Segundo cientistas, a mesma enzima que deixa a casca da fruta marrom pode indicar o risco de melanoma em uma pessoa Os pontinhos pretos comuns em cascas de bananas maduras podem ajudar a desenvolver um rápido e fácil diagnóstico de câncer de pele, aumentando as chances de sobrevivência do paciente.
Quando as bananas amadurecem, uma enzima conhecida como tirosinase é responsável por causar as manchas na fruta e a mesma enzina pode ser encontrada na pele das pessoas que sofrem de melanoma – a forma mais letal de câncer de pele.
Quando as bananas amadurecem, uma enzima conhecida como tirosinase é responsável por causar as manchas na fruta e a mesma enzina pode ser encontrada na pele das pessoas que sofrem de melanoma – a forma mais letal de câncer de pele.
Em uma pesquisa publicada pela revista científica alemã Angewandte Chemie, cientistas do Laboratório de Física e Eletroquímica Analítica, na Suíça, concluíram que a enzima é um marcador confiável para o crescimento do melanoma. Os pesquisadores utilizaram essa semelhança para construir uma espécie de scanner de câncer, que foi testado em pontos de cascas de bananas – que são do mesmo tamanho que as manchas causadas pelo melanoma na pele humana – antes de testarem em tecido humano. O scanner tem oito microelétrodos flexíveis, espaçados como dentes de pente, que passam sobre a pele para medir a quantidade e distribuição de tirosinase.
Na fase inicial do câncer, o estágio 1, a enzima não é muito aparente, ela se torna mais comum e uniformemente distribuída durante a fase 2. Já na fase 3, ela está distribuída de forma desigual e o câncer já começou a se espalhar por outras partes do corpo. Quanto mais cedo o melanoma for detectado, maiores são as chances de sobrevivência do paciente.
De acordo com a American Cancer Society, as pessoas têm uma taxa de sobrevivência de 10 anos em 95% dos casos em que o melanoma é detectado no estágio 1, caindo para 43% quando diagnosticado no estágio 3.
“Ao trabalhar com a fruta, fomos capazes de desenvolver e testar um método de diagnóstico anterior a biópsias“, disse o líder da equipe, Hubert Girault, em um comunicado. Segundo ele, esse tipo de sistema pode evitar a necessidade de testes invasivos, como biópsias, além de poder, um dia, ser usado para destruir tumores, evitando o processo da quimioterapia. [ Daily Mail ] [ Foto: Zero Hora]
Créditos:Jornal Ciência
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