A perda da memória, a desorientação, a dificuldade de relacionamento e outros sinais de demência podem começar a deixar de ser um drama para muitos idosos que sofrem do Mal de Alzheimer. Uma descoberta gerou esperanças entre especialistas de que o caminho para a cura da doença finalmente tenha sido encontrado. As informações são do jornal The Independent.
Pesquisas realizadas pela Universidade Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos obtiveram resultados convincentes, abrindo novas portas para um tratamento da demência causada pela doença. Isso ocorreu porque os pesquisadores conseguiram detectar uma nova causa potencial do Alzheimer, que pode ser tratada com medicamentos específicos. Tratando-se a causa, a doença pode ser mais facilmente evitada.
No Alzheimer, em vez de proteger o cérebro, o que seria o normal, células imunológicas começam a consumir um nutriente vital denominado arginina. Ao bloquear processo com uma droga, tornou-se possível evitar a formação de 'placas' no cérebro, fenômeno tão característico do Alzheimer. O medicamento funcionou anteriormente em camundongos, bloqueando a perda de memória.
Os pessimistas diriam que o teste em camundongo está muito longe de ser comprovado em seres humanos. No entanto, há sinais muito positivos, já que, até agora, não se sabia a exata função da arginina e do sistema imunológico no Alzheimer. Usada para bloquear a resposta imunológica da arginina no organismo, a droga, conhecida eflornitina (DFMO), já está senda investigada em ensaios clínicos de certos tipos de câncer e pode ser apropriado para o teste como terapia potencial de Alzheimer.
A descoberta foi saudada por especialistas no Reino Unido. Segundo eles, foram preenchidas lacunas na compreensão da doença de Alzheimer, abrindo a perspectiva para tratamentos no futuro para esta doença devastadora, do corpo e da alma, que, sozinha, afeta mais de 500 mil pessoas no Reino Unido. A novidade pode atrair novamente o interesse das empresas em investirem na cura do Alzheimer, já que, por causa da falta de êxito nas tentativas anteriores, aliada ao alto custo do financiamento relativos à doença de Alzheimer e outras demências, laboratórios farmacêuticos vinham cortando verbas para este tipo de pesquisa. Foro: EBC
Créditos: Tribuna Hoje
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