O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais deu ganho de causa para o Banco Santander, no último dia 20 de junho, no valor de R$ 338 milhões, acerca de cobranças de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
O Santander alegou que as broncas foram “herdadas” pela instituição financeira após a aquisição do ABN AMRO. Tratava-se da amortização de ágio.
Nunca é demais recordar que a mesma mãe, isto é, o Carf, somente numa canetada, livrou o Itaú de pagar R$ 25 bilhões. A dívida perdoada em abril deste ano também era a respeito de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) na fusão com o Unibanco.
Num país sério, ‘no mínimo’, os conselheiros do Carf teriam sido sumariamente destituídos. Mas não vem ao caso em tempos de Michel Temer e de golpe de Estado.
Se por um lado o Carf comporta-se como uma mãe para os banqueiros, por outro, enjeita os trabalhadores retirando-lhes direitos e a dignidade por meio da reforma trabalhista. Fonte Brasil 247.
Créditos: WSCOM
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