quinta-feira, 2 de junho de 2016

45,8 milhões de pessoas no mundo vivem em condições de escravidão moderna

Criança saindo do Lixão da Vila Estrutural, DF-BR
A fundação Walk Free divulgou na segunda-feira (30), o seu mais recente relatório Índice de Escravidão Global 2016, segundo a qual cerca de 45,8 milhões de pessoas em todo mundo estão sujeitas hoje a alguma forma de escravidão moderna.
O relatório revelou que o número de “escravos modernos” aumentou de forma significativa e preocupante nos últimos dois anos. Em 2014, o mesmo relatório indicava que cerca de 35,8 milhões de pessoas viviam nessa situação.
De acordo com o novo documento 58% dos 45,8 milhões de pessoas atualmente sujeitas à algum tipo de escravidão vivem em apenas cinco países: Índia, China, Paquistão, Bangladesh e Uzbequistão. Já a maior proporção de população em condições de escravidão é registrada na Coreia do Norte, o Uzbequistão, o Camboja e a Índia.
O relatório diz que, apesar das dificuldade de se confirmar as informações sobre a Coreia do Norte, há provas de que os cidadãos desse país sejam submetidos a sanções de trabalho forçado pelo próprio Estado. No caso do Uzbequistão, a escravidão está ligada à obrigação imposta pelo governo sobre o trabalho na colheita do algodão. 
No Camboja, além da existência de escravidão moderna na indústria, agricultura, construção e no trabalho doméstico, ainda há a prevalência de exploração sexual. Já na Índia, onde 18,3 milhões de pessoas em condição de escravidão, a exploração é principalmente encontrada no trabalho doméstico, construção, agricultura, pesca, trabalhos manuais e indústria do sexo.
De acordo com a Agência Brasil, a escravidão moderna ocorre quando uma pessoa controla a outra, de tal forma que retire dela sua liberdade individual, com a intenção de explorá-la. Entre as formas de escravidão estão o tráfico de pessoas, o trabalho infantil, a exploração sexual, o recrutamento de pessoas para conflitos armados e o trabalho forçado em condições degradantes, com extensas jornadas, sob coerção, violência, ameaça ou dívida fraudulenta.
Créditos: Sputnyk

Temer não tem votos para impeachment, afirma líderes

PT: Temer não tem votos para impeachment
A crise enfrentada por Michel Temer em menos de 20 dias de governo e o desgaste do presidente interino com o PMDB do Senado animaram o PT a reforçar a articulação para barrar o impeachment de Dilma Rousseff. Senadores petistas avaliaram que o presidente interino não tem mais os 54 votos necessários para aprovar o impeachment no Senado e intensificaram as negociações com um grupo de cerca de 15 parlamentares que poderão votar contra o afastamento definitivo de Dilma.

Senadores do PT disseram que nem mesmo os mais pessimistas em relação ao retorno de Dilma ao cargo achavam que a gestão Temer seria “tão desastrosa” em pouco tempo, como resumiu o senador Paulo Paim (RS). “Nem nós achávamos que eles iriam tão mal”, disse. “O governo anuncia uma medida e volta atrás logo depois. Não teve uma notícia boa até agora e o quadro só está piorando”, afirmou Paim.

Dirigentes e parlamentares do PT acreditavam que o governo interino teria uma “lua de mel” por cerca de três meses. No entanto, dois ministros já caíram- o senador Romero Jucá (PMDB-RR), do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência, Fiscalização e Controle, indicado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). “Está cada vez mais claro que a intenção de derrubar Dilma era para ‘estancar’ a Lava-Jato”, afirmou o senador Paulo Rocha (PA), referindo-se às gravações do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado que expôs os dois ministros e peemedebistas falando sobre formas de deter as investigações.

Outros ministros da gestão, como o da Justiça, Alexandre de Moraes (PMDB) e o próprio presidente interino têm sido alvos constantes de protestos. A casa de Temer em São Paulo foi isolada e o ministro-chefe do GSI, general Sérgio Etchegoyen, esteve pessoalmente na capital paulista para reforçar a segurança do presidente interino. Para a senadora Fátima Bezerra (RN), o governo Temer “não tem capacidade política” de se sustentar até 2018.


