quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Divergências da ONU sobre Oriente Médio


A Assembleia Geral da ONU se concentrou nos problemas do Oriente Médio. Na sede da ONU existem diferentes pontos de vista – desde apelos a intervir diretamente no conflito sírio até avaliações laudatórias das eleições realizadas na Líbia e no Egito.

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O Qatar declarou a incapacidade do Conselho de Segurança de chegar a uma posição comum sobre a resolução do conflito sírio. O Emir Hamad bin Khalifa Al-Thani acha que os países árabes devem tomar a resolução do problema em suas mãos e intervir na situação.
O Secretário Geral da ONU apelou a por fim a crimes, como os que ocorrem na Síria. Ban Ki-moon chamou a atenção dos delegados da Assembleia Geral para a situação na Síria.
A espiral da violência está girando cada vez mais. Direitos humanos no país estão sendo violados. Atos brutais de violência vem principalmente do governo, mas também da parte da oposição. Para tais atos de violência não existe prazo de prescrição. E a nossa geração tem de acabar com a impunidade para tais crimes, tanto na Síria como em outros países.
O enviado especial da ONU e Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, disse que resolver a crise no país é possível com base nas decisões coletivas consagradas no comunicado de Genebra. Por enquanto, Brahimi não tem um plano completo de resolução do conflito. “Nos campos” das reuniões da Assembleia Geral foi realizada uma reunião entre Lakhdar Brahimi e o ministro do Exterior russo Serguei Lavrov. Em que direção pretende seguir o enviado à Síria, contou aos jornalistas o vice-ministro Mikhail Bogdanov:
Ele não quer perder os resultados que já foram alcançados durante o trabalho de Kofi Annan. Ele tem alguns pensamentos sobre como conduzir o trabalho político e diplomático com todas as partes – tanto com atores sírios, como com externos. O objetivo é por um fim ao derramamento de sangue o mais rápido possível e iniciar o processo político. Brahimi leu muito atentamente o comunicado de Genebra e acredita que há nela muitas soluções importantes e compreensão. Especialmente tendo em conta que tudo isso foi alcançado por consenso. Perder esta fundação, em sua opinião, seria irracional.
A série de revoluções em cadeia no Oriente Médio, que depois foi bautizada de "Primavera Árabe", começou a menos de dois anos atrás. O presidente dos EUA, Barack Obama, disse em particular que os Estados Unidos foram inspirados pelos protestos na Tunísia, apoiaram a mudança de governo no Iêmen, interviram junto com uma coalizão na Líbia. Embora na Líbia, os esforços dos EUA foram apreciados muito específicamente. O assassinato do embaixador em Benghazi foi um golpe para Washington. Lá, o ataque a civis foi considerado um ataque aos Estados Unidos em particular, e aos ideais das Nações Unidas para a resolução pacífica de conflitos em geral.
Na abertura do debate político geral, o presidente da 67 a Assembleia Geral, Vuk Jeremic, recordou que o principal objetivo das Nações Unidas é a manutenção da paz internacional e segurança. De acordo com a carta da organização, quaisquer disputas devem ser resolvidas pacificamente. A discussão da situação no Oriente Médio continuará hoje, 26 de setembro, em uma reunião separada do Conselho de Segurança da ONU. Outra questão é em que tom.

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