Depois da validação laboratorial, o teste foi utilizado com sucesso em amostras de sangue de mulheres do município de Itabaiana (SE), cidade com um dos maiores índices de microcefalia do País. “Com este método podemos demonstrar a especificidade da detecção do zika, superando uma deficiência séria dos sistemas sorológicos até agora disponíveis”, esclareceu o professor Luís Carlos de Souza Ferreira, vice-diretor e coordenador do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do ICB.
Segundo os pesquisadores, a partir do diagnóstico obtido com o novo teste será possível estipular com mais precisão o número de infecções pelo vírus zika no País e, especialmente, obter a confirmação de infecção por zika em gestantes. Os reagentes necessários para realização do teste estão em produção e serão distribuídos para centros de pesquisa e laboratórios científicos do Brasil.
O desenvolvimento da metodologia envolveu o uso de técnicas de biologia molecular e contou com o trabalho do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas, Virologia Clínica e Evolução Molecular e Bioinformática do Departamento de Microbiologia do ICB, e integrantes da Rede Zika, uma força-tarefa de pesquisadores paulista.Fonte: Agência Brasil
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