A preocupação da ciência com esta possibilidade é tão grande que surgiu uma área de estudo específica para compreender melhor este tema, chamada de Oxidologia, que estuda as causas e os efeitos da "oxidação" excessiva das nossas células (tecnicamente conhecido como stress oxidativo) e suas repercussões na saúde humana. E sabe quais as conclusões ? Vamos enumerá-las abaixo:
Aceleração da velocidade de envelhecimento celular.
Ataque ao DNA das células levando ao risco aumentado de câncer.
Oxidação excessiva do colesterol, que, quando oxidado, aumenta a chance de entupir nossos vasos sanguíneos e aumentar a incidência de doenças cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio e derrames cerebrais.
Degeneração de uma região do globo ocular chamada de mácula, aumentando o risco de perda da visão progressiva, mais comum em idosos (Degeneração Macular).
Oxidação excessiva dos neurônios podendo aumentar o risco de doenças degenerativas cerebrais como Alzheimer e Parkinson.
Ataque ao DNA das células levando ao risco aumentado de câncer.
Oxidação excessiva do colesterol, que, quando oxidado, aumenta a chance de entupir nossos vasos sanguíneos e aumentar a incidência de doenças cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio e derrames cerebrais.
Oxidação excessiva dos neurônios podendo aumentar o risco de doenças degenerativas cerebrais como Alzheimer e Parkinson.
Sem querer ser alarmista vou jogar mais uma lenha nesta fogueira: não só o oxigênio que entra nas nossas células leva a produção dos radicais livres. Outros fatores também podem elevar a produção dos mesmos, de maneira secundária: irradiações ionizantes, infecções, diabetes descompensado, Síndrome Metabólica, intoxicações por metais tóxicos (chumbo, alumínio, mercúrio, arsênico, cádmio, etc), agrotóxicos, tabagismo, excesso de atividade física, alimentação excessiva em gorduras (inclusive a trans) e açucares simples.
Fica a questão: se eu me exponho à um somatório de vários fatores desencadeadores da elevação dos radicais livres dentro do meu organismo como me defender dos estragos do seus excessos? Obviamente aumentando a oferta de matéria prima para que nossas células aumentem a produção das enzimas antioxidantes (os heróis citados acima no texto) e temos então uma chance de diminuir o stress oxidativo que tanto nos deixa vulneráveis. Aonde encontrá-las? Veja como é fácil:
Vitamina C: laranja, limão, tangerina, acerola, goiaba, kiwi, camu-camu.
Vitamina E: óleos vegetais (azeite extra virgem, canola, linhaça, entre outros), gérmen de trigo, abacate, óleos de peixe, gema de ovo.
Selênio: oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs, amendoins), peixes como salmão.
Manganês: cereais integrais, legumes, castanhas.
Zinco: carnes magras, aves e peixes, ostras, iogurtes desnatados, cereais integrais, germe de trigo.
Cobre: nozes, frutas secas, cereais, leguminosas (ervilha, soja, grão-de-bico, feijões, lentilhas)
Betacarotenos: cenoura, tomate, manga, abóbora, gema de ovo.
Vitamina E: óleos vegetais (azeite extra virgem, canola, linhaça, entre outros), gérmen de trigo, abacate, óleos de peixe, gema de ovo.
Selênio: oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs, amendoins), peixes como salmão.
Manganês: cereais integrais, legumes, castanhas.
Zinco: carnes magras, aves e peixes, ostras, iogurtes desnatados, cereais integrais, germe de trigo.
Cobre: nozes, frutas secas, cereais, leguminosas (ervilha, soja, grão-de-bico, feijões, lentilhas)
Betacarotenos: cenoura, tomate, manga, abóbora, gema de ovo.
Compostos bioativos: alface, agrião, rúcula, couve, espinafre, berinjela, mirtilo, uva rôxa, cenoura, tomate, cúrcuma, chá verde, brócolis, alho, alho-poró, cebola, cogumelos comestíveis, maçã (com casca), pó de cacau, acelga, beterraba, salsinha, pimentão vermelho, couve-flor, entre outros.
Fica também um alerta: doses altas de antioxidantes podem fazer efeito contrário, ou seja, se tornam pró-oxidantes, e o tiro sai pela culatra. Se entupir de cápsulas de vitaminas e minerais em doses altas acreditando ficar protegido pode ser uma grande ilusão e piorar sua saúde. Temos os alimentos corretos. Basta saber utilizá-los a nosso favor.
Qual o ponto de equilíbrio? Evite os fatores (modificáveis) que desencadeiam o aumento do stress oxidativo (vide acima) e tenha uma alimentação adequada em antioxidantes. Faça atividade física leve a moderada regularmente, sob supervisão profissional e visite seu médico periodicamente para avaliar sua saúde e fazer exames de rotina. Essas medidas costumam ser infalíveis, sendo a prevenção ainda o melhor remédio. Siga a dieta do bom senso.
Créditos: WSCOM
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