A Petrobras divulgou seu plano estratégico 2017-2021 em comunicado ao mercado nesta terça-feira (20), afirmando que a carteira de investimentos do Plano prioriza projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil, com ênfase em águas profundas.
Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e à projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural. Os investimentos totais foram reduzidos em 25% quando comparados à última revisão do Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, divulgada em janeiro de 2016, passando de US$ 98 bilhões para US$ 74 bilhões.
Dos investimentos da área de Exploração & Produção (US$ 60,6 bilhões), 76% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 13% para suporte operacional. Já na área de Refino e Gás Natural serão investidos US$ 12,4 bilhões, sendo 50% destinados à continuidade operacional dos ativos e o restante a projetos relacionados ao escoamento da produção de óleo e gás.
"Além da maior eficiência na aplicação dos recursos investidos, que possibilitará a redução do volume de investimento sem grande impacto nas metas operacionais, o Plano também prevê a adoção de novas medidas para redução de custos (gastos operacionais gerenciáveis). Dentre essas ações destaca-se a implantação de novas ferramentas de gestão, como o Orçamento Base Zero (OBZ), a gestão diferenciada de contratos e de pessoal. A meta é reduzir em 18% os gastos operacionais gerenciáveis, quando comparado ao valor estimado caso nenhuma iniciativa fosse implementada", informou a companhia.
A Petrobras destacou ainda a ampliação das parcerias e desinvestimentos, disseminando a experiência bem sucedida na área de exploração e produção para as demais áreas da companhia. Estão previstos US$ 19,5 bilhões de parcerias e desinvestimentos no biênio 2017/2018. "Essas iniciativas, associadas a uma geração operacional de caixa estimada em US$ 158 bilhões, após dividendos, permitirão à Petrobras realizar seus investimentos e reduzir seu endividamento, sem necessidade de novas captações líquidas no horizonte do Plano".
A petroleira espera alcançar uma produção total de óleo e gás, no Brasil e no exterior, de 3,41 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2021, sendo 2,77 milhões de barris por dia (bpd) de óleo e líquido de gás natural (LGN) no Brasil, já considerando o novo nível de investimento, as parcerias e os desinvestimentos.
Créditos: InfoMoney
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