Com o desgaste da gestão Temer, o PT mira nos senadores que votaram pela admissibilidade do impeachment, mas que sinalizaram que poderão votar contra o afastamento definitivo de Dilma, na análise do mérito. Pelo menos dez se enquadram nesse cenário: Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Cristovam Buarque (PPS-DF), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Benedito de Lira (PP-AL), Wellington Fagundes (PR-MT), Ivo Cassol (PP-RO) e Edison Lobão (PMDB-MA), Raimundo Lira (PMDB-PB), Hélio José (PMDB-DF). Somado a esse grupo está o senador Romário (PSB-RJ), que votou pela admissibilidade e declarou nesta semana que poderá mudar seu voto. Além desses onze estão os senadores Eduardo Braga (PMDB-AM) e Jader Barbalho (PMDB-PA) que são aliados de Dilma e não participaram da primeira votação do impeachment, o filho de Jader, contudo, ficou no ministério, na pasta da Integração Nacional. O presidente da Casa, Renan Calheiros, e Pedro Chaves (PSC-MS), suplente de Delcídio do Amaral, que foi cassado, não votaram e são contabilizados pelo PT no bloco dos 15 possíveis votos contra o impeachment. “Podemos conquistar entre oito e dez votos”, afirmou Paulo Rocha.
Senadores do PT calculam que Temer teria hoje cerca de 50 votos para tirar Dilma definitivamente do cargo – quatro a menos do que o necessário. Na votação da admissibilidade, conquistaram 55 votos a 22. Petistas afirmam que o cenário no Senado poderia se tornar ainda mais favorável à Dilma caso Renan Calheiros seja afastado do cargo, por uma decisão da Procuradoria-Geral da República e do Supremo Tribunal Federal. Renan é alvo de doze inquéritos que tramitam no Supremo e, em um eventual afastamento, o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, assumiria o comando da Casa.
Dilma já se reuniu duas vezes com os senadores e ontem discutiu com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, a construção de uma agenda nacional com o partido, para pedir o apoio da militância. Os senadores do PT e o comando petista continuam divididos em relação à proposta de convocação de novas eleições por Dilma, caso a presidente afastada reassuma o cargo. Ontem, a Executiva do PT se reuniu em Brasília e o assunto não avançou. “É uma discussão que não está madura”, disse o dirigente Jorge Coelho.
Créditos: Nossa Política

Religião não é o que mais atrai sírios para grupos terroristas, diz estudo

Jihadistas do Estado Islâmico exibem suas armas e bandeiras do grupo em comboio em uma estrada de Raqqa, na Síria, em maio de 2015  (Foto: Militant website via AP)
O que leva uma pessoa a se alistar no Estado Islâmico ou em outras organizações terroristas que cometem atentados a bomba, cortam cabeças e dominam cidades inteiras na base do medo? Um estudo feito com jovens sírios traz conclusões que desafiam o senso comum. A crença em ideologias extremistas parece ser secundária na decisão de se juntar a um grupo violento. A religião serve mais como uma justificativa moral” International Alert
De acordo com a pesquisa, realizada pela organização International Alert, a radicalização religiosa não é a principal motivação. Necessidade financeira, desejo de vingança por causa de traumas pessoais de guerra e falta de acesso à educação são fatores que explicam melhor o que o que tem levado tantos jovens a aderirem à causa jihadista. “A crença em ideologias extremistas parece ser um fator secundário na decisão de se juntar a um grupo violento. A religião serve mais como uma justificativa moral para a adesão à luta”, afirmam os pesquisadores.
O levantamento entrevistou 311 jovens sírios que vivem em seu país, no Líbano e na Turquia. Alguns são ex-membros dos grupos terroristas, outros estão considerando a possibilidade de se juntar a eles e um terceiro grupo é de amigos ou parentes de combatentes de grupos armados. O objetivo era avaliar quais fatores tornam os jovens sírios vulneráveis ao recrutamento por grupos extremistas e também o contrário, ou seja, o que os torna resilientes e dificulta que decidam seguir esse caminho. Os grupos jihadistas estudados foram o Estado Islâmico e a Frente al-Nusra, que tem ligação com a Al Qaeda.
Jihadistas do Estado Islâmico exibem suas armas e bandeiras do grupo em comboio em uma estrada de Raqqa, na Síria (Foto: Militant website via AP)
A primeira motivação detectada nas pesquisas é bem pragmática: necessidade de sobrevivência. Após mais de cinco anos de guerra e com a economia do país destruída, a taxa de desemprego em algumas áreas da Síria chega a 90%. A restrição à movimentação interna também dificulta e encarece o comércio.
A situação econômica para homens jovens, dentro da Síria, é ruim. Eles só conseguem sobreviver se unindo a uma facção militar”
Jovem sírio entrevistado na pesquisa
Sem oportunidade de emprego, muitos sírios enxergam nos grupos terroristas a possibilidade de atender às necessidades básicas suas e de suas famílias. “A situação econômica para homens jovens, dentro da Síria, é ruim. Eles só conseguem sobreviver se unindo a uma facção militar”, afirmou um dos entrevistados pela pesquisa.
Além de tudo, lutar para um grupo extremista costuma ser mais lucrativo do que para um grupo moderado. Segundo a International Alert, a Frente al-Nusra paga de US$ 300 a US$ 400 por mês a seus combatentes. Já no Free Syrian Army, grupo mais moderado, o salário é de cerca de U$ 100 e ainda é pago com atraso frequentemente. O estudo pontua, inclusive, que muitos membros de grupos terrorista seguem a lógica de mercado e trocam de organização com base no salário e nos benefícios que recebem ou pela insatisfação com nepotismo ou corrupção em determinada facção, por exemplo.(G1).
Créditos: Focando a Notícia

