A presidenta Dilma Rousseff afirmou que resolver os nós da economia continuará sendo uma tarefa central de seus governo em 2013. "Eu quero dizer que, no próximo ano, essa vai ser uma das minhas maiores lutas: a redução dos impostos no nosso país. E construindo o futuro do país no presente, que é a formação profissional", afirmou durante discurso em Palmas, no Tocantins, no qual ressaltou que este ano foi possível baixar a taxa de juros, levar o câmbio a um nível "mais real" e reduzir as tarifas de energia.
Dilma compareceu à formatura de turmas de alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec), e aproveitou para conectar economia e educação. Ela enviou uma mensagem ao Congresso, que se prepara para derrubar o veto presidencial ao projeto de lei que definiu a nova distribuição de royalties do petróleo. Ao barrar as mudanças promovidas por parlamentares de estados não produtores, Dilma restaurou a previsão de que todos os recursos arrecadados com novas rodadas de licitação sejam destinados ao ensino.
"Considero importantíssimo que todo o dinheiro que nós tivermos dos royalties, das participações especiais ou do Fundo Social – dos rendimentos do Fundo Social do pré-sal – tenham uma destinação prioritária para a educação", disse. "E eu vou dizer por que para vocês, mais uma vez. Porque nós precisamos de ter creches, por isso que nós fazemos o programa das seis mil creches. Precisamos de alfabetizar os brasileiros e as brasileiras na idade certa, até os oito anos. Até os oito anos, menino neste país, menina neste país, tem de saber ler um texto simples, interpretar um texto simples, escrever um texto simples e fazer as quatro operações."
No evento, a presidenta reafirmou sua ideia de construir um país de classe média. “Uma nação empreendedora, em que pequenos, médios, grandes empresários, trabalhadores do campo, da zona urbana, dos serviços e indústrias, permitam que país se eleve e fique na linha dos países avançados.”
Dilma ainda afirmou que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) é um dos programas mais importantes de seu governo. “Nós podemos através da educação construir um futuro melhor para o Brasil e para os brasileiros. O Pronatec é um dos programas mais importantes do meu governo, porque contribui com duas formas para o desenvolvimento do país: amplia o acesso a educação profissional para ter acesso ao emprego de qualidade, e segundo porque forma os trabalhadores profissionais que precisamos.”
O Brasil foi classificado por ela como país complexo, que precisa lidar com desafios diversos. O caminho para a superação, segundo Dilma, é o fortalecimento da educação. “Temos de lidar com a superação da pobreza extrema até com tecnologia de ponta, são pontas extremas. Precisamos fazer simultaneamente essas duas coisas e nos posicionar para ser uma das nações mais desenvolvidas do mundo. A ponte entre essas duas pontas extremas é a educação.”
Mais uma vez, a presidenta defendeu a destinação dos royalties do petróleo para educação. “Considero importantíssimo que todo o dinheiro que tivemos dos royalties tenham destinação prioritária para a educação, precisamos ter creches, alfabetizar na idade certa, temos de fazer educação integral, com dois turnos. É fundamental para o país. Precisamos de recursos para pagar bem os professores.”
Dilma afirmou que até 2014 oito milhões de brasileiros terão se formado em cursos técnicos pelo Pronatec. “É um grande desafio, mas o balanço é positivo. A parceria é forte, é o governo e a inciativa privada, a União e os estados, todos juntos. Esse programa tem pouco mais de um ano e já alcançamos a marca de 2,5 milhões de jovens e trabalhadores matriculados ou formados pelo Pronatec.”
A presidenta afirmou ainda que o Pronatec tem a capacidade de “transformar a vida do mundo rural numa vida de tanta qualidade quanto aquela do mundo urbano”. Para ela, os cursos oferecidos de bovinocultura, horticultura, e fruticultura são áreas necessárias para que o campo produza cada vez mais. “Vamos transformar o mundo rural brasileiro num lugar onde possamos fazer agricultura com alta tecnologia.”
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