A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira (10), que os investimentos em infraestrutura e logística contribuirão para o Brasil superar o atual momento econômico. Dilma lembrou os avanços do governo nas áreas de infraestrutura e logística desde a criação do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2007, durante a cerimônia de inauguração da primeira fase do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui, São Luís (MA).
“O Brasil tem um estoque de investimentos em infraestrutura que estão sendo maturados. A partir do PAC fizemos um grande esforço em prol da infraestrutura e da logística no País”, ressaltou a presidenta. “O País de hoje tem uma diferença do País de antes e nos sentimos muito mais preparados para enfrentar as dificuldades transitórias. Teremos resultados da quantidade de investimentos em infraestrutura”, defendeu.
A construção do terminal de grãos é fruto de uma parceria entre iniciativa privada e governo federal. No total, foram investidos R$ 640 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco do Nordeste. Durante a cerimônia de inauguração, a presidenta falou sobre as obras previstas para a região Nordeste pela segunda etapa do Plano de Concessões, que beneficiarão todo o Arco Norte.
“Vamos continuar construindo a pujança do Brasil nesta região. No passado, o Norte e o Nordeste não eram considerados estratégicos. Hoje, quem desconhecer o Norte e o Nordeste presta um desserviço ao País”, disse. Dilma declarou que as regiões constituem a grande fronteira de desenvolvimento do Brasil. Na avaliação da presidenta, a área conhecida como Matopiba – divisa entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – é a “grande fronteira agrícola” do País.
“Que País pode se dar ao luxo de ter uma fronteira agrícola? A sétima economia do mundo, o Brasil. Trata-se de uma das maiores oportunidades de crescimento, de desenvolvimento, de mostrar nossa competitividade, potencial e prosperidade para todos os brasileiros”, declarou. O Porto contribui para desafogar o fluxo de cargas para os portos do Sul e do Sudeste, dando mais agilidade para a exportação para estados do chamado corredor Centro-Oeste. A região responde por quase metade da produção brasileira de grãos.
De acordo com o Blog do Planalto, o novo terminal de grãos integra esforços do governo federal para levar o escoamento de grãos produzidos desde o paralelo 16 para o Norte – os estados do Mato Grosso, Tocantins, Piauí, oeste da Bahia, Maranhão e até o sul do Pará –, para ser escoado pelos portos da região norte do País. São quatro armazéns, com capacidade de armazenagem estática de 500 mil toneladas de grãos e capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas por ano. O terminal também conta com modais rodoviários e ferroviários para a recepção da produção.
O terminal começou a funcionar em meados de março, em caráter de teste. Até o início de julho, já embarcaram pelo local 1,4 milhão de toneladas de soja em mais de 20 navios. O valor representa mais da metade do previsto para este ano. Com a instalação do porto, espera-se a criação de quase um milhão de novos hectares para grãos. Sua localização diminui em sete dias a distância até os mercados americano e europeu.
Créditos: Agencia PT
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