Dados do levantamento mostram ainda que mais de 3,7 mil crianças vivem, de modo geral, em situação de estresse psicológico, separadas de seus pais e envolvidas em trabalho ilegal. Segundo a organização, há mais de 70 mil famílias sírias refugiadas desde o início dos conflitos no país, em março de 2011.
“Se não agirmos rapidamente, uma geração de inocentes se tornará a última vítima de uma guerra terrível”, disse o alto comissário da ONU para Refugiados, António Guterres.
Os países com a maior quantidade de crianças sírias refugiadas são o Líbano (385 mil), a Turquia (294,3 mil), a Jordânia (291,2 mil), o Iraque (77,1 mil) e o Egito (56,1 mil).
"Crianças de quatro ou cinco anos desenharam imagens de foguetes, armas, sangue e de casas sendo destruídas. Outras mostraram o desejo de ir para casa, em desenhos com mensagens como 'Eu Amo a Síria', informou a pesquisa.
Para elaborar o documento, os pesquisadores ouviram relatos de crianças refugiadas e de menores em treinamento para combate. De acordo com o estudo, 29% das crianças entrevistadas relataram que saem de casa uma vez por semana ou menos.
Como forma de mitigar a situação, a Acnur pede que as pessoas façam doações, compartilhem em redes sociais informações sobre o conflito e, se possível, enviem mensagens às crianças por meio da instituição.
Desde o inícios dos conflitos no país, a ONU estima que mais de 115 mil pessoas tenham sido mortas. Um relatório divulgado pelo centro de reflexão britânico Oxford Research Group informou que mais de 11 mil crianças e adolescentes foram mortos no conflito sírio, 128 vítimas de armas químicas e 389 de francoatiradores.
Nos últimos meses, o governo sírio admitiu que há escassez de medicamentos. Um surto de poliomielitefoi comprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Créditos; Agencia Brasil
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