O volume do setor de serviços do Brasil cresceu 1,0 por cento em relação a março e teve queda de 5,6 por cento na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (14). Leia mais sobre o assunto na matéria do IBGE:
Por atividade, o segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou crescimento de 1,0% (série com ajuste); os segmentos de Serviços prestados às famílias e Serviços profissionais, administrativos e complementares não apresentaram crescimento (0,0%) e os segmentos de Serviços de informação e comunicação e Outros Serviços registraram quedas de 0,2% e 5,8%, respectivamente. O agregado especial das Atividades turísticas apresentou recuo de 2,0% na comparação com o mês imediatamente anterior.
A receita nominal em abril registrou variação positiva de 0,5% em relação a março (série com ajuste) e na comparação com mesmo mês do ano anterior (sem ajuste sazonal) ficou em -0,4%. A taxa acumulada no ano ficou em 0,6% e, em 12 meses, 0,0%. A publicação completa da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo IBGE pode ser acessada aqui.
Na análise dos resultados por atividades em relação a abril de 2016 (sem ajuste sazonal), observa-se que todos os segmentos registraram variações negativas de volume, a saber: Outros serviços (-16,4%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-11,4%); Serviços prestados às famílias (-3,5%); Serviços de informação e comunicação (-2,2%) e Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-1,5%). O agregado especial das Atividades turísticas registrou recuo de 6,4% frente a abril de 2016. Nos quatro primeiros meses do ano, os resultados acumulados apontam as maiores quedas para os segmentos de Outros serviços (-11,3%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (-9,9%). Dos resultados acumulados em 12 meses, o segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registra a maior queda, com -6,7%, seguido dos Serviços profissionais, administrativos e complementares, com -6,6%. Nesse contexto, destacam-se os Serviços técnico-profissionais, que vêm apresentando expressivos recuos, devido à baixa demanda por parte do setor industrial e dos governos.
Em termos de composição da taxa global de volume, sem ajuste sazonal, as contribuições dos segmentos foram as seguintes: Serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,7 p.p.); Outros serviços (-1,2 p.p.); Serviços de informação e comunicação (-0,8 p.p.); Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-0,6 p.p.) e Serviços prestados às famílias (-0,3 p.p.).
Os resultados regionais do setor de serviços em abril, com ajuste sazonal, mostram que as maiores variações positivas de volume, em relação a março, foram registradas no Paraná (2,4%), Rio Grande do Sul (2,2%) e São Paulo (2,0%). As maiores variações negativas foram observadas no Rio Grande do Norte (-6,6%), Rondônia (-6,0%) e Alagoas (-4,6%).
Quanto aos resultados sem ajuste sazonal, na comparação com igual mês do ano anterior, Paraná não registrou variação (0,0%) e as demais Unidades da Federação registraram variações negativas, sendo que as maiores foram registradas em Roraima e Amapá (ambas com -16,8%), Rondônia (-16,2%) e Mato Grosso do Sul (-13,4%).
Para as Unidades da Federação, analisando-se os resultados de volume, na série com ajuste sazonal, das Atividades turísticas, as variações positivas ocorreram no Distrito Federal (4,4%), São Paulo (1,9%) e Pernambuco (0,8%). As variações negativas foram registradas no Espírito Santo (-12,6%), Minas Gerais (-5,5%), Bahia (-5,3%), Ceará (-5,0%), Rio de Janeiro (-3,6%), Rio Grande do Sul (-2,8%), Goiás (-1,6%), Paraná (-1,2%) e Santa Catarina (-0,4%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior sem ajuste sazonal, as variações positivas foram as seguintes: Goiás (12,5%), Santa Catarina (11,3%), Pernambuco (3,7%) e Paraná (2,3%). As variações negativas foram: Espírito Santo (-22,5%), Distrito Federal (-21,2%), Rio de Janeiro (-20,4%), Rio Grande do Sul (-4,4%), São Paulo (-3,8%), Minas Gerais (-3,7%), Ceará (-3,4%) e Bahia (-0,8%).
Créditos: Brasil 247
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