Dilma disse que o serviço de prevenção no país atua, sobretudo, por meio de alerta para as pessoas que vivem em áreas de risco. “A nossa prevenção hoje avisa as pessoas”, disse ela, lembrando que foi informada por Cabral que dois funcionários da Defesa Civil morreram em serviço ao tentar retirar pessoas de áreas de risco.
“Os dois servidores públicos que morreram, a gente tem que os honrar, porque estavam justamente tentando retirar essas pessoas [que vivem em área de risco]. É uma questão de conscientizar”, disse a presidenta. “O problema é que muitas vezes as pessoas não querem sair [das áreas onde vivem]. É uma situação muito difícil, porque choveu 300 milímetros, é quase o tanto que chove em um ano em algumas partes do Brasil e choveu em um dia em Petrópolis”.
Dilma disse que é impossível impedir desastres naturais, mas o esforço é evitar a sequência de dramas que costuma ocorrer devido aos acidentes da natureza. “O homem não tem condição de impedir desastres naturais. O que ele [o homem] tem que impedir é a consequência dos desastres. É isso que a gente tem lutado para fazer no Brasil”, disse, citando os sistemas de satélite, de pluviômetros e da articulação das defesas civis no país.
A presidenta se disse informada sobre as enchentes. Segundo ela, a ministra da Casa Civil tomou as providências, por meio da liberação de recursos, para minimizar os problemas. “A ministra Gleisi Hoffmann está provendo todos os recursos necessários para que não haja mais vítimas, para que se minimize isso”.
Agência Brasil
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