Liney Ney Oliveira, de 81 anos, não deixou de ir. Na semana, fez uma cirurgia nos olhos, a médica recomendou cuidado, mas ela, que veio para Brasília acompanhando o marido, que integrou o Regime de Cavalaria de Guarda na fundação da cidade, não poderia perder o desfile. "É sempre bom. Eu filmo e depois revejo em casa com as minhas amigas", diz.
O marido de Liney, Edson Oliveira, de 82 anos, acordou cedo para ver o desfile. O filho do casal, Sérgio Ney, de 53 anos, tomou algumas precauções, estacionou o carro o mais próximo possível, para proteger os pais em caso de tumulto.
Bárbara tem 7 anos e foi ver a parada pela primeira vez com os pais. Ela mora em Planaltina. Acordou cedo e se dirigiu à Esplanada, atraída por uma aula que teve na escola. "Eu ainda não conhecia", diz com um sorriso.
Apesar de estar ventando e de não fazer muito calor, o Exército recomenda que as pessoas bebam água e se alimentem, por causa da seca. Em toda a extensão do desfile foram montados 14 postos de atendimento básico. O Exército está preparado para medir a pressão e a glicose. Há também camas para repouso. Ambulâncias estão a postos para problemas mais graves.
Agência Brasil
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