A profilaxia pós-exposição, como o tratamento é chamado, é indicado para todos que tiveram risco de contato com o vírus causador da aids. Isso pode acontecer tanto num acidente ocupacional, como médicos ou enfermeiros que tiveram contato com sangue de paciente, quanto com vítimas de violência sexual ou pessoas que tiveram relação sexual desprotegida.
Para que o tratamento funcione é preciso fazê-lo durante 28 dias, tem de ter início no máximo até 72 horas após a exposição ao vírus. O ideal é que o ele seja iniciado nas primeiras duas horas após a exposição. De acordo com o Ministério da Saúde, a ideia é que o acesso à terapia da doença fique mais fácil. Com isso, serviços que prestam atendimentos a vítimas de violência, por exemplo, alegavam que só poderiam fornecer remédios às mulheres ali atendidas.O Ministério da Saúde não tem estimativa de qual será o impacto da mudança.
A pasta vai lançar um aplicativo em dezembro com orientações sobre os postos mais próximos de distribuição. Além de centros de serviços especializados em DST-Aids, em algumas cidades antirretrovirais são fornecidos também em unidades de emergência.
A terapia começou a ser ofertada no Sistema Único de Saúde nos anos 90, inicialmente para profissionais de saúde que tiveram contato com materiais contaminados ou sob risco de contaminação. Em 1998, a terapia foi estendida para vítimas de violência sexual e, em 2011, passou a ser ofertada também a todos os que tiveram uma relação sexual desprotegida.
Créditos: IBabia
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores.