“A circulação da riqueza e das pessoas dentro da região metropolitana precisa ser facilitada, e o pedágio urbano vai no sentido contrário dessa integração”, afirmou Haddad durante caminhada em São Mateus. O pedágio eletrônico atingiria a ligação da capital ao aeroporto de Cumbica, a São Bernardo do Campo e a Cotia, entre outros. Para o candidato do PT, novas restrições ao deslocamento dentro da mancha urbana não devem ser propostas antes “da retomada do investimento em transporte público”, e citou como “mau exemplo” o adiamento, por três anos, da entrega da linha 6 do Metrô, que estava inicialmente prevista para 2016 e ficou para 2019.
No corpo a corpo com os eleitores, Haddad perguntou a diversos jovens se haviam concluído os estudos e se conheciam as bolsas do ProUni. A pergunta intrigou a vendedora de roupas Tabata de Lamar, 27 anos, que concluiu o ensino médio e ainda não conhecia o ex-ministro da Educação do governo Lula. 'Por que ele me perguntou se eu tinha terminado os estudos? Ele é de alguma faculdade?', questionou. Aos pedestres, Haddad lembrava que o governo federal está construindo uma universidade em Itaquera, também na Zona Leste.
A caminhada de Haddad foi acompanhada de um carro de som no qual um locutor destacava que o candidato 'tem o apoio do presidente Lula e da presidenta Dilma, e criou o Prouni, que beneficiou em São Paulo mais de 100 mil jovens'.
No trajeto, Haddad recebeu apoio de passageiros de micro-ônibus e, por dois momentos, cruzou com um segundo carro de som que tocava o jingle do candidato do PSDB, José Serra, o que despertou olhares pouco amigáveis de alguns cabos eleitorais. Leia mais em DCI
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