do Rio São Francisco já percorreu cerca de 80 quilômetros nos dois eixos. Com a conclusão das obras civis e elétricas em dezembro deste ano, o governo federal vai garantir que a água chegue a rios, a açudes existentes que serão perenizados e a sistemas de abastecimento dos estados receptores, nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Créditos: Portal Correio

Medidas de Temer para economia penalizam mais pobres

O conjunto de medidas econômicas anunciadas nesta semana pelo ministro da Fazenda,Henrique Meireles, do governo do presidente golpista,Michel Temer, vai criar recessão, atingir diretamente conquistas na Saúde e Educação obtidas com a Constituição Federal de 1988 e podem até ser questionadas na Justiça.
A avaliação é do senador Lindembergh Farias(PT-RJ), para quem fica cada dia mais claro que “o povo começa a pagar pelo golpe”. “Vão aprofundar a recessão, mas, principalmente, penalizar os mais pobres”, afirmou em entrevista. “Vamos voltar à época de Fernando Henrique Cardoso [1995 a 2002], de reajuste zero para o funcionalismo público.”
O senador classifica de “pedalada inversa” a ideia de fazer o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) antecipar os empréstimos tomados junto ao Tesouro Nacional como forma de reduzir a dívida pública. Para Lindbergh, a medida “fere a Lei de Responsabilidade Fiscal” e pode até motivar uma medida judicial.
O pacote temerário, contudo, pode não passar no Congresso Nacional, diz o senador, já que os impactos negativos devem levar os trabalhadores a pressionar os parlamentares a não votarem medidas tão ofensiva a direitos.
Crédito: Agencia PT

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Plano de Temer vai excluir mais de 10 milhões de famílias do programa Bolsa Família

