Desde junho, os protestos se tornaram frequentes no Egito. Ativistas favoráveis ao presidente deposto Mouhmed Mursi e contrários a ele se enfrentam nas ruas do Cairo, a capital, e das principais cidades egípcias.
Os protestos mais intensos ocorreram entre os dias 13 (anteontem) e 14 (ontem). O Brasil e representantes de vários países condenaram a violência no Egito. Para autoridades, a forma como as forças policiais combateram os protestos é considerada massacre.
Nos últimos dias, as forças de segurança invadiram acampamentos de ativistas favoráveis a Mursi e destruíram barracas e carros e atacaram manifestantes. Em resposta à violência, o governo interino do presidente Adly Mansour impôs estado de emergência e toque de recolher por um mês, no Cairo e em mais 13 regiões.
A onda de violência levou à renúncia do vice-presidente Mohamed El Baradei, que disse que sua consciência estava perturbada com a perda de vidas, principalmente, pelas mortes poderiam ter sido evitadas.
Foto: Reuters
Créditos: Agência Brasil
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