O laboratório francês Sanofi Pasteur espera começar em um ano os testes clínicos relacionados à vacina contra o zika vírus. A expectativa é de que o produto esteja pronto em três anos, segundo o diretor-geral da empresa, Olivier Brandicourt. A companhia quer reduzir os prazos habituais, aproveitando as tecnologias e a estrutura que já desenvolveu para a criação de vacina contra a dengue, a Dengvaxia.
"Pesquisamos se há uma imunidade cruzada entre os vírus, o que seria uma boa notícia", explicou Brandicourt. A Sanofi, que vem investindo milhões de euros no projeto, espera contar com a colaboração da Europa e dos Estados Unidos, uma vez que os testes podem ser onerosos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que há pelo menos 12 grupos trabalhando na elaboração de vacina. A entidade decretou emergência internacional pelos casos de microcefalia nas áreas com epidemia de zika. A relação entre as duas ainda está sendo investigada.
As autoridades de saúde afirmam que o zika está se espalhando rapidamente em toda a Colômbia e a Venezuela. As regiões da fronteira dos dois países com o Brasil podem ser os próximos focos. Até o final do ano, a Colômbia estima que terá 500 casos de microcefalia e outros 700 de síndrome de Guillain-Barré, que pode causar paralisia e morte.
Créditos: Jornal do Comercio
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