Se a proposta de meta fiscal do governo interino de Michel Temer vier a ser implementada, os programas sociais deverão ser fortemente atingidos. O Programa Bolsa Família (PBF), especialmente, deixará de atender a 10 milhões de famílias pobres que necessitam do benefício. A estimativa é do estudo Os impactos do Plano Temer nas políticas sociais: o caso do Bolsa Família, lançado ontem (24) pela Fundação Perseu Abramo (FPA), em São Paulo. Trata-se do primeiro de uma série que será produzida a partir do monitoramento da Fundação sobre as políticas de Temer.
Conforme destacou o presidente da FPA, o economista Marcio Pochmann, na era Temer, o sistema público deverá voltar-se fundamentalmente aos 5% mais pobres. Isso porque, segundo o documento "Uma Ponte para o Futuro", do PMDB, esse percentual não estaria inserido na economia e reside em comunidades isoladas, esparsas, somente para os quais os equipamentos e serviços públicos e programas de sustentação de renda devem ser descentralizados. Assim, não haveria necessidade do programa nas regiões metropolitanas.
Segundo as informações oficiais do IBGE e disponíveis na Pnad de 2014, o contingente dos 5% mais pobres seria de 3,4 milhões de famílias, equivalendo a cerca de 12,2 milhões de pessoas. O rendimento médio dessas famílias era de apenas R$ 176 mensais (R$ 5,87 por dia para família ou R$ 1,63 per capita ao dia). Para o ano de 2014 e o mesmo parâmetro de pobreza, contabilizava-se pela Pnad o contingente de 14,3 milhões de famílias de pobres. Pelo PBF, 13,9 milhões de famílias eram atendidas em abril de 2016, o que equivalia a cobertura de 97,3% dos pobres estimados pelas informações do IBGE de 2014.
"As pessoas das regiões urbanas, onde há grandes bolsões de extrema pobreza, deverão ser as mais afetadas por mudanças no programa. Em São Paulo, o estado mais rico, a pobreza está nos grandes centros, em bairros que concentram as famílias mais pobres", destacou Pochmann. Ele lembrou ainda posicionamento do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), para quem o país não tem condições de manter os direitos que a Constituição garante, entre eles, a universalidade do acesso à saúde.
Em 2015, enquanto deputado federal relator do Orçamento Geral da União, Barros propôs oficialmente o corte de R$ 10 bilhões de recursos para o Bolsa Família, levando à retirada de 23 milhões de pessoas do programa de transferência de renda, sendo 11 milhões de crianças e adolescentes de até 18 anos. "Agora ministro, ele vive defendendo a repactuação, como na Grécia, que cortou as aposentadorias”, disse.
Segundo o estudo, a implementação da proposta do Plano Temer vai afetar a todas as regiões. Porém, o Centro-Oeste, que atualmente possui a maior cobertura nacional pelo programa, passaria a ter a menor proporção de cobertura, com apenas 20% das famílias assistidas (137,7 mil famílias). Na sequência, a região Norte, com 21,2% (370 mil famílias), região Sul, com 21,8% (236 mil), Sudeste, com 22% (843 mil famílias), e Nordeste, com 25,9% (1,8 milhão de famílias).
Todos os estados serão prejudicados, porém, a situação será mais grave no Amapá (16,1% de cobertura e somente 9,5 mil famílias atendidas), Rio de Janeiro (16,3% e 133,3 mil famílias), Distrito Federal (18,2% e 20,1 mil famílias), e Paraná (19,3% e 86,3 mil famílias atendidas). Não existem estados os quais possam ser enquadrados como pouco prejudicados.
Na região Centro-Oeste, 20% das famílias que necessitam do benefício serão excluídas. No Nordeste, só um quarto delas será beneficiada. Serão 7 milhões de pessoas desassistidas só no Nordeste.
A Bahia, hoje o estado com maior número de bolsistas, deverá ter 1.3 milhão de famílias excluídas. Em São Paulo, o segundo, será 1,1 milhão. Minas Gerais, 1 milhão de famílias, Ceará, 840 mil, e Pará, 700 mil famílias.
Apenas a região Nordeste contará com 5,1 milhões de famílias em situação de pobreza não atendidas. As regiões Sudeste com 3 milhões, Norte com 1,4 milhões, Sul com 850 mil e Centro-Oeste com 550 mil, completam o quadro da possível tragédia social que se avizinha.
Do conjunto das 10,5 milhões de famílias passíveis de exclusão pela proposta do Plano Temer, 49,6% pertencem à região Nordeste, 25,5% ao Sudeste, 12,9% ao Norte, 6,5% ao Sul e 5,5% ao Centro-Oeste. E da economia dos R$ 20,9 bilhões, 51,7% deixarão de ir para a região Nordeste, 23,1% ao Sudeste, 14,5% ao Norte, 5,8% ao Sul e 5% ao Centro-Oeste.
"Impacto social significativo, com agravamento da situação de uma população vulnerável, com baixa escolaridade, com história de exclusão social. Haverá aumento da pobreza, subnutrição, violência, com maior impacto sobre o sistema de saúde. E evasão escolar, já que a frequência à escola é condição para recebimento da bolsaPoucos estados mantiveram seus programas de transferência de renda, desarticularam-os, reunindo-se em torno do programa federal. Há cidades em que mais da metade da população está na pobreza", disse o economista.
Pochmann lembrou que nos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff as políticas sociais foram mantidas mesmo durante a grave crise de dimensão global iniciada em 2008. "O Brasil rompeu com o padrão governamental de internalizar medidas recessivas, como era desde 1981. Com isso, não houve corte de gastos sociais, o que permitiu proteger melhor a população em geral, sobretudo a situada na base da pirâmide social", disse.
Inovador ao reunir várias políticas de transferência de renda, o Bolsa Família é reconhecido e premiado no Brasil e no exterior. Pagando um benefício em média de R$ 160, é responsável por retirar 36 milhões de pessoas da linha de pobreza e ainda é um mecanismo que estimula economias regionais. De acordo com dados do Ipea, para cada R$ 1 gasto com o Bolsa Família, são adicionados ao PIB R$ 1,78.
Segundo Pochmann, é assim porque a família pobre precisa gastar uma parcela maior de sua renda mensal do que outras classes econômicas. "Assim, os R$ 27,6 bilhões gastos em 2015 com transferência aos beneficiários incrementou o PIB do mesmo ano em R$ 49,2 bilhões", disse. "Enquanto os Estados Unidos comprometem 2% de seu PIB em programas focalizados, o Bolsa Família respondeu em 2015 por 0,46% do PIB brasileiro. Foto: Pe. Djacy.
Créditos: Rede Brasil Atual