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Pobreza pode afetar o DNA e aumentar os riscos de depressão, diz estudo

Para as pessoas de origem mais humilde, a vida pode ser difícil em uma série de maneiras, especialmente pelo desejo de possuir coisas que não pode custear.Dessa forma, um estudo realizado por uma equipe de cientistas da Universidade de Duke, nos EUA, sugeriu que a experiência da pobreza pode afetar o DNA de uma pessoa. Logo, essa alteração nos mecanismos biológicos, diretamente relacionada a função cerebral, aumentariam as chances de desenvolvimento de depressão.
 Ao analisar os cérebros de adolescentes, os pesquisadores descobriram que aqueles que cresceram em lares com nível socioeconômico mais baixo, acumulavam maiores quantidades de uma “etiqueta química” (epigenoma) em um gene ligado à depressão, chamado SLC6A4.
 Esses epigenomas são capazes de alterar a atividade dos genes. E neste caso, os pesquisadores descobriram que isso resultou no aumento do mecanismo de luta ou fuga, do sistema nervoso autônomo, nos adolescentes. Essa resposta é controlada por uma área do cérebro chamada amígdala cerebelosa, e a equipe descobriu que os participantes que a tinham mais ativa eram mais propensos a desenvolver sintomas de depressão.
O estudo envolveu a presença de 132 adolescentes, entre eles caucasianos, não-hispânicos e com idades entre 11 e 15 anos de idade no início do experimento – de alta e baixa renda. Para o ensaio, foram mostradas a eles fotos de rostos assustados. Então, foram submetidos a exames cerebrais de ressonância magnética funcional, que registravam os níveis de atividade da amígdala.
A equipe descobriu que adolescentes mais pobres apresentaram níveis mais baixos de transporte da serotonina em torno do gene SLC6A4, que prevê atividade elevada da amígdala e, portanto, maior reatividade às ameaças e riscos percebidos. Além disso, todos os 132 foram monitorados ao longo de três anos. Logo, os que tiveram uma maior atividade nas amígdalas mostraram-se mais propensos aos sintomas de depressão, especialmente se a família já tivesse um histórico semelhante.
 Esta é uma das primeiras pesquisas a demonstrar que o baixo nível socioeconômico pode levar a mudanças na forma como os genes são expressos“, disse um dos pesquisadores, Johnna Swartz na revista Nature. “E ela mapeia isso através do desenvolvimento do cérebro para a experiência futura de sintomas de depressão”.
 É importante ter em mente que as amostras utilizadas para o estudo foi relativamente pequena. Dessa forma, são necessários mais testes para afirmar essa ligação entre a pobreza e depressão. A esperança é que, futuramente, uma maior compreensão nessa área possa ajudar na criação de estratégias personalizadas para a prevenção de depressão. As descobertas foram publicadas na revista Molecular Psychiatry. Foto: Pe. Djacy.
Créditos: Jornal Ciência

PT debate conjuntura e aprova resolução pela democracia

A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores se reuniu ontem (31), em Brasília, com a presença do presidente nacional da legenda, Rui Faucão Na pauta, estiveram debates sobre a conjuntura política, eleições municipais de 2016 e encontros setoriais. O encontro, que ocorreu na sede nacional do PT, ainda contou com a participação do secretário de Comunicação e vice-presidente, Alberto Cantalice; do secretário de Finanças, Marcio Macêdo; de outros membros titulares da Comissão Executiva Nacional, do líder do PT na Câmara, Afonso Florence; e do presidente do PT-SP, Emídio de Souza.

