Segundo a OFRANEH, o artigo 33 da Lei de mudanças climáticas impulsiona a utilização de óleo vegetal direto, que está comissionado ao Instituto de Conservação Florestal (ICF, na sigla em espanhol) e ao Conselho de Áreas Protegidas (CONAP). O grande problema dessa medida é que o aumento das plantações das palmeiras africanas, de onde se extrai o óleo vegetal, apenas contribui para o aumento dos latifúndios, acompanhado de todas as graves mazelas sociais, afetando principalmente a região de Bajo Aguan.
De acordo com o documento da Organização, hoje, para cada quatro hectares de palmeiras só existe 1 do pantanal hondurenho, e o aumento da produção do óleo vegetal põe em risco o que resta da vegetação natural. Além disso, o investimento nos agrocombustíveis realizado pelos países industrializados dá lugar a uma enorme pressão territorial nos países tropicais, como no caso de Honduras. Estão destruindo as matas naturais para dar lugar às plantações do agrocombustível, o que agrava a situação climática.
Em Honduras, a luta contra as mudanças climáticas e as mazelas sociais causadas pelos eventos está parada por conta da pouca importância dada pelo governo. Para os funcionários responsáveis em resolver essa problemática, tudo não passa de uma questão de mercado.
Foto: Géssica Alencar
Créditos: Focando a Notícia
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