JB - O papa Francisco, de 78 anos, estaria com um tumor no cérebro, de acordo com uma reportagem publicada nesta quarta-feira (21) pelo jornal italiano Quotidiano Nazionale (QN). Segundo a publicação, o líder da Igreja Católica teria sido diagnosticado com uma mancha escura no cérebro e estaria sendo assistido pelo médico japonês especialista em tumores e aneurismas Takanori Fukushima, da Duke University Medical Center, nos Estados Unidos.
O médico teria descartado a necessidade de uma intervenção cirúrgica, acreditando que o câncer pode ser curado com tratamentos. De acordo com uma apuração da ANSA, Fukushima esteve na Itália no fim do último mês de janeiro, provavelmente para consultar Jorge Mario Bergoglio. Na ocasião, um helicóptero oficial da Santa Sé com especialistas em câncer também teria partido da clínica San Rossore, perto de Pisa, com destino ao Vaticano.
O médico teria descartado a necessidade de uma intervenção cirúrgica, acreditando que o câncer pode ser curado com tratamentos. De acordo com uma apuração da ANSA, Fukushima esteve na Itália no fim do último mês de janeiro, provavelmente para consultar Jorge Mario Bergoglio. Na ocasião, um helicóptero oficial da Santa Sé com especialistas em câncer também teria partido da clínica San Rossore, perto de Pisa, com destino ao Vaticano.
O Vaticano desmentiu a notícia e a considerou "gravemente irresponsável". "O Papa está desenvolvendo, como sempre, sua atividade intensiva. A difusão da notícia é infundada e gravemente irresponsável. Não merece atenção", disse o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi. O padre Ciro Benedettini, vice-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, também negou que tenham sido feitos voos em helicópteros do Vaticano para a Toscana. De acordo com ele, os únicos voos à região foram para organizar a visita que o Pontífice fará a Prato e a Florença no próximo dia 10 de novembro. No entanto, em um editorial publicado ao lado da notícia principal sobre suposto tumor de Francisco, o diretor do jornal QN, Andrea Cangini, confirmou a informação e explicou que o diário demorou para divulgar o fato para, justamente, garantir sua veracidade.
"Desmentir a notícia é uma atitude compreensível e já era esperada. Demoramos para publicar a notícia para podermos verificar todo o caso. Não temos o mínimo de dúvida. Nos questionamos seriamente se deveríamos publicá-la ou não e concluímos que, aquilo que vale para um chefe de Estado ou de Governo, vale também para o Papa. A enorme responsabilidade pública que essas personalidades carregam nos leva a acreditar que o direito à privacidade é menos importante que o direito da opinião pública ser informada", argumentou Cangini.
Nesta quarta-feira (21/10), Francisco celebrou a semanal audiência geral na Praça São Pedro, no Vaticano, para cerca de 30 mil pessoas. Coincidentemente, o Pontífice citou o seu antecessor João Paulo II e destacou que é necessário "carregar com alegria a cruz da doença". "Caros jovens, que o testemunho de vida [de João Paulo II] seja um exemplo para os seus caminhos. Caros enfermos, carreguem com alegria a cruz do sofrimento, como ele nos ensinou", afirmou o líder da Igreja Católica, referindo-se ao antecessor, que por anos sofreu com problemas de saúde, quedas e uma tentativa de assassinato.
A declaração, no entanto, não foi uma referência ao seu suposto estado de saúde. Francisco leu um texto que havia sido preparado anteriormente para a audiência, por ocasião do dia da memória litúrgica do polonês, canonizado em abril de 2014 e a qual é celebrada amanhã (22). O argentino jesuíta Jorge Mario Bergoglio foi eleito líder da Igreja Católica em março de 2013, após a histórica renúncia de seu antecessor, Bento XVI. Em diversas ocasiões, o Papa declarou acreditar que seu Pontificado seria curto e que não descartava a hipótese de abandonar o cargo também.
Créditos: Jornal do Brasil
A declaração, no entanto, não foi uma referência ao seu suposto estado de saúde. Francisco leu um texto que havia sido preparado anteriormente para a audiência, por ocasião do dia da memória litúrgica do polonês, canonizado em abril de 2014 e a qual é celebrada amanhã (22). O argentino jesuíta Jorge Mario Bergoglio foi eleito líder da Igreja Católica em março de 2013, após a histórica renúncia de seu antecessor, Bento XVI. Em diversas ocasiões, o Papa declarou acreditar que seu Pontificado seria curto e que não descartava a hipótese de abandonar o cargo também.
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