Um protesto do Movimento Passe Livre (MPL) reuniu cerca de 1,5 mil pessoas nesta quinta-feira (19), em São Paulo. A manifestação foi marcada para defender a tarifa zero no transporte público e relembrar o aniversário de um ano das manifestações de junho de 2013, quando milhões de pessoas foram às ruas das principais cidades do país.
A manifestação começou pacífica. Porém, como tem se tornado comum nesse tipo de protesto, acabou resultando em confusão e atos de vandalismo. Segundo a Polícia Militar, grupos de manifestantes encapuzados e vestidos de preto atacaram um carro de uma emissora de televisão, uma concessionária de carros de luxo e quatro agências bancárias. Lixeiras foram queimadas e o Terminal de Ônibus de Piheiros teve que ser fechado por causa da violência. O terminal já foi reaberto.
Durante os ataques às agências, a Polícia Militar não reprimiu os mascarados. Em outros pontos da cidade, os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio. Segundo testemunhas, manifestantes tentaram conter a ação dos vândalos, mas sem sucesso. A manifestação assustou alguns turistas brasileiros e estrangeiros que estão na cidade para assistir aos jogos da Copa do Mundo. Apesar disso, o protesto não interrompeu ou comprometeu as linhas de trens e metrôs entre Itaquera, onde fica o estádio do Corinthians que sedia os jogos da Copa, e os principais pontos da cidade.
O MPL também se solidarizou à causa dos metroviários e pede, em faixas, a readmissão dos 42 funcionários demitidos pelo Metrô após cinco dias de greve.(Foto: Eduardo Verdugo/AP)
Créditos: Època
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