Brasil lidera ranking de publicação científica na América Latina
Buscar, conhecer, explorar, inovar, provar, mudar, revolucionar, são vários os termos que podem definir a pesquisa científica. Este campo de atuação, que cresce consideravelmente em todo o mundo, ganha progressivo destaque também no Brasil.
Recentemente, o Journal of the International Federation of Physical Education, periódico da Federação Internacional de Educação Física (FIEP), publicou em suas páginas umapesquisa quantitativa revelando que o Brasil lidera o ranking de publicações científicas sobre educação em saúde em toda a América Latina.
De acordo com a pesquisa, o Brasil é responsável por 53% das publicações sobre o tema, seguido do México com (19%), Argentina (17%) e Chile (11%). O estudo quantificou sua amostra ainda quanto ao grau de titulação dos autores, evidenciando uma maior publicação entre os profissionais com títulos de Mestres (33% da amostra) e Especialistas (22% da amostra), seguidos de Doutores (22%) e Acadêmicos (17%). Profissionais Pós-Doutores pontuaram 3% do total da amostra analisada.
A pesquisa, de ordem quantitativa, durou seis meses e foi efetuada por meio de levantamento bibliográfico, com base em artigos científicos publicados em periódicos de países da América Latina entre os anos de 2005 a 2012.
O estudo cita ainda que os dados apresentados vão de encontro ao que aponta o relatório FAPESP de Ciência, Tecnologia e Inovação (2011), onde o Brasil lidera a produção de artigos científicos em relação aos principais países da América Latina. O número de publicações brasileiras, segundo dados do relatório, foi 25% maior do que a soma dos trabalhos de México, Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela, que juntos publicaram 75.665 artigos entre os anos citados.
Para a professora e pesquisadora Stefânia Cartaxo Pessoa (phD), responsável pelo estudo e coordenadora de uma equipe de estudos sobre educação em saúde, os dados obtidos revelam que o Brasil caminha progressivamente no sentido de aflorar mais uma entre tantas habilidades:
“Vejo esse resultado de forma positiva e acredito que isso influencie diretamente em um maior incentivo por parte das entidades governamentais, do setor privado, das faculdades, universidades e centros de pesquisas, além da própria comunidade científica, resultando em um investimento multifatorial para área”.
Para a pesquisadora esse “engajamento” atua também de forma significativa no ensino aprendizagem por influenciar a classe acadêmica quanto à verdadeira essência e importância da promoção da pesquisa científica. Por João Batista Cirilo
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