A Executiva Nacional do PT aprovou o texto de resolução com o título de “Não ao Golpe, Fora Temer, Em defesa da democracia, Nenhum direito a menos!” que aborda os últimos fatos políticos ocorridos no país que envolvem o governo golpista de Michel Temer e confirmam o caráter golpista do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. 
No documento, o PT aborda o vazamento de áudios que derrubaram dois ministros golpistas: 

Romero Jucá e Fabiano Silveira. “Na última semana, pelo menos dois fatos confirmam o caráter golpista do processo de impeachment da presidenta Dilma: o vazamento dos diálogos gravados pelo ex presidente da Transpetro Sergio Machado e seus correligionários , como os ex-ministros Romero Jucá e Fabiano Silveira, e o anúncio das medidas econômicas propostas pelo governo golpista de Michel Temer”, diz o texto.

Além disso, o documento fala sobre a “compreensão sobre a natureza do golpe”, que cresce em diversos setores da sociedade brasileira. “Crescem as manifestações contra o golpe e em defesa da democracia no exterior, ganhando reforço e simpatia de muitos movimentos, partidos e blocos partidários. Merece destaque o papel da imprensa internacional no esclarecimento dos fatos e na produção de análises que oferecem expressivo contraponto aos setores da mídia brasileira oligopolizada que operou e tem sustentado o golpe”. Na resolução, o PT ainda faz um chamado para mobilizações contra o golpe e aprovou um “calendário de lutas”.
Créditos: Agencia PT

PF indicia presidente do Bradesco e mais nove pessoas na Operação Zelotes

A Polícia Federal (PF) indiciou o diretor-presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e mais nove pessoas na Operação Zelotes. Dentre os indiciados, estão mais dois integrantes da direção do banco. O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) recebeu ontem (31) o relatório da PF sobre o inquérito. Os dez indiciamentos foram pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.

Agora, os procuradores da República vão analisar se a documentação recebida é suficiente ou se novas diligências deverão ser feitas. Caso o MPF considere que existem evidências suficientes, os indiciados poderão ser denunciados à Justiça Federal, 

A Operação Zelotes, da Polícia Federal, investiga um suposto esquema de venda de sentenças do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para beneficiar empresas que foram multadas pela Receita Federal e a negociação de medidas provisórias a favor de empresas do setor automobilístico. O Carf é um órgão do Ministério da Fazenda ao qual contribuintes recorrem contra multas.

Em nota, o Bradesco nega que seus diretores tenham prestado serviços para o grupo investigado na Zelotes e acrescenta que Luiz Carlos Trabuco não participou de nenhuma reunião com o grupo. “O Bradesco informa que não houve contratação dos serviços oferecido pelo grupo investigado. [...] O Bradesco esclarece ainda que o presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco Cappi, não participou de qualquer reunião com o grupo citado”.

O banco lembrou que perdeu o processo que tinha no Carf, reiterando a ausência de qualquer acordo ilícito para se beneficiar junto ao órgão. “Cabe informar que o processo junto ao Carf, objeto da investigação, foi julgado em desfavor do Bradesco por unanimidade – 6 x 0, e encontra- se, agora, submetido ao Poder Judiciário. A companhia informa que jamais prometeu, ofereceu ou deu vantagem indevida a quaisquer pessoas, inclusive a funcionários públicos, para encaminhamento de assuntos fiscais ou de qualquer outra natureza”.
Créditos: Agencia Brasil

Governos europeus recusam negociar com Temer

 O eurodeputado Xavier Benito, do partido espanhol Podemos, enviou uma carta assinada por mais de 30 parlamentares do bloco à Alta Representante da União Europeia (UE) para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, para que Bruxelas não negocie o acordo comercial com o Mercosul enquanto o presidente interino Michel Temer estiver no poder.

"O acordo comercial com o Mercosul", diz o documento, citado pela agência EFE, "não só se limita a bens industriais ou agrícolas, mas inclui outros afastados como serviços, licitação pública ou propriedade intelectual. Por isso, é extremamente necessário que todos os atores implicados nas negociações tenham a máxima legitimidade democrática: a das urnas".

Benito, que também atua como primeiro vice-presidente da delegação do Parlamento Europeu para as relações com o Mercosul, questiona a "legitimidade democrática necessária para um assunto desta magnitude".

"O mandato de Dilma Rousseff só pode ser mudado mediante o único método democraticamente aceitável: as eleições", afirma a carta, acrescentando que os eurodeputados compartilham "a preocupação expressada também pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) e pela Unasul sobre a severa situação na qual Dilma Rousseff foi condenada por um Congresso doente de corrupção e claramente orientado por obscuras intenções".

"É necessário suspender as negociações entre a UE e o Mercosul já que tal acordo comercial não deveria ser negociado com o atual governo brasileiro", conclui o documento, exortando Bruxelas a dar "seu total apoio e envolvimento para o restabelecimento da ordem democrática no Brasil" Da Agência Sputnik Brasil. Fonte: Brasil247.
Créditos: Plantão Brasil