Renan Calheiros fala em parar delações

Em conversa gravada por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), dizia ser inviável a permanência da presidente Dilma Rousseff no poder: "todos estão putos com ela", afirmou, em referência aos ministros do STF.
Nos áudios, Renan também defendeu mudanças nas leis das delações premiadas de forma a impedir que um preso se torne delator, artificio central da operação Lava Jato.
Segundo reportagem de Rubens Valente, assim como fez com o senador Romero Jucá, Machado sugeriu "um pacto", que seria "passar uma borracha no Brasil". Dizainda no áudio que o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot estava querendo seduzi-lo.
Renan responde: "antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação".
Renan também ataca decisão do STF tomada ano passado, de manter uma pessoa presa após a sua segunda condenação. Para ele, os políticos todos "estão com medo" da Lava Jato. "Aécio [Neves, presidente do PSDB] está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa'", contou Renan, em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia citação ao tucano.
Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado informou que os "diálogos não revelam, não indicam, nem sugerem qualquer menção ou tentativa de interferir na Lava Jato ou soluções anômalas. E não seria o caso porque nada vai interferir nas investigações" (leia aqui). Machado diz ainda no áudio que o Procurador-geral da República estava querendo seduzi-lo Fonte: 247.
Créditos: WSCOM

Temer fez acordo com procuradores da Lava Jato

Um emissário do presidente interino Michel Temer (PMDB) e representantes da força-tarefa da Operação Lava Jato encontraram-se na véspera da sessão do Senado que selou o afastamento da petista Dilma Rousseff. O encontro tratou de uma espécie de “acordo de procedimento” que não colocasse em risco as investigações.
A conversa foi entre o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), um dos assessores mais próximos de Temer, e os procuradores Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, e Roberson Pozzobon. O diálogo, de quase duas horas de duração, ocorreu após um eventoorganizado pela ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) em Brasília. Anteriormente, os procuradores haviam recusado um encontro com o próprio Temer, articulado pelo ex-presidente da ANPR Alexandre Camanho, que é homem de confiança do peemedebista.
Temer, que mostrava preocupação com a disseminação da ideia de que seu governo enterraria a Lava Jato devido ao grande número de peemedebistas investigados, aprovou a sugestão. A preocupação cresceu com a sondagem feita ao advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira, um crítico da Lava Jato, para ocupar o Ministério da Justiça. A nomeação de Mariz fracassou após ele dar uma entrevista à Folha atacando a operação.
O encontro com Temer, porém, foi rejeitado pelos procuradores, que rechaçaram uma possível conotação política na proposta. Eles também mostraram receio de que o ato fosse interpretado como apoio ao impeachment. Apesar disso, na conversa entre Loures e os procuradores, foi acertada a manutenção no cargo do superintendente da Polícia Federal no Paraná, Rosalvo Franco, responsável pela Lava Jato.
Loures ouviu dos investigadores que a permanência de Franco seria sinal importante e prometeu consultar Temer. “Eu disse para os procuradores que se o conforto era dar essa garantia, iria levar o pedido ao presidente”, relatou o ex-deputado à Folha. Na mesma noite, o assessor levou o pleito a Temer, que aceitou o pedido.
Investigação
O PMDB, partido do presidente interino, é uma das siglas com o maior número de investigados no esquema de corrupção na Petrobras. Na segunda (23), o ministro do Planejamento Romero Jucá (RR) se licenciou após a Folha revelar uma gravação em que ele sugeria um pacto para colocar fim à Lava Jato. Na semana passada, a PGR (Procuradoria Geral da República) pediu ao STF (Superior Tribunal Eleitoral) a inclusão de Jucá, do presidente do Senado Renan Calheiros (AL), e dos senadores Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA) em um inquérito que apura propinas na construção da Usina de Belo Monte, no Pará, por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
Procurada, a força-tarefa da Lava Jato confirmou a conversa dos procuradores com Loures, mas disse apenas que o assessor de Temer manifestou apoio à operação. O superintendente da PF Rosalvo Franco e procurador Alexandre Camanho não quiseram se manifestar.
Créditos: Nossa Política