Uso do 'hormônio do amor' ajudaria a tratar a dependência do álcool. Investigação científica foi publicada esta semana na revista 'PNAS'.
Na investigação publicada na revista da Academia Americana de Ciências, a "PNAS", a equipe liderada por Bowen analisou o papel da substância no bloqueio dos efeitos do álcool no organismo, que é induzido pela liberação da dopamina.
Ao observar o comportamento de grupos de roedores sóbrios e embriagados, os cientistas perceberam que os primeiros davam voltas ao redor de suas jaulas, enquanto os outros se sentavam visivelmente sedados, com os focinhos apoiados na quina das caixas.
O curioso foi que um terceiro grupo de ratos, ao qual foi dado o hormônio antes do consumo de álcool, rodeava a jaula como os roedores sóbrios.
"Os ratos sóbrios se sustentavam de 10 a 15 segundos, enquanto os embriagados aguentaram apenas dois", explicou o psicólogo australiano, ressaltando que os que estavam sob o efeito da oxitocina conseguiram ficar pendurados cerca de dez segundos.
Estudos anteriores mostram que a oxitocina pode reduzir o consumo do álcool, os desejos e a síndrome de abstinência, por isso há chances de ser um componente crucial para possíveis tratamentos contra o alcoolismo. "Aqui há um remédio que potencialmente pode fazer com que se consuma menos álcool e caso seja ingerido, os efeitos serão reduzidos", indicou Bowen.
O desafio agora é aprimorar a descoberta para tratamentos em seres humanos, embora a oxitocina já seja utilizada de forma segura para induzir partos.
Créditos: WSCOM
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