Durante ato que reuniu milhares de servidores públicos do estado do Rio de Janeiro ontem (16), em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, dois policiais militares do batalhão de choque negaram ordens do comando e se retiraram do local em protesto. No momento, os policiais estão cumprindo prisão administrativa pela insubordinação. A atitude resultou em uma diminuição do confronto entre a PM e manifestantes.
Mesmo assim, o conflito foi inevitável. Desde a madrugada, o Palácio Tiradentes, sede da Casa, estava cercado por grades de proteção, que foram derrubadas pelos servidores, muitos deles, inclusive, do setor de Segurança Pública. Os presentes rechaçam o pacote de medidas de austeridade anunciado pelo governo de Fernando Pezão (PMDB).
O ato ainda registrou conflito entre os próprios manifestantes, quando do alto de um carro de som, policiais e bombeiros discursavam com uma bandeira carregando os dizeres “Intervenção militar já” e começaram a chegar manifestantes de centrais sindicais e partidos de esquerda. Um manifestante intervencionista chegou a utilizar spray de pimenta contra o grupo de oposicionista. De acordo com informações, o homem seria um policial aposentado.
A Assembleia começou a debater hoje as propostas anunciadas pelo governo. Estão presentes no pacote 21 projetos de lei que incluem a extinção de programas sociais, aumento de impostos, cortes de gastos e elevação da contribuição previdenciária dos servidores públicos do estado, item que deve ser discutido na sessão de amanhã.
De acordo com o presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), a votação deve ser agendada para alguma data a partir de 6 de dezembro.
Créditos: Rede Brasil Atual
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