O papa Francisco denunciou a perseguição “atroz, desumana e inexplicável” que sofrem atualmente os cristãos e as minorias em algumas partes do mundo. Ele exortou a comunidade internacional a intervir para reverter esta situação, informou o Vaticano.
As palavras do papa constam de mensagem dirigida à Igreja Católica da Jordânia, que será entregue pelo secretário da conferência episcopal italiana, Nunzio Galantino, durante visita à Jordânia, que acontece de hoje a domingo (9).
Na carta, o pontífice critica “as perseguições atrozes, desumanas e inexplicáveis registadas em muitas partes do mundo, especialmente [as sofridas pelos] cristãos”. Francisco qualificou as pessoas perseguidas como “mártires dos tempos modernos, humilhados e discriminados por causa da fidelidade ao Evangelho”.
Estes fiéis “são vítimas do fanatismo e da intolerância, muitas vezes sob os olhos e o silêncio de todos", prosseguiu o papa, que denuncia regularmente as perseguições de que são vítimas os cristãos, não apenas os católicos, em todo o mundo, em particular no Médio Oriente.
"Renovo a minha esperança de que a comunidade internacional não vai assistir em silêncio e inerte face a um crime tão inaceitável”, reforçou Francisco.
Nunzio Galantino vai à Jordânia para acompanhar a ajuda fornecida pela igreja italiana aos refugiados que vivem naquele país. A Jordânia é um dos principais países de acolhimento de refugiados oriundos da Síria, onde a guerra deixou milhões desabrigados. Em junho, existiam 629 mil refugiados sírios registados na Jordânia, a maioria fora dos campos de refugiados, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
Créditos: Rede Brasil Atual
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