A cafeína é uma substância que está presente em vários alimentos como o café, o chá, o chocolate, refrigerantes e muitos outros. Apesar disso, ela foi estigmatizada durante algum tempo, chegando até a ser controlada pela agência Antidoping (WADA) num certo período, tendo sido liberada posteriormente sem restrições ao seu consumo. Como é uma substância com efeito estimulante, o consumo diário deve ser moderado. Entretanto, ao contrário de ser vista como um perigo, pode e deve ser considerada um componente importante da dieta.
O “perigo” que se costuma atribuir à cafeína deve-se principalmente ao erro conceitual de confundi-la com substâncias realmente perigosas para a saúde, como a efedrina. É muito comum atribuir o termo “termogênico” genericamente, tanto para a cafeína como para a efedrina. A cafeína é uma substância nutricional, enquanto a efedrina é um hormônio, cuja comercialização é proibida pela ANVISA. A efedrina sim é um perigo para a saúde, e os episódios que ocorrem muitas vezes com resultados trágicos, devem ser atribuídos ao consumo deste hormônio e não à cafeína.
A importância da cafeína como um nutriente que deve fazer parte da dieta foi recentemente enfatizada pelo Ministério da Saúde americano. O recém publicado “Dietary Guidelines” 2015-2020 orienta a população a respeito de como conduzir uma dieta adequada e enfatiza que o consumo diário de 400 mg de cafeína pode ser incorporado como parte de uma dieta saudável.
O consumo moderado segue a recomendação de bom senso, devendo ser evitado por quem apresente problemas cardíacos, assim como a glicose deve ser controlada para quem é diabético, as gorduras por quem tem colesterol elevado, etc.
Para o indivíduo saudável a cafeína tem benefícios, particularmente para quem pratica exercícios físicos, pois ela potencializa a queima de gordura, melhora a tolerância aos exercícios prolongados e melhora a ”qualidade do treino” quando a disposição física não ajuda.
Créditos: WSCOM
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