O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, decidiu reconvocar o Conselho Nacional de Paz, formado por integrantes da sociedade civil, para mediar o acordo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
A decisão foi anunciada na quinta-feira, por Santos na rede social Twitter, após reuniões com representantes de organizações não governamentais (ONGs) e representantes do Parlamento, em Bogotá, a capital colombiana.
O senador Roy Barreras (Partido Social de Unidade Nacional) elogiou a participação do Conselho de Paz nas negociações com as Farc.
O presidente da Comissão de Paz do Senado, Jorge Eduardo Gechem (Partido Liberal Colombiano), reiterou a necessidade de o Parlamento participar do processo de diálogo com a guerrilha.
Durante a reunião com Santos, os representantes das ONGs e do Congresso apelaram para que as negociações de paz ampliem-se também para o Exército de Libertação Nacional (ELN), grupo armado que atua na Colômbia desde os anos 1960 e que defende princípios socialistas por meio da luta armada.
As negociações com as Farc são comandadas pelo alto comissário para a Paz da Colômbia, Humberto de la Calle, o ministro do Interior, Fernando Carrillo, o conselheiro do Diálogo Social, Lucho Garzón, além de parlamentares.
No mês passado, Santos anunciou a busca pelo diálogo como caminho para obter a paz e o fim dos conflitos com as Farc. A guerrilha atua no país há quase meio século.
A próxima etapa de negociações ocorrerá em 8 de outubro, em Oslo, na Noruega. Depois, na etapa seguinte, as conversas serão em Havana, Cuba.
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