Perto do local, a polícia montava guarda em uma rua na qual se localiza uma sinagoga. A proibição de manifestação pelas autoridades foi confirmada na manhã deste sábado pelo Conselho de Estado, a mais alta jurisdição administrativa do país, à qual os organizadores haviam recorrido.
Após esta decisão, o ministro do Interior convocou solenemente os organizadores a desistir do protesto. "Esta manifestação é ilegal, mas para nós é legítima. Trata-se de manifestar nossa solidariedade a um povo que está sendo massacrado", declarou um dos manifestantes, membro do Novo Partido Anticapitalista (NPA, da extrema-esquerda).
Milhares de pessoas também protestaram neste sábado, no centro de Londres, contra a ofensiva israelense que matou mais de mil de palestinos, em sua maioria civis, na faixa de Gaza. Os manifestantes se reuniram na frente da embaixada de Israel, no oeste da capital britânica, e de lá seguiram pacificamente em passeata até a praça do parlamento, onde fica o edifício-sede das Câmaras dos Comuns e dos Lordes.
Os manifestantes, entre eles famílias com bandeiras palestinas, gritaram palavras de ordem e exibiram cartazes com dizeres como "Parem o massacre, libertação da Palestina" e "Gaza, não chore, não te deixaremos morrer". O Ministério da Saúde de Gaza informou que o número de mortos na faixa chegou a 1.030 após a retirada de 130 corpos que estavam sob escombros de centenas de casas e prédios destruídos na ofensiva israelense denominada Limite Protetor. (Folha Online).
Créditos: Voz da Russia
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