As centrais sindicais farão protestos e manifestações nos dias 11 e 25 de novembro para protestar contra possível perdas de direitos nas pretendidas reformas da Previdência e trabalhista, além dos efeitos da Proposta de Emenda Constituição (PEC) 241, que congela gastos da União por 20 anos. As datas foram acertadas na tarde de hoje (19), durante reunião na sede da CUT, na região central de São Paulo.
O dia 11 já vinha sendo discutido na CUT como uma data nacional de mobilização e paralisações. Na próxima sexta-feira (21), haverá um plenária do setor de transporte, envolvendo todas as centrais, para discutir possíveis ações. A reunião será realizada na sede do Dieese, também em São Paulo.
Os sindicalistas também se concentrarão na próxima (24) em Brasília, para acompanhar a possível votação em segundo turno da PEC 241. Eles também se posicionam contra medidas como ampliação da terceirização e a proposta de prevalência do negociado sobre a legislação trabalhista.
Até agora, os dirigentes não falam em greve geral, mas em um calendário de mobilização, principalmente com assembleias no locais de trabalho. "Tudo para fortalecer uma ação mais nacional. Essas atividades podem desencadear, lá na frente, em uma reação como uma greve geral", diz o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
"O dia 11 de novembro será uma data importante com uma grande mobilização. Paralisaremos vários setores. Um recado claro para a gestão sem voto de Michel Temer, que desde que tomou de assalto o Palácio do Planalto tem empreendido uma verdadeira devassa nos direitos sociais e trabalhistas conquistas pela classe trabalhadora", afirmou o presidente da CTB em São Paulo, Onofre Gonçalves de Jesus.
Os dirigentes discutem a possibilidade de organizar um encontro no primeiro semestre do ano que vem, nos moldes da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat). Realizada originalmente nos anos 1980, a Conclat teve uma reedição em 2010, no estádio do Pacaembu, em São Paulo.
Créditos: Rede Brasil Atual
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