Os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Educação (MEC) lançaram na quinta-feira (9), em Brasília, o caderno de estudos Inclusão Produtiva Urbana: o que fez o Pronatec/Bolsa Formação entre 2011 e 2014. O estudo traça um panorama sobre a relação da formação técnica entre populações de baixa renda, especialmente de beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família, e a inserção no mercado de trabalho formal.
O livro, organizado pelo diretor de Inclusão Produtiva Urbana, Luiz Muller, e pela secretária-adjunta da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, Paula Montagner – ambos do MDS - apresenta artigos que analisam os cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) pelo Bolsa-Formação e seu impacto profissionalizante.
O resultado é notável. A publicação revela um comprometimento dos beneficiários de programas sociais com a capacitação técnica para alcançarem melhores posições no mercado de trabalho. Entre 2011 e 2014, o número de estudantes do Bolsa Família nos cursos do Pronatec que conseguiram inserção no mercado de trabalho subiu 120,6%. No início dos cursos, 55.168 dos beneficiários declararam possuir emprego. Ao fim do período, 121.717 pessoas estavam inseridas no mercado.
Entre os que estão registrados no Cadastro Único para Programas Sociais do governo, houve um aumento de 73,6% O salto foi de 361.409 pessoas para 627.583. “Colocamos no centro da agenda do governo federal a inclusão econômica de milhões de pessoas”, afirma a ministra do MDS, Tereza Campello. “O Brasil Sem Miséria trouxe oportunidades para a população de baixa renda, que trabalha tanto quanto a média nacional, mas que não tinham acesso à qualificação”.
Mais de 1 milhão e 800 mil beneficiários dos programas sociais e do Bolsa Família fizeram cursos do Pronatec. O estudo mostra que os registrados no Bolsa Família apresentam melhor desempenho educacional, com menores taxas de evasão e reprovação. Segundo a publicação, entre os que recebem a complementação de renda, o índice de aprovação foi de 88,3%, número superior aos 85,5% dos que não estão no Cadastro Único. Já a taxa de conclusão dos cursos é de 81,4% entre beneficiários do Bolsa Família, ante 76,5% de quem não participa do Cadastro Único. Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Desenvolvimento Social
Créditos: Portal Brasil
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